sábado, 9 de abril de 2011

O Estupro




 O plantão de Susana terminou às dez da noite. Pegou o 455 pro Méier, sentou-se em um banco individual e tentou pensar na vida. O sono burlou as regras do seu pensamento e ela cochilou, não mais que três minutos. Viu-se aprisionada em uma solidão simbólica: um assento para uma pessoa. Sentiu um calor lhe descer em forma de suor pelas têmporas, não obstante o frio da noite que invadia o ônibus através da brecha da janela de seu assento. Arrancou o jaleco e fitou os olhos “em ontem” até chegar a seu destino.
  Do ponto em que desceu em diante, seu trajeto fazia-se escuro de solidão e luz. Uma rua de galpões abandonados nos quais um dia funcionara uma fábrica e depósito de tecidos.
                 Susana carregava seu jaleco branco num ombro e, no outro, pendurava-se as alças de uma simplória bolsa preta, que contrastava com a brancura de seu traje. Seu andar era descompassado, porém calmo; mais por cansaço do que por segurança.
                O prédio em que morava ficava a poucos metros. Antes, passaria rente a um terreno baldio, com um matagal aos fundos. Ali, alguns garotos batiam suas peladas vez ou outra. Susana olhou para os lados, numa prevenção quase que automática. Foi então que à sua frente, na mesma calçada, percebeu um vulto se aproximando, surgindo do breu que ali pesava com mais intensidade. Vinha em sua direção, andando em linha reta. Pela silhueta, ocasionada pela réstia de luz dos holofotes, descobria-se a postura de um homem forte, de cabeça erguida. Susana prendeu a respiração por uns segundos e a soltou vagarosamente, ao passo que seu caminhar diminuía o ritmo. Mudar de calçada seria uma solução desastrada, ia transparecer seu medo. Não podia transparecer seu medo; durante um bom tempo de sua vida estudou modos de injeção de frieza nas veias quando necessário. Além do mais, não evitaria a perseguição, se por ventura aquele indivíduo tivesse a intenção de lhe fazer algum mal. Prosseguiu, sem pestanejar.
                O encontro era certo. Sua vida cruzaria a daquele sujeito como jamais imaginasse que fosse. Foi um instante aterrador e catártico no que o homem parou defronte de si, e, mudo, observou sua tensão e ouviu o murmúrio do desejo que seu instinto produzia.
-Por favor, me deixa passar – Ela pediu apenas por questão de formalidade.
                Ele talvez tenha esboçado um sorriso. Era um negro mais forte que o breu daquela rua. Respirou sonoramente, como quem carrega um monstro ruidoso na masmorra dos seus pulmões. Ele sabia que aquela era a primeira fala da peça teatral.
                Não havendo uma manifestação sequer do homem à sua frente, Susana tomou iniciativa e se desvencilhou, mas logo foi tomada pelo braço. Um puxão forte a colocou de volta em seu lugar.
-Me solta, seu brutamonte! Me deixe ir! Olha, você quer minha bolsa, meu relógio?... Diga logo o que quer, por favor.
-Eu não quero nada disso.
                Aquela voz estremeceu a enfermeira, que até então estava aparentemente sob controle. Sentiu mais do que temor. O além ela não soube explicar. Mas sabia que as ondas sonoras daquela voz rouca e grossa penetraram locais recônditos em seu ser.
-O que quer... Então? – Indagou, numa pausa assaz sugestiva.
-Você sabe que eu quero te comer.
                Susana arregalou os olhos. A ponderação da voz daquele homem a assustava mais do que qualquer outra circunstância daquela situação. 
-Por favor, não faça isso comigo. Eu sou casada, eu... Eu moro logo ali, eu...
-Eu não quero te machucar. Vem comigo e vamos fazer o que tem que ser feito.
-E o que tem que ser feito? Eu não vou fazer isso, chega, cara!
                Susana virou as costas e saiu a passos rápidos, retornando para a rua principal. O homem a seguia, não menos veloz. Ela engoliu o nó que se formava em sua garganta e iniciou uma corrida desajeitada. O homem, persistente, não deixou por menos, e logo a alcançou. Uns dois gritos de socorro ficaram ecoando no vazio daquela rua. O terreno baldio agora servia de palco para a violência.
                Susana debatia-se, em vão. Com a boca coberta por uma das mãos, e segura pelo outro braço, ela ia sendo arrastada pelo terreno, até às moitas mais discretas. Sua bolsa ficou pelo caminho, assim como seu jaleco.
                Ele a deitou na relva molhada pela neblina e destampou sua boca. Susana lhe desferiu uma cusparada bem nas fuças.
-Seu preto nojento, me larga, me deixa!!
                Ela tenta mordê-lo, e ele lhe acerta uma bofetada na boca.
-Se for pra gritar, que seja gemido de tesão.
                Susana tremia-se de ódio. Indefesa, ela via sua roupa sendo arrancada, peça a peça. Já de sutiã e calcinha, ela trança suas pernas e protege ao máximo o seu maior tesouro...
                Entre grunhidos, a luta prosseguia. Os olhos pretos de Susana convulsionaram-se, e a boca carnuda foi a que primeiro cedeu. O beijo teve as línguas mergulhadas nas salivas quentes e os cabelos pretos da mulher foram enrolados ao braço do homem. Enfraquecia-se pouco a pouco, a mulher, por fadiga e prazer. Os seios médios já apresentavam os mamilos enrijecidos, e a pele alva e suada permitia que as mãos negras deslizassem com facilidade até os contornos mais íntimos; a calcinha foi rasgada, em meio àquele selvagem confronto, e as virilhas já haviam sido tocadas a essa altura.
                Já com os corpos nus, primeiro ele penetrou um e dois dedos já além das virilhas... A outra mão ele levou à boca da mulher, que, por sua vez, engoliu um de seus dedos grossos e áspero com uma voracidade de quem enche a boca da carne mais suculenta de um churrasco no campo dos famigerados.
                De súbito, ela é tomada por uma revolta, e chuta o estômago do homem, que não se abate e a toma fortemente, agarrando-a pelos quadris. Ouvia-se só respiração ofegante: um roncar de motor que parecia brotar do âmago daquele homem, e um gemido quase inaudível, como que não se pudesse denunciar o prazer despertado, a mordida da maçã que desencadeia todo o pecado existente.
                Agora, sem mais, ele a penetra com força. Ela aumenta a sonoridade da sua melodia concupiscente, e agora já se ouve também a colisão dos testículos no inferior vaginal da mulher, e as coxas grossas se apertam contra o abdômen musculoso daquele negro que a sufocava de um prazer inenarrável. Era forte e veloz, era uma espécie de máquina desbravando um território que até então não tinha sido alcançado; uma máquina de centímetros avantajados, que ia de encontro a todos os pontos alfabéticos de seu interior.
                Susana agora já gritava. As pernas se arreganham ao extremo: é a plena aceitação de uma mulher.  
                Nunca sentiu tão rascante um esperma. Parecia conter estilhaços de vidro. Ele emitiu um som animalesco e afastou-se daquela mulher totalmente entregue e repleta de sêmen na vagina. Susana ficou durante uma eternidade de segundos fitando o céu que não se podia dizer estrelado, mas reluzia em pontos distantes um do outro. Estava sorrindo e nem sabia. Era talvez um sentimento desconhecido, ou que estava inacabado. Agora, completo em seu ser, ela podia nomeá-lo: vida.
-Vai me matar agora?...
-Eu devia, mas não vou. Tu é uma vadia filha da puta.
                Aquele foi o maior elogio que Susana já ouvira.
-Qual o teu nome, garanhão?
                Vestindo a camisa, o negro responde:
-Já te dei o principal. Meu nome não importa. Se abrir essa boca, eu não vou ter dificuldade de te achar te enforcar. Ta me ouvindo?
-Fica tranqüilo. Eu vou retribuir o prazer que você me deu com o meu silêncio. Meu mais perfeito silêncio – Disse, lasciva, levando o dedo indicador aos lábios.
-É casada porra nenhuma, é?
-Não viu minha aliança? – Disse, balançando o dedo reluzente.
-O anel que vale não é esse.
-Safado... – Riu-se, como uma prostituta de alto escalão.
-Vaza daqui.
                Após o ordenado, o preto saiu terreno afora. Susana ficou ali estendida no chão por mais algum tempo, sentindo a aragem noturna lhe impregnar um cheiro mais puro. Precisava chegar a casa sem os odores do sexo.
                Em estado de graça, ela retornou ao lar. O marido lá esperava, já pegando no sono, no sofá da sala. Trabalhava feito um cão durante o dia, e já a noite, mal recebia a mulher com quem estava recém casado. Foi um casamento tão ansiado por ambos, e agora se via naufragado na rotina dos motores da sobrevivência.
                Nunes era professor de escola primária, e visitava a mãe cancerosa diariamente. Tinha dias que pernoitava na casa materna, por compaixão ou saudosismo, sabe-se lá. Susana temia o arrependimento ao reclamar uma situação tão delicada; era enfermeira, sabia bem como sofria um paciente com câncer. Mas ela também desenvolvia um câncer: o tumor da resignação. Este a secava, dia a dia, e lhe tirava o prazer do riso, para não contar os mais peculiares de um casal. Calava-se, e morria-se. Nunes um dia lhe foi um presente, hoje já tão pouco presente. Mal notou a diferença no comportamento da mulher.
                Nas noites noturnas que se sucedeu após o estupro, Susana chegava à conclusão de que sempre desejou ser estuprada, mas que seus valores sempre tolhiam essa aventura sexual. Aliás, ela concluiu que toda mulher um dia sonha em ser estuprada, nem que fosse por curiosidade. De preferência, por um negro. Eles eram, inegavelmente, maiores. Em todos os sentidos. E isso, naquele momento, muito importava para a enfermeira desvirtuada. Seus vazios não poderiam ser preenchidos tão superficialmente... Queria o máximo, a explosão da alma e do gozo. Susana beirava o riso abobado ao ter com esses pensamentos libidinosos, ou melhor seria, sacanas.
                Nesses dias, em seu trajeto, ela olhava bastante para os lados e chegava a parar, entristecida, à espera da aparição assombrosa daquele homenzarrão. Andava em círculos pelo terreno baldio, feito louca de pedra. Voltava ao local do coito, e chegava a debulhar a relva nas mãos e apertá-la contra as narinas. O cheiro ali contido parecia transferi-la etereamente para sobre o corpo daquele homem, e nele cavalgar feito uma amazona bem treinada.
                Seus desvarios prolongavam-se por noites. Criou-se ali uma espécie de dependência, um vínculo absurdo com o estuprador. Certo dia demorou-se chegar a casa, e, ao chegar, foi questionada pelo Nunes, que a essa altura, apesar de sua visível palermice, já havia notado fumaça no ar.
-Tem dia que você tem chegado mais tarde, o que ta acontecendo?
-Sempre me aparece mais trabalho perto do fim do plantão, amor. É difícil, tenho que permanecer mais um tempo...
-Teve um dia que cheguei em casa já era altas horas e você me diz que tinha ido tomar um ar, nessa rua perigosa!
-Não posso? Eu não tenho medo, Nunes. Eu tenho vontades.
-Vontades... Vontade de que, posso saber?
-De muitas coisas que ultimamente não estão sendo plenamente saciadas por você, por exemplo.
                Ela lhe vira as costas e segue para o banheiro. Tranca a porta na cara do Nunes. Ele, feito babaca, fica ali a ouvir o chiado do chuveiro do banho de sua bela esposa.
-Então você não me ama mais, é isso? Fala comigo, Susana!
                Sob a água fervente do chuveiro, Susana cantarolava baixinho, indiferente às indagações do marido. Quando saiu, enrolada à toalha, ele a agarra pelos braços e diz:
-O que ta acontecendo, me diz. Eu não te satisfaço mais na cama, é isso?
-Eu te amo, meu amor. O amor é que importa, certo?
                Sonsa como ela só, segue pro quarto. O Nunes nada entende. E, enganado assim, ele permaneceria por um bom tempo. Susana já começava a perguntar pelo paradeiro de um homem negro e forte pelas redondezas. Nenhum sinal. Até que certo dia, após uma discussão com Nunes, ela vai de camisola até o terreno baldio e, lá estando, percebe que pela calçada alguém se aproximava dali.
-É você? Apareça!
                Amargurada, Susana se senta no chão, e chora. Então ele surge, do breu, e caminha até ela. Ela abre um sorriso e rapidamente seca as lágrimas, erguendo-se.
-Eu sabia que você não ia me abandonar.
O homem segurou sua mão e a conduziu para a mesma moita.
Com as pernas bem abertas, ela permite que ele faça o serviço. Descontrolada, roga para que ele vá mais fundo. Grita como nunca, e recebe tapas na cara como admoestação. Não demorou muito e chegou ao orgasmo... Abriu os olhos e mirou o céu, todo escuro. As estrelas estavam em seu olhar, dispersas. Sentiu um líquido escorrer pelas coxas, e manchar o capim. Levantou a mão de unhas pontiagudas e notou que estava molhada de um líquido viscoso, misturado a um vermelho que era sangue.
Espantada, ela se levanta, e se percebe nua. Os seios arranhados, as faces ardendo, e de sua genital um filete de sangue fazia caminho em sua perna.
-Cadê você?!... Volta!...
                Em desvario, Susana sai daquele local, e ainda nua, corre pelo terreno baldio, com uma das mãos contendo o sangue que esvaía do sexo.
                Nunes vai ter com a mulher naquele estado. Logo depois da saída da mulher, ele decidiu ir procurá-la pela rua. E ao que encontra...
-Susana!
                A enfermeira cai de joelhos. O marido corre até ela, e a abraça.
-Sua roupa, cadê sua roupa!? Que diabo de sangue é esse, meu amor? Vai, fala! – Indagava, transtornado.
                Susana olhou para o negrume do céu, abriu um sorriso quase imperceptível e, docemente, respondeu ao marido, sem tirar os olhos do negro que esteve sobre si:
-Amor... Eu fui estuprada.



               
               

15 comentários:

Unknown disse...

OH MY GOD!!! QUE ACONTECEU AO MEU ESCRITOR????AMADURECEU DEREPENTE????
OU SERIA EU QUE FIKEI MTO TEMPO SEM VER O SEU DESABROCHAR????ACHO Q FICO C/ A SEGUNGA HIPÓTESE....
Fantástico!!!Um tanto cruel....mas realístico!!!!
Congratulations friend!!! go on writting!!!! bjus,
Ivelise.

Lohan Lage Pignone disse...

Yes, Ivelise! I will!

Que nada, você sempre acompanha meus escritos! ''Baixei'' o Harold Robbins, sei lá, rs.

Obrigado mesmo pelo comentário!
Beijos, Lohan.

Andréa Amaral disse...

"Susana temia o arrependimento ao reclamar uma situação tão delicada; era enfermeira, sabia bem como sofria um paciente com câncer. Mas ela também desenvolvia um câncer: o tumor da resignação. Este a secava, dia a dia, e lhe tirava o prazer do riso, para não contar os mais peculiares de um casal. Calava-se, e morria-se. Nunes um dia lhe foi um presente, hoje já tão pouco presente."

Fodástico, Lohan! Ivelise, está certa. Seu amdurecimento é latente.
Este parágrafo foi "esculpido".Um beijo, seu tarado!kkkkk

Lohan disse...

Andréa, minha amiga!! Que surpresa boa te ver por aqui!
Valeu pelo comentário; mas que história é essa de tarado?? rsrs.

Sim, esse texto, apesar de ter sido escrito em uma madrugada, eu realmente o fiz com todo o cuidado, até devido às passagens obscenas, e mais ainda pela aura decadente que envolvia esse casal.

Temi que remetesse às pornochanchadas dos anos oitenta das telonas brasileiras, rs. Tentei imprimir um lirismo, para dar uma quebrada, e pra não ser chamado de tarado, rs, mas acho que o tiro saiu pela culatra, rsrs.

Andrea, agora ficarei à espera do seu fodástico retorno ao blog! Digo retorno textual!!

Sua tarada! rs
Beijos,
Lohan.

Simone Prado Ribeiro disse...

Me faltou palavras , que fosse a altura desse texto, para escrever... Simplesmente, deu show!!! Excelente!
Eu tenho achado, de uns tempos pra cá ( e já te disse isso), ainda mais interessante os seus escritos, eles estão mais maduros. “O Sexo do homem”, por exemplo, é uma pérola de conto! Mas esse tb ficou jóia!
É legal perceber que, ultimamente, seus contos abarcam mulheres de diversos perfis: vai desde a “Puta recalcada” até a infantil, a sonsa, e por aí vai.
Mais, esse... Essa mulher devia estar muito na seca, não? rs Do medo ela conseguiu transformar em prazer! Só Freud pra explicar uma coisa dessas! Pior que explica, rs. A gente vê muito disso nas notícias; seja por carência ou os mistérios que envolve o orgasmo... Ihhhh... tem muita coisa legal para se falar disso. Não é a toa que penso em fazer psicologia.
Olha, esse conto, amigo... rola um debate e tanto, heim?! rsrs...!Pense nisso.
Um abração, Lohan!! Você vai longe, amigo, tenho certeza disso!
Bjs! Si.

Lohan Lage Pignone disse...

Minha amiga Simone!!
Obrigado mesmo pelo comentário. Sim, a mulher tem muitas facetas; na verdade, o ser humano em geral. Mas a mulher... Essa nem Freud, acho que nem Jesus explica, rsrs. Graças a Deus! Coisas explicadas perdem o sabor do mistério. E mistério é tudo!

Na seca, rsrs, gostei. Sim, ela estava carente de atenção, e isso acabou descambando pro lado erógeno da situação, e por aí vai...

Vamos armar um debate, então! É pra já! Junta esse e o Sexo de um Homem, dá um caldo e tanto, rsrs, no bom sentido, claro.

Obrigado, amiga,
Grande beijo.
Lohan.

Andréa Amaral disse...

Vamos bolar um conto da Sam(anta) com o negão? Ou quem sabe da Suzana com o casal de swingueiros? kkkkk. Depois a Simone analisa.

Lohan disse...

haha, vamos, Andrea!
Gostei da ideia da Susana com o casal de swingueiros, rsrs. Ela com certeza adoraria fazer parte de um ménage à trois com o casal que vc criou, rs.

Se continuarmos nesse ritmo, a Simone terá que fazer análise em pervertidos, mulheres de programa e afins, rsrs.

Bjs!

Bakkuna disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bakkuna disse...

Puta ciririca bem tocada... mandou bem muleque

Lohan Lage Pignone disse...

rs, valeu pelo comentário, Lucas!
Sua análise textual foi visceral, cara, rsrs. Adorei.

Abraços!

Ana Beatriz Manier disse...

Muito bom, Lohan. Susana resolve assumir seus desejos e fantasias. E o faz, mesmo consciente dos riscos. Isso é que é encontro com cisne negro!
Ana

Lohan disse...

Sim, realmente, ela quebra toda uma rotina ''certinha'', e assume seus desejos, por mais inusitado que ele seja, rs.

Valeu Ana, bjs!

Tiago do Valle disse...

Não li esse seu texto hoje, acho que foi na semana passada... É que só hoje fui ter fôlego para elogiar o seu trabalho. No dia que eu te li, me senti o Luan Santana num show do Pink Floyd... Li outros também, e você pincela suas palavras. Exala arte.

Lohan Lage Pignone disse...

Tiago, adorei seu comentário! Só me resta lhe agradecer pelas palavras tão incentivadoras, ora pois, não exagere tanto assim! Também visitei seu blog, seus textos são ótimos, cara. Nunca mais se sinta um Luan Santana, em hipótese alguma, por favor!! rs.

Obrigado mesmo, grande abraço! :)
Lohan.