sábado, 30 de outubro de 2010

Psicroestesia noturna

Perdido numa floresta estou
Não sei para onde ir...
...mas por instinto vou
Mesmo sem ter um caminho para seguir

Chego a uma clareira imensa
O vento parece me cortar
A sensação de frio é intensa
As sílfides não param de soprar

Deito-me sobre a vegetação e fico encolhido
O mundo dos sonhos me chama
Não tenho ao menos uma coberta

O sopro das sílfides faz meu sono ser sofrido
Até o momento em que acordo já em minha cama...
...e percebo que havia esquecido a janela aberta

4 comentários:

Gilvania Duarte disse...

Incrivel seu poema, a riqueza de detalhes e a forma de descrição. parabens!

Lohan Lage Pignone disse...

Edson, isso acontece muitas vezes comigo. Quando algum evento ocorre em tempo real enquanto durmo, eu ''o vejo'' em sonho, o totalizo como sonho.

Tem vezes que não sei se sonhei, ou se foi verdade...rs.

O título caiu muito bem, uma bela analogia.

Abraços!

k@ disse...

olá, gostei muito do seu poema, eu também tenho escrito muito sobre esses labiritinhos, q nos vemos sensiveis, sozinhos, em busca de um norteamento...

Parabéns!

Andréa Amaral disse...

Você é do cara...(?)!!!