segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ela se foi


Deitado sobre a relva ainda orvalhada
Observo o sol nascer alaranjado
Então fecho os olhos e fico me recordando
Dos momentos que vivi ao lado de minha amada

Os raios do sol ao tocarem meu corpo
Assemelham-se aos afagos de tão leves mãos
Foi bom enquanto a tive em meus braços
São lembranças boas, mas que me causam sofrimento

Sofro ao encarar a dura realidade
Levanto-me e começo a caminhar sem rumo
Sinto um forte aperto no meu coração

Todos os meus esforços em nome desse amor foram em vão
Não consigo esquecê-la nem enquanto durmo
Pois durmo o amargo sono da infelicidade

2 comentários:

Lohan disse...

Edson,
Tive a impressão de seu texto ser uma espécie de soneto estrambótico; este poema faria parte de sua coletânea de poemas oníricos? Gostei!

Abraços, Lohan.

Edson Basilio disse...

Comecei a postar poemas que escrevi quando era mais novo e estava começando a escrever.