sábado, 25 de julho de 2009

Tempo


Oh tempo, se és mesmo amigo meu
Diga-me quando poderei embebedar-me
Em tuas dádivas?
As vezes chego até duvidar
De que és amigo meu!

Oh tempo!
Se és tu quem tem o poder
De tudo fazer
Por que não te adiantas
Em vir ao meu socorro?

Tu com seus dons
De as feridas apagar
As magoas perdoar
Ao passado retornar
Por quanto terei que te esperar?

Oh tempo!
Tu que és amigo meu,
Se de fato o é,
Passe bem ligeiro
E traga o meu amor arteiro!

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Ricos foram os meus dias junto a ti
Agora, desse jeito
Precária tornou-se minha existência
Hoje, amanhã e sempre
Amar-te será minha meta
Enquanto houver luz, vida na terra
Lembrarei de ti com carinho
com todo o meu amor puro e sincero

8 comentários:

Ernesto Ulysses disse...

Belíssimas palavras, técnica na escrita e poética expressão do coração.

Ernesto Ulysses disse...

"Amor correspondido" e "Tempo" são verdadeiras obras de arte.

Unknown disse...

Parabéns Karina,linda a sua poesia!

Camilíssima Furtado disse...

Boa temática, o tempo, senhor dos mistérios. Somente o tempo tem o poder de apagar ou trazer à tona algo que nos marcou. E que chance bela têm os escritores, de eternizar um sentimento. Que seja eterna a poesia! Bjs!

k@ disse...

Ninguém descobriu o segredo do meu último poeminha...Quem descobrir ganha um bombom!! rsrsrs

Camilíssima Furtado disse...

Ai, ai, ai... curiosidade danada...

Lohan disse...

Vá saber, não é Karina?? rs
Esse blog ainda ''causará'' um casamento... hehe
Bjs, lindo poema, como sempre, vindo diretamente da sua alma!

Djanira Luz disse...

Amei conhecer esse seu lado literário, Karina querida! E que bela inspiração! Parabéns! Beijos