sábado, 27 de fevereiro de 2010

A Volta




Numa madrugada gélida,
As ruas com pavorosos assombros
A cada passo, caminho para o deserto.
Arrepios, medos, incertezas, encontro a cada esquina
Ao deparar-me com o desconhecido,
Que vaga também,
Paro,
Com um estranho sentimento,
Não consigo reagir.
A inércia, toma conta de mim,
Sigo,
Permaneço,
Inebrio-me com a luz, tão distante,
Da lua que me persegue.
Nesse labirinto fantasmagórico,
Me perco,
Nele existem pedras, paralelepípedos soltos,
Está tudo fora do lugar.
Diante dessa bagunça tropecei,
Mais a frente outras maiores que aquela,
A cada passo uma mágica maior,
Tanto andei,
Em demasia me amedrontei,
Agora,
Manhã já é,
Apenas respiro e
Sorrio aliviada.

Um comentário:

Lohan Lage Pignone disse...

Nada como um novo alvorecer para trazer o alívio da vida, do nascer de uma nova vida, a cada dia.
Bjs, Karina, q bom q voltou! O título expressou bem, rs!