segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O homem que queria ser outro - Parte 12 - Confiança



Ariano está almoçando com Julia em um restaurante quando seu celular toca. Ele apeia os talheres.


-Só um instante, Julia.


Ele atende.


-Pronto?


-Oi Ariano, é a Ana...


-Oi Ana Lucia, como você ta?


-Com saudades do menino mais ausente daquela faculdade. E você? Ta melhor?


-To sim, por enquanto. Não imagina como anda minha vida ultimamente...


-Eu imagino sim. Estou sabendo do que aconteceu. – Disse, com a voz trêmula.


-Você se refere a...


-Isso, à morte do Adalberto. Não posso contar como estou a par de tudo... Olha, eu to muito preocupada.


-Preocupada... Por que?


-O que você acha, Ariano? Você acha que o Euclides pode ser o culpado disso tudo?


Ariano balbucia. Julia repara em seu devaneio.


-O que foi, Ari? – Ela pergunta.


-Ana, eu... Eu não sei. Não posso dizer nada, afinal, não há provas ainda. Mas que ele está meio encrencando, ele está.


-Eu sei... Eu não consigo falar com ele, você sabe onde ele está?


-Ele... Ele levou uma baita surra do pai dele hoje. Foi levado pro Miguel Couto, todo machucado. Eu não pude acompanhá-lo, mas um colega nosso do jornal foi, e disse que ele está melhor, mas precisa ficar sob observação até amanhã.


-Surra do pai?! Que absurdo!
-É, as coisas não andam mesmo boas pra ele.


-Nossa... Está bem, eu... Eu preciso desligar agora. Fica com Deus, vê se dá notícia.


-Ah, já ia me esquecendo! Amanhã por volta das sete da noite haverá um jantar na minha casa, é meu aniversário. Eu não queria, mas minha mãe insistiu em fazer, enfim... Você já sabe aonde eu moro, não sabe?


-Sei, tenho seu endereço. Nossa, obrigada pelo convite, amigo. Eu irei com certeza.


-Leve seu filho para eu conhecê-lo! Chame seu marido também, estão todos convidados.


-Meu marido... Ah, meu marido provavelmente não irá, mas eu levo meu molecão sim. Obrigada. Então, até amanhã, querido. Se cuida.


-Pode deixar. Beijos, até.


Ariano desliga.


-Amiga da faculdade? – Indaga Julia, com todo seu ar peculiar de jornalista curiosa.


-É, a Ana Lucia estuda comigo.


-O que ela dizia do Euclides?


-Eu não entendi muito bem, ela parecia meio nervosa. Disse que sabe de tudo, e que não podia me dizer como ela soube... Perguntou o que eu achava do Euclides...


-Cuidado, Ariano. Ela e o Euclides podem ser um complô. Ele pode estar usando essa mulher pra arrancar de você sua opinião a respeito dele.


-Não, não... Duvido que seja isso. Ela não se prestaria a esse papel. Ela gosta muito de nós dois.


-Quem não ia gostar dos garotos mais inteligentes da turma...


Ariano sorriu ao perceber a insinuação de Julia.


-Do que ta rindo? Eu mandaria recadinho ilustrado todo santo dia pra vocês pelo Orkut. Amizade por interesse é o que mais se vê em faculdade. Fique esperto.


-Ninguém escapa das suas garras. – Ri.


-Ainda bem que sabe disso.


Aos risos, os dois prosseguem em suas refeições.


Era cinco da tarde quando Ana Lucia chega ao hospital Miguel Couto. Ela pergunta por Euclides na recepção, e logo é encaminhada por uma enfermeira. Ao ter acesso ao quarto de Euclides, Ana Lucia agradece à enfermeira, que se retira.


-Ana Lucia? – Espanta-se Euclides, encerrado em sua cama hospitalar, mal podendo se mover.


-Oi, querido...


Ela se aproxima. De perto, pôde ver o “estrago”. O rosto de Euclides estava inchado, marcado por três curativos; os lábios cortados.


-Como veio parar aqui, como...?


-O Ariano me contou. Eu fui visitar o Ariano quando ele esteve internado, e... Não seria justo eu não vir te visitar também.


-Se não fosse isso, não viria?


-Ah, deixe de bobagem! – Ela ri – O que fizeram com você?


-Meu pai... Ele vai pagar caro por isso.


-Não, não pense em vingança. Quando um pai chega a esse ponto... É porque ele tem motivos para isso.


-Nenhum motivo justifica essa violência.


-Por que então?


Euclides hesita. Respira fundo, e geme de dor.


-Nossa, meu corpo está todo dolorido... Que merda! E que bafo de álcool é esse...


Ana se afasta, dá meia volta, envergonhada.


-Me desculpe, eu... Eu bebi um pouco antes vir pra cá.


-Não precisa se afastar, pode vir.


Ela volta, cabisbaixa.


-Eu saí de casa, nós discutimos... Minha avó morreu, tudo desabou de repente. Ele só quis descontar toda essa raiva em mim.


-Minha nossa... Que covardia. Mas... Fora isso, ta tudo bem?


-Como assim? O que quer dizer com “fora isso”?


-Nada, ué. Não quero dizer nada.


Euclides suspeita de que Ana Lucia esteja a par do assunto que o envolve com a polícia.


-Está tudo certo. Não tenho mais nada a temer.


Ana Lucia prefere não dar confins ao interrogatório.


-Espero que esteja melhor amanhã para o aniversário do Ariano.


-Haverá festa?


-Ele não te disse nada?


-Não...


-Um jantar na casa dele, por volta das sete, ele disse. Mas não esquente a cabeça. Com certeza ele ainda vem te visitar hoje, e aproveita pra te falar.


-Claro... – Diz Euclides, pensativo – Ele não deixaria de me chamar. Jamais.


Ana Lucia põe a mão no estômago, a um esgar.


-O que houve?


-Nada, só um enjôo... Eu vou ao toalete, volto já.


Ela sai do quarto às pressas. Ao encostar a porta, ela vê, vindo à sua direita no corredor, um homem, conversando com uma enfermeira. Desesperada, ela retorna para o quarto, antes que pudesse ser vista.


-Euclides, eu... Eu preciso me esconder aqui, vem um homem pra cá, ele não pode saber que estou aqui, pelo amor de Deus.


-Ei, calma, que homem é esse?


-Você saberá. Ai, aonde...? – Oscilando pelo quarto.


-Entre debaixo da cama, rápido!


Ana Lucia se deita no chão e entra sob a cama, encolhendo-se por lá.


A enfermeira entra novamente no quarto de Euclides.


-Temos mais uma visita, senhor.


O delegado Régis pede licença e entra no quarto de Euclides.


-A senhora que aqui estava já saiu? – Indagou a enfermeira.


-Sim, ela... Ela foi agora mesmo. – Mentiu Euclides.


-Ah sim... Por favor, cinco minutos.


-Serei breve, obrigado. – Diz o delegado.


A enfermeira fecha a porta.


-Como vai, senhor Euclides dos Santos?


Euclides se apavora com a presença do delegado. “Preciso me acalmar, inverter esse jogo... Afinal, eu sou a vítima do momento”, ele pensa.


-No estado que pode ver, seria muita hipocrisia minha dizer que estou bem.


-Claro.


O delegado se aproxima da cama, olhando fixo para Euclides.


-A mão do seu papai é bem pesada, pelo que parece.


-Aquele sacana já foi na delegacia, é? O que ele disse a meu respeito?


-Ele não deu queixa para mim, mas já estou sabendo de todos os detalhes... Sua situação vai de mal a pior, rapaz. Em quantas confusões você andou se metendo nos últimos dias?


-Eu não me envolvo em confusões, delegado. As pessoas me envolvem. Elas tem inveja de mim, sempre arrumam um jeito de me fragilizarem... Nossa... Aquele homem, o qual não considero mais como pai... Olha o que ele fez comigo!


-Ele estava furioso...


-Isso não justifica! E quer saber? Eu sei muito bem dos meus direitos. Vou processá-lo por lesão corporal.


-Isso já está sendo analisado. Ele diz não se importar em ter que se prestar a serviços comunitários pelo o que fez a você. Porém, ele exige que a justiça seja feita, e que você pague pela morte da sua avó, dona Hilda dos Santos.


Ana Lucia leva a mão à boca, perplexa.


-Ele está se firmando em que pra dizer isso? Que barbaridade, delegado! Exijo que prove o que está dizendo, ou então ele será processado por calúnia também!


-Acalme-se. As testemunhas virão. Tudo será investigado como se deve. E, se você não tem nada a temer... Não porque ficar nervoso, não acha?


-Eu não estou nervoso.


Faz-se uma pausa. O delegado caminha em torno da cama, observando o paciente. Sob a cama, Ana vê seus pés deslizarem marotos pelo chão. Aqueles sapatos pretos, tão bem engraxados...


-Você agora é um ponto em comum em duas investigações. Estariam interligados os crimes? Não sei. Tudo ainda não passa de um quebra-cabeça desmontado, esparramado pelo chão... Mas eu hei de construí-lo aos poucos. Como você se encontra impossibilitado fisicamente, não iremos forçá-lo a depor neste fim de semana. Segunda-feira, às três da tarde.


-Sobre qual caso irei depor?


-Primeiramente, sobre o caso Adalberto Rangel. Depois marcaremos um novo depoimento.


-Todos querem acabar comigo... Mas eu provarei minha inocência.


-Provas! É o que mais preciso, afinal. Agora preciso ir. Ponha bastante gelo nesse rostinho lindo que papai e mamãe fizeram. Segunda-feira, não se esqueça.


-Sou pontual em meus encontros. Estarei lá na hora correta.


-Ótimo.


Régis o observa durante alguns segundos, como quem analisa um animal minuciosamente. Euclides não se intimidou em nenhum instante.


O delegado se retira. Ana Lucia sai do seu esconderijo, tossindo. Ela se levanta, com a mão no peito, respirando com dificuldade. Ela e Euclides se entreolham, buscando palavras para se justificarem um ao outro.


-O que foi isso que eu ouvi, Euclides?


-Por que se escondeu?


Ana Lucia vê naufragar sua chance de despistar Euclides. Ele não sossegaria enquanto ela não lhe contasse a verdade.


-Eu me escondi porque... Porque o Régis é meu marido.


Euclides se assusta com aquela revelação.


-Ele ficaria muito bravo comigo se me visse aqui, ao lado de um suspeito de homicídio. Um suspeito de homicídio duplo.


Agora, era Ana Lucia quem dominava a situação.


-Eu não matei ninguém.


-Me desculpe por dizer isso, meu amigo... Mas você ainda não provou sua inocência.


-Não acredita em mim, Ana Lucia? Até você?


-Entenda minha situação, eu... Eu sou casada com o homem que está investigando você. Eu acabo me deixando levar, e... E não posso confiar de cara nas pessoas.


-Eu desconsidero sua amizade de agora em diante, Ana.


-Não, não fa...


-Acabou! Que amiga é essa que não nutre uma confiança pelo amigo? Nas horas mais difíceis tira o seu da reta! Eu não quero ser amigo de uma pessoa que tem medo de mim.


-Eu não tenho medo de ninguém. – Diz, com segurança.


-Com a cara cheia de bebida, realmente... Fica difícil ter medo de alguma coisa.


-Olha como você fala comigo, seu moleque! – Grita, apontando o dedo para Euclides.


-Se acha tão mais velha que eu pra me chamar de moleque? Quem é você? Uma burra velha que não sabe viver sem o álcool sagrado de cada dia. Desde que te conheci eu noto seu comportamento. Você é uma alcoólatra. Todos os seus programas envolvem bebida. É assim que você deseja que seu filho seja como eu ou o Ariano? Imagine seu filho quando crescer, e descobrir o passado de sua mãe. A mulher que o amamentou... Nossa, é duro isso. Portanto, Ana Lucia, cuide de você antes que seja tarde!


-Cuide é de você! Eu sou alcoólatra, sou! – Confessa, batendo no peito – Mas nunca em minha vida fui acusada de um crime! Euclides, eu não esperava isso de você, não mesmo...


-Muito menos eu esperava essa desconfiança de você.


-Adeus, Euclides. Que você tenha uma boa recuperação e... Uma boa sorte.


Ana Lucia sai do quarto, com uma das mãos cobrindo sua boca. Estava segurando o choro. Ao mesmo tempo, se sentia muito enjoada também. Maldita bebida... Maldito vício. Foi ao toalete e vomitou tudo que seu estômago recebera durante o dia. Vomitava e chorava.


-Meu Deus, me livra desse mal... Meu Deus... Arrgh!


Após se recompor, ela segue para casa. Estava indisposta para ir à faculdade naquela sexta-feira.


Ariano estava a caminho da faculdade quando decidiu fazer uma visita à Lia Neide. Ela o recebe.


-Oi, Ariano, que surpresa.


-Oi, Lia.


Era bater os olhos naquela figura esplendorosa e todo seu universo render suas infinidades aos cuidados dela.


-Entre.


Ariano entra, um pouco tímido. Era a segunda vez que entrava na casa de Lia. Os últimos acontecimentos, mal ou bem, estavam sendo propícios para que ambos se encontrassem mais, estreitando seus laços de afeto.


-Senta.


Os dois se sentam, lado a lado, no mesmo sofá.


-Sua mãe...


-Está no banho.


-Seu rosto... Seus olhos... Você ta muito abatida, Lia.


Lia abaixou a cabeça, reclusa.


-Lia, não entregue os pontos. Sei que é muito difícil, mas...


-Eu o amava.


O coração de Ariano deu um salto.


-Eu não dei chance ao amor que eu sentia... Eu não sabia ao certo se era amor, mas também não procurei me dar a chance de descobrir, de mergulhar fundo.


-Ele se foi, Lia. Você está aqui.


-Eu não sei se vou suportar tamanha dor...


-O tempo vai curar toda sua dor. O tempo lhe trará novas oportunidades de ser feliz.


Ariano pega nas mãos de Lia, que prende o choro.


-Eu não vou chorar de novo. Hoje o dia foi muito difícil.


-O que houve?


-Pensei que seu pai tivesse contado a você.


-Não o vi ainda... Me diz, alguma coisa com o Euclides?


-Não. Ontem eu recebi uma ameaça de morte do Vitor, aquele que acertou um soco em você no enterro.


-Então hoje você o denunciou, não denunciou?!


-Claro... Eu fui com seu pai à delegacia. Até para sair de casa, Ariano... Até isso ficou complicado na minha vida.


-A polícia vai dar uma prensa nele, você vai ver. Ele não vai te perturbar mais.


-Tenho medo. Não quero morrer por um crime que não cometi.


-Você não vai morrer. Eu prometo que... Enquanto eu estiver do seu lado, como amigo – Lembra, com um nó na garganta – Eu vou proteger você. Farei todo o possível para que nada de mal te aconteça. Eu prometo.


Ele segura mais forte nas mãos de Lia. Ela esboça um sorriso e o abraça, dando um beijo em seu rosto.


-Obrigada, meu anjo da guarda.


-Agora, mudando de assunto... Amanhã será meu aniversário. Faço vinte anos.


-Nossa, nem parece! – Sorri Lia


-Mas o meu presente eu acabo de receber antecipado. O seu sorriso que eu amo tanto.


Ela inclina a cabeça, enrubescida. Os olhos sempre fugidios...


-Quero que vá amanha lá em casa. Nem que eu venha te buscar.


-É perigoso sair de casa agora, Ariano...


-Não. Faço questão da sua presença. Será uma coisa simples, mas... Ficará tudo chato e sem graça se você não comparecer.


-Eu não to legal pra festa agora... Olha, eu tô um caco.


-Por isso mesmo que deve ir. Ficar fechada, enclausurada em si mesma, é bem pior. Você pode entrar em depressão.


-Nem me fale... Está bem, eu vou pensar... Prometo que vou pensar.


-E sobre o Euclides? A Julia te contou?


-Sim... Ele recebeu uma boa surra. Bem feito.


-Coitado...


-Coitado? Está com pena dele?


-Não é isso... Não tem nada certo ainda, Lia.


-Não acredito que disse isso! Ariano, em quem você acredita? Em mim ou no Euclides?


Ariano busca o olhar de Lia e responde:


-Eu acredito em você, Lia. Porque eu te amo.


-Ariano... Você ainda está balançado, eu sinto isso.


-Se eu tivesse que escolher, eu escolheria você.


-Ta, eu não quero te colocar mais contra o muro.


-Não, ta tudo bem.


Eles fazem uma pausa. Ariano solta as mãos de Lia.


-É verdade mesmo que ele flertava com você?


Lia faz que sim com a cabeça.


-Ele nunca me disse nada... Eu sempre me abri com ele, confiei nele... Ele podia ter me contado que também estava apaixonado por você. E você?


-O que?


-Você correspondia a... A ele? – Pergunta, um pouco temeroso pela reação dela.


-Não, claro que não! Eu nunca dei margem a ninguém nesse período de tempo, Ariano. Depois da morte do meu pai e da separação eu... Eu me tornei uma pessoa seca, árida. O Euclides sempre foi muito gentil comigo... Não posso reclamar de nada em relação a isso. Ele me chamou pra sair uma vez, fez até poesia pra mim!


-Fez poesia? Mas... O Euclides nunca foi de escrever poesia, ele me dizia isso.


-Você conhece a poesia que ele fez pra mim. Se chama “Donde”.


Ariano dá um pulo do sofá, como se tivesse recebido um choque.


-Repita isso...


-O que foi?


-A poesia se chamava “Donde”? Meu Deus! Claro que eu a conheço! Fui eu quem escreveu essa poesia!


Ariano começa a oscilar pela sala, nervoso.


-Ariano, calma! Como assim você escreveu?


-Eu te enviei essa poesia por e-mail, não se lembra?


-Sim, mas ele disse que você tinha pedido a ele pra enviar essa poesia pra mim como se fosse sua, mas que na verdade, era de autoria dele. Antes de você enviar por e-mail, ele já tinha me dado uma cópia dela!


Ariano logo deduz o que aconteceu.


-Ele calculou tudo! Ele pediu que eu enviasse pra ele, e... Claro, ele simplesmente imprimiu e te entregou como se fosse dele!


-Jesus, ele foi capaz dessa mediocridade!


-Depois ele ficou sabendo que eu ia enviá-la pra você e, desesperado, precisou inventar que eu tinha copiado a poesia dele. É isso!


Ariano e Lia ficam se olhando, embasbacados. Ele se senta novamente, tentando se acalmar.


-Ariano... Será que isso reforça a idéia de que o Euclides não presta?


-Ele vai pagar por isso!


-Não vá cometer nenhuma besteira por conta disso! Isso não é nada perto do que ele pode ter feito... Além do mais, você não pode demonstrar raiva pra ele. Precisa continuar fingindo. Se ele descobrir que você sabe de tudo, poderá fazer algo contra você. Se esqueceu do que seu pai disse? Psicopatas são capazes de tudo quando estão acuados.


-Eu não sei se vou conseguir manter a minha serenidade perto dele...


-Ele não irá ao aniversário amanhã, irá?


-Não! Claro que não! Confesso que até pensei em chamá-lo, mas... Depois dessa... Não, eu não posso ver esse cara na minha frente. Eu não sei como vou reagir se ver o Euclides na minha frente.


E agora? Qual será a reação de Ariano ao encontrar seu infiel amigo Euclides?


O fim está cada vez mais próximo... O embate final... Aguardem.

CONTINUA NESSA SEMANA...

3 comentários:

Andréa Amaral disse...

Estou roendo as unhas de ansiedade por este final que nunca chegaaaaa!!!!!!!
Desmascara esse almofadinha logo, Ariano!

Ivelise Zanim disse...

Eiclides está cada vez mais enroscado em suas mentiras/crimes/falsidade....Mas ao mesmo tempo é muito ardiloso.../Vamos ver o q acontecerá a esse vilào.../ abs

Lohan disse...

Ta acabando, minha gente...rs