sábado, 21 de novembro de 2009

Amar




Quão medíocre é a vida quando nos ensina
Que devemos viver para amar ...
Pois aí há uma contradição,
Pois nem todos aprendem esta lição,
Do amor sem condição,
Que deixa partido o nosso coração.

É preferível tudo, menos a dor de amar,
Quero correr, sorrir, dançar,
Quero não ser de ninguém,
Antes que se faça sofrer com desdém.

Quero ser de todo mundo,
E possuir todos,
Do que me prender a um, em vão.
Amar, amar e amar,
É o mandamento da vida.
Mas, saibamos amar,
Pra não o fazer em demasia.
E começar com histeria,
Na louca magia, na utopia,
De que um dia pertenceremos
A uma pessoa vadia.

3 comentários:

Eduardo Trindade disse...

Pobre Karina, teu belo poema ficou aqui perdido entre tantas discussões "carrancudas" (nada contra as discussões, mas o poema parece tão sozinho no meio delas)!
Não importa: o amor, em suas diferentes formas, sempre terá voz. E que seja uma voz marcante como a destes versos...
Abraços!

Andréa Amaral disse...

Karina, senti sua falta. Por onde tens andado?
Ame muito querida.
A vida é válida quando amamos. Sem tesão não há solução; sem amor, não há condição de ultrapassarmos nossos preconceitos e nossa tendência ao tédio. Beijos.

Lohan Lage Pignone disse...

Karina, tadinha! rs
O Edu ta certo! Ontem mesmo pensei nisso. Mas quero dizer que sua meiguice abrandou os animos no Autores. Soh mesmo o amor, rs.
Bjao!