segunda-feira, 21 de junho de 2010

A Copa da Vida





Precisava sair, respirar,
Observar pôr as coisas no lugar.
Parei numa arquibancada,
Vieram as inquietudes e questionamentos.
Na necessidade de analisar meu time,
Não parava de observar meu adversário.
No primeiro momento em meios a chutes, tropeços,
Faltas são cometidas, e tudo vem pro chão...
Nada disso acontece em vão,
Uma advertência, um cartão vermelho,
É sinal de que precisamos ir pro banco reserva,
Reparar nossas faltas e não mais cometê-las.
Aí está o segundo tempo,
A nova chance, dar à nossa partida um novo sentido,
reorganizar o que chacoalha desordenadamente em nós.
Sempre é tempo de dar a nós um acréscimo no final.
Seguir adiante, avante!
A nossa bandeira, nós a fazemos,
E no peito não devemos inibí-la,
É o que somos.
Somos o nosso orgulho, somos tudo isso que somos,
Com o nosso jeitinho abrasileirado,
Ou qualquer outro que seja, isso não importa,
Porque somos assim!

4 comentários:

Anônimo disse...

Sensacional... Um texto super criativo, bem de acordo com o atual momento e principalmente com as questões com as quais nos deparamos no dia-a-dia... Forte abraço! Parabéns...

Lohan Lage Pignone disse...

Karina, vc soube aliar mto bem a sua subjetividade lírica a Copa do Mundo! Cada dia fazemos os jogos das nossas vidas.
Bjão!

Armando disse...

Parabéns Karina! Utilizou com maestria a ferramenta do simbolismo poético. E com clareza decodificou seu pensamento trazendo com relevo empatia com o pensamento global. bjs

k@ disse...

Ai geente! Fiquei lisonjeada! Não mereço tanto assim não!

Mas, mesmo assim, agradeço de coração a cada um de vocês!