segunda-feira, 28 de junho de 2010

Sua vida em mim...

O que contam seus traços, seus gestos, seus medos?
Que revelam segredos e histórias, enfim?
Que dizem seus olhos quando se olham profundo em mim?

Contam fatos que agora posso sentir...
Fazem-me presença na ausência que eu não escolhi...
Dão espaços para a imensa ternura que eu sinto (e que eu sempre senti)...

Às vezes os tempos roubados nos são devolvidos...
E o amor, em silêncio, vai aos poucos florescendo...
Só para ver a sua vida (linda, linda) renascendo...

2 comentários:

Carla Zeglio disse...

Lindo, lindo.
Suave apesar da dureza da verdade.
Um beijo

Andréa Amaral disse...

Que soneto mais delicado. Você está se revelando a cada dia minha Cacarina, suave melodia de amor.