domingo, 2 de outubro de 2011

Notas, comentários e classificação da Segunda Etapa

Olá, caríssimos!

Hoje é dia de eliminação, e, diga-se de passagem, uma das mais difíceis eliminações de todos os concursos já realizados no Autores S/A. De 77 poetas, apenas 32 prosseguirão na disputa.
            Três jurados leram todos os poemas e atribuíram uma nota, de 5 a 10 (valendo casas decimais) e também um breve comentário em cada poema. Jurado a jurado, será revelado um ranking. Ou seja, até o final do dia de hoje, as notas e os rankings (3, no total) serão modificados, à medida que iremos revelando as notas dos jurados.
            Como já foi dito no post anterior, a próxima fase será composta por 32 poetas, divididos em 08 grupos, com 04 poetas em cada grupo (A, B, C, D, E, F, G, H). Para que haja um suposto equilíbrio entre os grupos, foi decidido que:
- Os oito primeiros colocados nesta segunda etapa serão os CABEÇAS DE CHAVE (pote 01). Nos rankings, serão coloridos de azul claro.
- Os poetas que ocuparem da nona à décima sexta posição, farão parte do SEGUNDO POTE.  Nos rankings, serão coloridos de rosa.
- Os poetas que ocuparem da décima sétima à vigésima quarta posição, farão parte do TERCEIRO POTE. Nos rankings, serão coloridos de roxo.
- Os poetas que ocuparem da vigésima quinta à trigésima segunda posição, farão parte do QUARTO POTE. Nos rankings, serão coloridos de amarelo.
            OBS: do trigésimo terceiro em diante (os eliminados), serão coloridos de verde.
            A divisão dos potes será útil no ato do SORTEIO DOS GRUPOS.
            Um grupo será composto por um cabeça de chave, um do pote 2, um do pote 3 e um do pote 4. Entendido?
            Os quatro poetas de cada grupo realizarão duelos, em 03 rodadas temáticas, no total. Cada rodada será composta por 2 jurados responsáveis pelas avaliações dos poemas. Cada grupo terá, na primeira rodada, uma temática diferente a ser desenvolvida. São elas:

GRUPO A – Amor
GRUPO B – Duelo
GRUPO C – Prostituta
GRUPOD D – Estação
GRUPO E – Tempo
GRUPO F – Homenagem ao poeta preferido (a)
GRUPO G – Ônibus
GRUPO H – Professor

ATENÇÃO: Aos poetas que se classificarem hoje, por favor, não adianta quererem “se adiantar” na feitura dos poemas, uma vez que, todos serão submetidos ao sorteio dos grupos, logo, nenhum poeta saberá, até domingo, em que grupo cairá.

            TODOS os detalhes sobre esta fase de grupos serão explicados no post de domingo, dia 5/10/2014, quando também será divulgado o vídeo com o sorteio dos grupos. Por hora, pincelamos o cenário da próxima fase para que vocês tenham noção de como será.
           
            Bem, vamos ao que interessa HOJE: quem vai, quem fica?
            Apertem os cintos! Vamos às avaliações.

JURADO 01: DANTE PINCELLI





Dante Pincelli é professor de Arte, poeta, compositor, músico, ator, desenhista e vascaíno. Comanda o blog literário “Língu’afiada” e conquistou a segunda colocação no I Concurso de Poesia Autores S/A, em 2011.

NOTAS E COMENTÁRIOS DO JURADO DANTE PINCELLI:


Título: Um Outro (Benjamin Sano)

Nota:7,4

Dante Pincelli: Parece mais um tratado sobre o outro, sobre o amor. Senti falta de mais metáforas, de imagens mais poéticas, embora o texto seja muito bem construído.


Título: Limiar (Mainá)

Nota:7,6

Dante Pincelli: Boas imagens, porém, houve perda de objetividade. Manteve um ritmo agradável.

Título: Indignação (John Keating)

Nota: 5,1

Dante Pincelli: Rimas sofríveis, simplórias por demais. Tudo previsível.


Título: A mulher deitada rasga-me a vista (Teixeira Neto)

Nota: 8,0
Dante Pincelli: Boa construção e desfecho, porém, não me surpreendeu.


Título: Entranhas (de Nina Cello)

Nota: 7,5
Dante Pincelli: Lindas imagens no início, com o desfecho apenas bom.


Título: Confissão (Flora)

Nota: 8,5
Dante Pincelli: Lançando mão de imagens ricas em harmonia, o poema traz um bom ritmo e se comunica, ainda que levemente, com uma canção do Chico Buarque.



Título: Imper(atriz) (Bianca Velázquez)

Nota: 8,5

Dante Pincelli: Com imagens fortes e bem definidas, o poema foi construído com base numa cena de um filme de Luis Buñuel, mas sem perder a originalidade.



Título: Sujeita (Nin)

Nota: 9,0

Dante Pincelli: Uma mulher (ou pelo menos o eu-lírico feminino) escreve como uma mulher sobre o que é ser mulher, acaba dando um banho nos poetas que se acham fundamentais. Sim, beleza é fundamental e essencial, mas esta beleza descrita aqui.


Título: Um Portinari (Ed Lamas)
  
Nota: 8,0

Dante Pincelli: Bela imagem da triste sina da mulher, uma pena ter insistido tanto na descrição das cores e menos nos sentimentos.


Título: qual? (Godoy)

Nota: 7,5
Dante Pincelli: Muitas perguntas, porém, a resposta pareceu satisfatória. Metáforas precisas sem uso abusivo.


Título: Corpo em liquidação (C. Vasconcellos)

Nota: 7,0
Dante Pincelli: O poema correu bem, com seu cunho social e humano, até chegar ao final onde tentou faturar uma boa crítica e se safar de mais uma etapa do concurso.

Título: A pitonisa do bueiro cósmico (Lúcio Beringer)

Nota: 10
Dante Pincelli: Sem comentários. A nota diz tudo.


Título: Procuro-te (Quimbungo)

            Nota: 9,8
Dante Pincelli: Linda construção de imagens, metafórico sem se perder em versos desnecessários.

Título: A quatro mãos (Robert Leza)

Nota: 9,6

Dante Pincelli: Maravilha de intertextos e objetividade no que se quis dizer.


Título: Espaços do banho, natureza do corpo (L. M. Branucci)

Nota: 8,9
Dante Pincelli: Alongado poema, tive que lê-lo várias vezes. Ia muito bem até a metade, mas depois se perdeu um pouco. Salvou-se pelo bom desfecho.

Título: Simbiose (P. Celan)

Nota: 9,9
Dante Pincelli: A poesia mora na simplicidade desse poema.

Título: Meta(-)Poética (Miguel A. Rodriguez)

Nota: 9,8
Dante Pincelli: Rico, bem humorado e tragicamente real. Vai te custar dois décimos de nota.


Título: Partilhar de poros (Renard Diniz)

Nota: 7,0
Dante Pincelli: Pecou na última rima o que poderia ser um poema um pouco melhor.


Título: Bicho Leitor (Buriti)

Nota: 6,5
Dante Pincelli: O bicho poeta deixou escapar alguma coisa que fez o seu poema perder força diante do outro citado, do Leminski. O desfecho não é bom.


Título: O voo (Morena do Espelho)

Nota: 7,5
Dante Pincelli: Faltou algo de poético, embora o desfecho seja bom; mas não é “inédito”, já li isso antes no Quintana.


Título: A marca da sereia (Heccos)

Nota: 8,3

Dante Pincelli: Me incomodou a  tentativa de grandiosidade do poema, em outras palavras: faltou simplicidade. Mas as metáforas estão lá, todas no lugar.



Título: Suicídio (Carla Soares)

Nota: 8,0

Dante Pincelli: Poema construído com a vontade de morrer, peculiar aos poetas mais desesperados por acertar seus versos. Por este poema, você é poeta sim, não se preocupe.



Título: Velha Casa (Anne Sexton)

Nota: 7,7

Dante Pincelli: Tirando o cão do Roberto Carlos, lembrou sim as casas mais distantes que me é possível lembrar. Reconfortante.

Título: A casa no oásis (Longobardo)

Nota: 8,0

Dante Pincelli: O oásis não me soa bem descrito. Metáforas e imagens bastante poéticas dá a tônica deste bom poema.



Título: Manual de pátina e liquens perolados (Marcopolo)

Nota: 6,0

Dante Pincelli: Muita descrição pra pouca poesia. Longa demais e se arrasta desde o princípio.


Título: Contraendereço (Le Chat Rouge)

Nota: 8,4
Dante Pincelli: O desfecho salvou o poema que ora brilhava, ora se arrastava.



Título: A casa que habito (Vaqueiro das Nuvens)

Nota: 7,5
Dante Pincelli: Bom poema, mas sem a força necessária para atravessar “os mares do ser”.



Título: Abrigos (Carvalho Jr.)

Nota: 9,0
Dante Pincelli: Abusou das metáforas e das imagens sem ser cansativo ou ininteligível. O final é bem doce e traz uma bela surpresa.

Título: A velha casa (Taurus)        

Nota: 6,9
Dante Pincelli: Sonetos são pra poucos, este foi “bagunçado” pela repetição mal feita dos “passos”.

Título: Rua das Quimeras, Sem Número (Onaira)

Nota: 7,3

Dante Pincelli: Bom humor nem sempre resulta em boa poesia, nesse caso (o bom humor) salvou o poema, que é apenas regular.



Título: A casa que habito (José Matsushita)

 Nota: 9,7
Dante Pincelli: O lugar-comum (rua dos bobos, número zero) quase estraga o poema, que se salva pelo excelente desenrolar dos versos em metáforas precisas e preciosas.



Título: Último voo (Kay)

Nota: 10

Dante Pincelli: Concisão, sem deixar nada de fora, sem lixo literário... Fica a dica pros demais poetas: poesia diz tudo em poucas palavras, poesia não deve ser cansativa nem alongada desnecessariamente. Só não cometa o mesmo erro novamente, no lugar de “por que” no penúltimo verso, você deveria ter usado '”porque”. Outros jurados podem não ser tão benevolentes.



Título: Canção da Colona Triste (Andrea Stoppa)

Nota: 6,2

Dante Pincelli: Vejo uma forte tendência de lugares comuns...


Título: à francesa (Maria Lis)                     

Nota: 6,2
Dante Pincelli: Pessimista e doloroso (penso) que de escrever e de ler também. Embora as imagens sejam poéticas e as metáforas bem colocadas e construídas, o poema não empolga, não surpreende, não decola.


Título: Queda (Neneco de Bintim)

Nota: 8,8
Dante Pincelli: Boa construção com excelente desfecho.


Título: Aos dezoito (Donnie Darko)

 Nota: 9,0

 Dante Pincelli: Os “yyyyyy” repetidos eram desnecessários, porém o poema me encantou com seu frescor, revelados em imagens próprias de quem tem 18 anos. Usa o “tal anjo do Carlos” sem pieguice, sem clichê.


Título: Suicídio (Anderson Council)

Nota: 8,8
Dante Pincelli: Um “haicai” numa hora dessas é, no mínimo arriscado, mas como valorizo a coragem... Rápido e rasteiro, o poeta disse a que veio sem enrolação.
Senti falta de algo mais.


Título: Suicídio Coletivo (Valente)

Nota: 9,0

Dante Pincelli: Outros suicídios são possíveis além da morte social. Dito isso, o poeta passeou entre versos dolorosos  com sapatos metafóricos reconfortantes.


Título: Dois coelhos (Natasha F.)

Nota: 8,8
Dante Pincelli: Gosto de como o poema se desenrola, a construção é simples e de bom gosto. Mas o desfecho não está à altura do restante.


Título: Pergunta Fundamental da Filosofia (um devaneio no universo de Albert Camus) (Perez)

Nota: 7,5

Dante Pincelli: Vida, teatro... Um tanto ou quanto confuso. Divaga em possibilidades e não vai ao âmago da questão. Parece um estudo sobre um suicídio improvável.

Título: Corte (Alice Condor)

Nota: 8,2
Dante Pincelli: Começa com a já batida frase do Almodóvar e desata num poema sem grandes revelações, embora com boas imagens.


Título: É terna (João Gilda)

Nota: 8,0
Dante Pincelli: Boa intertextualidade, boas metáforas e bom desfecho, porém, nada surpreendente.


Título: As intermitências da morte (Tatu Triste)

Nota: 9,5
Dante Pincelli: Belas imagens e construção impecável, pecando apenas no alongar excessivo do poema.


Título: Na neblina (Flor de Lisbela)
  
Nota: 8,0                       
Dante Pincelli: Senti o movimento das ondas do mar, mas o desfecho se perdeu na neblina.


Título: casarão (André P.)

Nota: 7,9
Dante Pincelli: Belas imagens da memória de um passado talvez feliz (?), me lembrou a casa da minha avó, mas as lembranças não são suficientes para alavancar este poema morno.

Título: Poesia em movimento sem teto

Nota: 9,9
Dante Pincelli: Fica a dica pra outros poetas: Poesia panfletária/política/de protesto escrita de forma maiúscula. Belas imagens de pedreiros ao cu ao avesso. Ri e me emocionei. É isso que espero de uma poesia.


Título: angostura (Antônio Pina)

Nota: 9,7
Dante Pincelli: Viajei na 'fotografia poética' aqui descrita e ofertada ao deleite do leitor. Sim, a 'fotografia' fala poesia.



Título: Ladainha da falência (Palavra Grávida)

Nota: 7,8
Dante Pincelli: Como parte de um romance, isso seria muito bem estampado, mas como poema deixa a desejar, embora tenha o encanto de mil memórias empilhadas nos cantos dessa sua casa.

Título: Ode à casa (Henry James)

Nota: 7,7
Dante Pincelli: Boas imagens, mas falta pegada, peso, convicção no que se diz/escreve.
Escumadeira no escorredor ou no banheiro?

Título: azul turquesa (Dani Mo.)

Nota: 7,0
Dante Pincelli: Tudo continua ali, o velho clichê da casa vazia, abandonada que ficou exatamente como alguém deixou. Já vi isso até em desenho animado.


Título: Uma retina lembrança (Januário Sertão)

Nota: 6,3
Dante Pincelli: A parte II não acrescenta nada ao todo do poema, que já não era muito bom e piorou. Me incomoda muito erros como este aqui: "a lembrança de um vaso e sua flor esquecida(s)". A concordância poeta, a concordância...


Título: A Casa (Cassiopeia)

Nota : 5,5 (0,5 pela intenção).
Dante Pincelli: A lista ficou pronta, mas cadê a poesia?

Título: Palafitas (Urbanoide Cáustico)

Nota: 5,7
Dante Pincelli: O poema não ia tão mal assim, mas o desfecho (puro clichê) estragou tudo.

Título: da casa. (Dersu Uzala)

Nota: 7,7 (A nota pode ser lida de trás pra  frente, a critério do leitor.)
Dante Pincelli: Embora tenha outra maneira de ser lido, não muda o teor da escrita nem a compreensão do poema, mas ele é bem construído com imagens de um canto aconchegante.


Título: Palavra de Pandora (Justine Montecchio)

Nota: 8,0
Dante Pincelli: O desenrolar do poema demonstra a  boa bagagem cultural do poeta,tem boas imagens e navega no universo de outros campos do conhecimento e expressão, mas o poema não decola,falta alma.


Título: Em casa (Augusto Maia)

Nota: 6,8
Dante Pincelli: Imagens poéticas misturadas a clichês deslavados.


Título: Frenesi do chão (D. Fernandes)

Nota: 8,0
Dante Pincelli: Lugares comuns se sucedem aqui, mas o belo final salva o poema.

Título: Carta do senhor Hyde ao Dr. Jekyll (Chatecutle)                                                    

Nota: 7,8

Dante Pincelli: Por ser uma carta, me ponho no lugar do destinatário e, confesso, não sinto nada ao lê-la. Não me parece verdadeira, não passa credibilidade, embora como poema seja um pouco menos pior. O desfecho é bom e salta aos olhos. Longo, longo demais este poema/carta, poderia ser resolvido com menos palavras, menos “lixo” literário.



Título: Réplica – a voz do espelho (Josué do Carmo)

Nota: 7,9
Dante Pincelli: Um poema antigo com roupinha moderna. Poucos erros de métrica e muitos de rimas. Se a intenção não é usar rimas "verdadeiras", então esqueça também a métrica e o "sonetismo". Mas o desenvolvimento do poema é bom.

Título: Uma raça em extinção (Granville)

Nota: 7,9
Dante Pincelli: O tema foi bem desenvolvido, mas faltaram imagens mais poéticas, pelo menos é o que espero num concurso de poesias. Mas vale pela crítica (contida no poema).

 Título: Confissão (Tom Ruiz)

Nota: 7,5
Dante Pincelli: Ia muito bem, mas se preocupou demais com a rima e se perdeu do foco da proposta.


Título: Segredo (Vô Cosmos)

Nota: 9,5
Dante Pincelli: Belo jogo de palavras e grande gama de conhecimento. O poeta está de parabéns, conseguiu definir o que se propôs sem perder a linha poética.

Título: Mudez (ou música) (Passos)

Nota: 8,3
Dante Pincelli: O soneto peca na métrica, mas ganha (um pouco) na rima o que balanceia seu resultado final.
                          
Título: Palavras Cruzadas (B. Franklin)

Nota: 7,3
Dante Pincelli: Alongou-se demais e disse o mesmo repetidas vezes, muito embora tenha usado imagens poéticas de qualidade.

Título: musa ausente (Luiza Caetano)

Nota: 7,5
Dante Pincelli: Simples e objetivo, com boas imagens e sem lixo literário, pena não ter atingido a profundidade de um MEGA poema.

Título: primaveras que andam (Zack Magiezi)

Nota: 6,6
Dante Pincelli: Toda mulher é flor, mas não por fragilidade? Discordo. Toda mulher é flor por resistência, selvageria, beleza de alma, delicadeza indomada e também por FRAGILIDADE. Menos “filosofia” e mais poesia.


  
Título: Muliere (Babi Victer)

Nota: 5,8
Dante Pincelli: Uma avalanche de rimas pobres em imagens mais pobres ainda. Poesia panfletária e/ou de protesto se faz com POESIA, não com reclamações, aclamações e rimas sofríveis.

Título: fêmea (HG)

Nota: 8,8

Dante Pincelli: A mulher que habita em ti parece com a que habita em mim, tirando aquela rima infeliz de "desabar com chupar". O desfecho é o ponto alto do poema, como todos os desfechos dos poemas devem ser.


Título: Garras Vermelhas (Peramorim)

 Nota: 9,3
Dante Pincelli: Perfeito desenrolar dos vermelhos, uma avalanche de boas imagens, belo jogo de palavras, não fosse uma rima mal colocada (Donzela/Cinderela), este poema poderia ser mais.

Título: Fábula III, ou “as formas da coragem”. (Eterna Estrangeira)

Nota: 6,0
Dante Pincelli: Uma fábula, um conto, uma história, qualquer uma destas coisas, mas pra ser um poema, falta algo: imagens, metáforas, outro ritmo, alma, coração...

Título: A dor do parto (Flora M.)

Nota: 5,4
Dante Pincelli: Comovente e real HISTÓRIA sobre as mulheres, mas onde está a poesia?

Título: Descartáveis (Carita Burana)

Nota: 6,3
Dante Pincelli: A intenção foi boa, mas ao usar uma avalanche de rimas pobres, perdeu a chance de uma sorte maior.

Título: Essas mulheres (Barcellos)

Nota: 10
Dante Pincelli: Simplicidade no escrever, rejeitando lixo literário e se ancorando em uma belíssima referência para tirar da cartola imagens definitivas e um desfecho genial.
Aplaudo de pé.

Título: Anatomia (Aeon)

 Nota: 6,2
Dante Pincelli: Parece uma prece/oração (alongada) aos orixás, recheado de palavras “difíceis” que não acrescentam em nada no corpo concreto do poema “sideral”. Este Ateu filho de Logun Edé não sentiu seu poema invadir os Chakras.

Título: lâmina (Ovideo)

Nota: 9,0
Dante Pincelli: O belo reside na simplicidade. Bela construção, imagens e desfecho.

Título: Poema do qual envergonharia-me se sobrevivesse a esta civilização (A. Carmo)

Nota: 9,3
Dante Pincelli: O poema conseguiu nascer bem, crescer ótimo e sustentar-se até o fim.
Imagens fortes, metáforas bem apoiadas no real. Panfletária, política, protesto, clama por moral sem ser moralista.


Título: Casa (André Anlub)

Nota: 9,9

Dante Pincelli: Um poema longo não é necessariamente alongado, cansativo; neste caso, o tamanho do poema é proporcional às revelações que, paulatinamente, o poeta desenrola, fia, e tece ponto a ponto uma viagem por sua casa, sua memória, seu excelente poema.



RANKING 1 - COM NOTAS DO JURADO DANTE PINCELLI (J1)


º
Poeta/Pseudônimo
Poema
J1
Álvaro Barcellos (Barcellos)
Essas mulheres
10
Raimundo de Moraes (Lúcio Beringer)
A pitonisa do bueiro cósmico
10
Marina de Carvalho (Kay)
Último voo
10
Geovani Doratiotto (Sub-Versivo)
Poesia em movimento sem teto
9,9
Jacqueline Salgado (P. Celan)
Simbiose
9,9
André Barbosa (André Anlub)
Casa
9,9
Volmar Pereira (Miguel A. Rodriguez)
Meta(-)Poética
9,8
Lourenço Quimbungo (Quimbungo)
Procuro-te
9,8
André Kondo (José Matsushita)
A casa que habito
9,7
10º
Letícia Simões (Antônio Pina)
angostura
9,7
11º
Nathan Sousa (Robert Leza)
A quatro mãos
9,6
12º
Dora Oliveira (Tatu Triste)
As intermitências da morte
9,5
13º
Marcelo Asth (Vô Cosmos)
Segredo
9,5
14º
Perpétua Amorim (Peramorim)
Garras vermelhas
9,3
15º
Adalberto do Carmo (A. Carmo)
Poema do qual envergonharia...
9,3
16º
Francisco Carvalho (Carvalho Jr.)
Abrigos
9
17º
Gerci Oliveira (Valente)
Suicídio coletivo
9
18º
André Oviedo (Ovideo)
lâmina
9
19º
Danielle Takase (Nin)
Sujeita
9
20º
André Foltran (Donnie Darko)
Aos dezoito
9
21º
Lucas Branucci (L. M. Branucci)
Espaços do banho, natureza do corpo
8,9
22º
Bruno Baptista (Anderson Council)
Suicídio
8,8
23º
Natasha Félix (Natasha F.)
Dois Coelhos
8,8
24º
Herton Gomes (HG)
fêmea
8,8
25º
Francisco Oliveira (Neneco de Bintim)
Queda
8,8
26º
Márcia Barroca (Flora)
Confissão
8,5
27º
Karina Gercke (Bianca Velázquez)
Imper(atriz)
8,5
28º
Thiago Mattos (Le Chat Rouge)
Contraendereço
8,4
29º
Thiago Carvalho (Passos)
Mudez (ou música)
8,3
30º
Henrique Costa (Heccos)
A marca da sereia
8,3
31º
Isadora Maciel (Alice Condor)
Corte
8,2
32º
Danilo Santos Fernandes (D. Fernandes)
Frenesi do chão
8
33º
Desirée Jung (Carla Soares)
Suicídio
8
34º
Ana Lúcia Pires (João Gilda)
É terna
8
35º
Thiago Lopes (Teixeira Neto)
A mulher deitada rasga-me a vista
8
36º
Anna Apolinário (Justine Montecchio)
Palavra de Pandora
8
37º
Heusner Grael (Ed Lamas)
Um Portinari
8
38º
Isabella Carvalho (Flor de Lisbela)
Na neblina
8
39º
Alberto Arecchi (Longobardo)
A casa no oásis
8
40º
Hugo Costa (Josué do Carmo)
Réplica - a voz do espelho
7,9
41º
Fábio Granville (Granville)
Uma raça em extinção
7,9
42º
Angelo Pessoa (André P.)
casarão
7,9
43º
Isabel Furini (Chatecutle)
Carta do senhor Hyde ao Dr. Jekyll
7,8
44º
Maria Amélia Elói (Palavra Grávida)
Ladainha da falência
7,8
45º
Flávio Machado (Dersu Uzala)
da casa
7,7
46º
Simone Prado (Anne Sexton)
Velha casa
7,7
47º
Luiz Otávio Oliani (Henry James)
Ode à casa
7,7
48º
Marília Lima (Mainá)
Limiar
7,6
49º
Bianca Velloso (Morena do Espelho)
o voo
7,5
50º
Ricardo Thadeu (Tom Ruiz)
Confissão
7,5
51º
Maria Cecília Cardoso (Perez)
Pergunta fundamental da filosofia...
7,5
52º
Adriana Godoy (Godoy)
qual?
7,5
53º
Luiza Brandino (Luiza Caetano)
musa ausente
7,5
54º
Andressa Barrichello (Nina Cello)
Entranhas
7,5
55º
Georgio Oliveira (Vaqueiro das Nuvens)
A casa que habito
7,5
56º
Paulo Acacio Ramos (Benjamin Sano)
Um Outro
7,4
57º
Geraldo Trombin (Onaira)
Rua das quimeras, sem número
7,3
58º
Benjamin Franklin (Benny F.)
Palavras Cruzadas
7,3
59º
Cláudia Vasconcellos (C. Vasconcellos)
Corpo em liquidação
7
60º
Marco Aurélio Vieira (Renard Diniz)
Partilhar de poros
7
61º
Daniel Moreira (Dani Mo)
azul turquesa
7
62º
Paulo Cézar Tórtora (Taurus)
A Velha Casa
6,9
63º
Jorge Augusto Silva (Augusto Maia)
Em casa
6,8
64º
Izaias Magiezi Jr. (Zack Magiezi)
primaveras que andam
6,6
65º
Tarlei Martins (Buriti)
Bicho leitor
6,5
66º
Karyn Lopes (Carita Burana)
Descartáveis
6,3
67º
Wagner Bezerra (Januário Sertão)
Uma retina lembrança
6,3
68º
Cinthia Kriemler (Maria Lis)
à francesa
6,2
69º
Robertson Frizero (Andrea Stoppa)
Canção da colona triste
6,2
70º
Bruno Bossolan (Aeon)
Anatomia
6,2
71º
José  Antonio Abreu (Marcopolo)
Manual de pátina e liquens perolados
6
72º
Miriam Adelman (Eterna Estrangeira)
Fábula III, ou as formas da coragem
6
73º
Barbara Alves (Babi Victer)
Muliere
5,8
74º
Edelson Nagues (Urbanoide Cáustico)
Palafitas
5,7
75º
Michelle Buss (Cassiopeia)
A casa
5,5
76º
Aline Moschen (Flora M.)
A dor do parto
5,4
77º
Edweine Loureiro (John Keating)
Indignação
5,1



JURADO 02: FLÁVIO MORGADO




Flávio Morgado é poeta. Nasceu em 1989 na cidade do Rio de Janeiro, onde ainda vive. Formou-se em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi publicado em diversas antologias pelo país, entre elas “Amar, verbo atemporal: 100 poemas de amor” (Rocco) organizada pela escritora e tradutora Celina Portocarrero e que conta com cem poemas escolhidos entre os séculos XVI e XXI. Em 2010 ganhou o Prêmio Berçário de Talentos (Editora Faces), no ano seguinte venceu o Prêmio Nacional de Poesia Mar de Letras (Sapere). Em 2012 publicou seu primeiro livro “Um caderno de capa verde” (7Letras) com prefácio da crítica Heloísa Buarque de Hollanda e apresentação do poeta Salgado Maranhão. Com boa acolhida da crítica, o livro foi indicado ao Prêmio Jabuti de 2013, ao Prêmio Telecom Brasil-Portugal de Literatura 2013, ao Prêmio Fundação Biblioteca Nacional 2013 e ao Prêmio Bienal de Brasília 2014. Já colaborou com diversas revistas pelo país e atualmente escreveu críticas literárias e manteve uma coluna intitulada “Fala, Brasil!” na revista eletrônica portuguesa “Toca a falar disso”. Acredita que os prêmios literários ajudam a forjar a confiança. 

                               NOTAS E COMENTÁRIOS DO JURADO FLÁVIO MORGADO:




Título: Um Outro (de Benjamin Sano)

Nota: 5
Flávio Morgado: O poema apresenta uma divisão dos versos que não me parece muito bem definida, não consigo alcançar o ponto em que esse “discurso”, essa “narrativa” se explica e se necessita em um poema (formato poema). O tema também ficou um pouco difuso. 




Título: Limiar (de Mainá)

Nota: 8,9
Flávio Morgado: Um bom poema. Muito bem dividido em suas estrofes, traz boas referências. Um poema de verdade. Questiona-se e nos lega esse questionamento.

Título: Indignação (John Keating)

Nota: 5
Flávio Morgado: Rimas pobres demais. O tema também parece um tanto óbvio, caminha numa direção já entrevista no início. Faltou consistência, lirismo.

Título: A mulher deitada rasga-me a vista (Teixeira Neto)

Nota: 6,5
Flávio Morgado: Poderia ter deixado o poema falar mais por si: conciso, direto, objetivo, denso. Está alongado demais, com divagações, e o fim esmaece de força, não “fechou”.

Título: Entranhas (de Nina Cello)

Nota: 9
Flávio Morgado: Excelente poema. Denso, diz o que tem que dizer, não se alonga, não divaga, atinge. 


Título: Confissão (Flora)

Nota: 7,0
Flávio Morgado: Poema acerta algumas vezes, em outras se alonga demais. “Aparando algumas arestas” o poema voará. Boas ideias.


 Título: Imper(atriz) (Bianca Velázquez)

Nota: 6,2
Flávio Morgado: Poderia ser um poema muito menor, ele não se sustenta até o fim, repete ideias, perde o fôlego. Começa num ritmo interessante, que até poderia levar a um longo poema, no entanto, em meio ao caminho se desencontra: briga para chegar até o fim, não flui. 

Título: Sujeita (Nin)

Nota: 7,0

Flávio Morgado: Bom tema, boa abordagem. Estruturação deixou a desejar. 

          Título: Um Portinari (Ed Lamas)
  
         Nota: 6,5
      Flávio Morgado: Poderia caminhar mais, ou ao menos, instigar atalhos ao leitor. O poema ameaça um voo (temático até), mas não sai do galho.

Título: qual? (Godoy)

Nota: 6,7
Flávio Morgado: O poema tem uma divisão clara das estrofes, cada estrofe representa um questionamento. Talvez o poema pudesse ir um pouco além do lugar-comum.


Título: Corpo em liquidação (C. Vasconcellos)

Nota: 8,5
Flávio Morgado: Um bom poema mais narrativo. Uma boa medida de pornografia e crítica social.



Título: A pitonisa do bueiro cósmico (Lúcio Beringer)

Nota: 6,0

Flávio Morgado: Poema um tanto cansativo. Poderia ter feito menos referências, baseando-se mais no que é seu, no que o poema quer deixar dizer. Muito esticado, à força.


Título: Procuro-te (Quimbungo)

Nota: 5,0
Flávio Morgado: O poema se perde no que nele se busca; um lirismo lugar-comum ao tema “mulher”.


Título: A quatro mãos (Robert Leza)

Nota: 10
Flávio Morgado: Um poema excelente! A referência à medida, a boa divisão dos versos (respeitando a pausa), sua densidade. Final sublime.

Título: Espaços do banho, natureza do corpo (L. M. Branucci)

Nota: 7,8
Flávio Morgado: um bom poema, apenas se perde no que nele poderia ser mais conciso. Importante respeitar a densidade de um poema, a hora de ceifá-lo. Respeitar o que nele é só poema. 


Título: Simbiose (P. Celan)

Nota: 7,5
Flávio Morgado: Um pouco menos de versos e o poema estaria excelente. Algumas estrofes se tornaram explicativas das anteriores e isso faz morrer a remissão: o lirismo. A obra não se abre. Encerra-se: explicada.



Título: Meta(-)Poética (Miguel A. Rodriguez)

Nota: 5,0
Flávio Morgado: Poderia ser um monólogo teatral, uma prosa, um conto. Não um poema. Não fez jus, e isto não consiste em rimar, mas justamente em saber ouvir o que é o verso (sua pausa, sua vida curta de palavras e longa de remissão). Ficou apenas uma prosa empilhada. Cansativa.


Título: Partilhar de poros (Renard Diniz)

Nota: 8,0

Flávio Morgado: Tem o esforço hercúleo de um soneto, poderia ter sido um pouco mais atento à forma, mas sabemos o quão perniciosa ela é, e ao mesmo tempo sedutora. Vale por ter se deixado seduzir. 


Título: Bicho Leitor (Buriti)

Nota: 7,9

Flávio Morgado: Bom trabalho com as palavras. 


Título: O voo (Morena do Espelho)

Nota: 8,7

Flávio Morgado: O poema se enriquece e nos leva junto com as imagens que suscita. Excelente. Final de um lirismo comovente.


Título: A marca da sereia (Heccos)

Nota: 6,0

Flávio Morgado: Poderia evitar as divagações. Ser mais conciso.

Título: Suicídio (Carla Soares)

Nota: 8,0
Flávio Morgado: Excelente fechamento do poema. Retoma, abre, instiga, de forma lírica, visceral. 

Título: Velha Casa (Anne Sexton)

Nota: 9,0

Flávio Morgado: Excelente trabalho com as palavras. Respeito à pausa. Compreensão do poder do verso. Imagens tocantes. Lírico. Forte em sua densidade. 


Título: A casa no oásis (Longobardo)

Nota: 7,0

Flávio Morgado: Ainda permanece preso ao lugar-comum da crítica social e o poema poderia ser menor, ele teria mais força. Exigiria mais do poeta que divagações.



Título: Manual de pátina e liquens perolados (Marcopolo)

Nota: 5,0

Flávio Morgado: É um texto em prosa. Perguntariam: e a liberdade formal? E por que há de ser em verso? E se for essa a minha forma de dividir os versos? E eu perguntarei: Por que então querem ser poetas? E o que é o verso? Se já cabia em prosa, e cabia perfeitamente, porque os divido à forma de empilha-la? Não é conciso, denso. Não é verso. Não é um poema.

Título: Contraendereço (Le Chat Rouge)

Nota: 7,8
Flávio Morgado: Final muito bom para o poema.

Título: A casa que habito (Vaqueiro das Nuvens)

Nota: 8,5
Flávio Morgado: Bom trabalho com as palavras. Boa força rítmica. Bom final.


Título: Abrigos (Carvalho Jr.)

Nota: 6,5

Flávio Morgado: Bom ritmo.


Título: A velha casa (Taurus)        

Nota: 7,0

Flávio Morgado: Poderia ter evitado mais as exclamações. Ficou solene e pouco lírico. 



Título: Rua das Quimeras, Sem Número (Onaira)

Nota: 7,0

Flávio Morgado: O final poderia ter sido menos do esperado.


Título: A casa que habito (José Matsushita)

Nota: 7,0

Flávio Morgado: Ter mais cuidado na relação inspiração/referência/cópia. É de um limiar muito frágil, há de saber caminhar nessa dificuldade e o resultado final ser a originalidade. 


Título: Último voo (Kay)

Nota: 6,8

Flávio Morgado: O poema não foge ao lugar comum temático quanto ao suicídio. As imagens são repetitivas.

Título: Canção da Colona Triste (Andrea Stoppa)

Nota: 6,0
Flávio Morgado: O tema despedida/suicídio ainda permanece de forma quase que óbvia, não há uma exploração lírica ou sequer da forma do poema a trazer algo novo sobre a temática.



Título: à francesa (Maria Lis)                     

Nota: 8,3
Flávio Morgado: Muito boa a imagem dos “quinze andares de remorso”.


Título: Queda (Neneco de Bintim)

Nota: 7,5
Flávio Morgado: Bom poema.

Título: Aos dezoito (Donnie Darko)

Nota: 5,0
Flávio Morgado: Ter mais cuidado com a relação perigosa referência/metalinguagem/homenagem/cópia. Não ficou clara. Faltou originalidade.

 Título: Suicídio (Anderson Council)

Nota: 8,0
Flávio Morgado: Boa densidade. Condensado.

Título: Suicídio Coletivo (Valente)

Nota: 8,0
Flávio Morgado: Bom trato com as palavras e a metrificação (livre). 


Título: Dois coelhos (Natasha F.)

Nota: 8,0
Flávio Morgado: Trouxe bem o enredo ao verso.


Título: Pergunta Fundamental da Filosofia (um devaneio no universo de Albert Camus) (Perez)

Nota: 5,5

Flávio Morgado: O cuidado com a relação pensamento/poema. No poema cabe tudo, mas há de saber colocar sem perder o que nele é poema. Faltou poema.


Título: Corte (Alice Condor)

Nota: 7,9
Flávio Morgado: Um bom poema. 


Título: É terna (João Gilda)

Nota: 5,0
Flávio Morgado: Alguns versos mal colocados, e a relação com a epígrafe ficou tão presente em todo poema que não pareceu um poema “a partir” da epígrafe, pareceu um poema que não saiu sequer da epígrafe.


Título: As intermitências da morte (Tatu Triste)

Nota: 7,5
Flávio Morgado: Bom desfecho para o poema, mas ele poderia ser mais condensado, está muito longo, muitas arestas (que não são remissões, mas divagações que poderiam sair).

Título: Na neblina (Flor de Lisbela)
  
Nota: 7,0

Flávio Morgado: A ideia de trato com as palavras é boa, mas deveria ter sido limitado; o poema maior do que devia acaba deixando perder o que deveria apenas estar.                  


Título: casarão (André P.)

Nota: 6,5

Flávio Morgado: Poderia ser um poema mais condensado. O fim está interessante.



Título: Poesia em movimento sem teto

Nota: 8,7
Flávio Morgado: Um poema muito bom. 



Título: angostura (Antônio Pina)

Nota: 7,4

Flávio Morgado: O poema se perde pelo excesso de divagações, explicativos...


Título: Ladainha da falência (Palavra Grávida)

Nota: 6,8

Flávio Morgado: Poema muito longo, esgarçado, não parece que precise de tantos versos, poderia ter carregado mais poesia se menor. 



Título: Ode à casa (Henry James)

Nota: 9,5
Flávio Morgado: excelente poema, na medida exata e com um desfecho excelente.

Título: azul turquesa (Dani Mo.)

Nota: 5,4
Flávio Morgado: O poema não caminha. Não me tira de onde estou.

Título: Uma retina lembrança (Januário Sertão)

Nota: 6,0
Flávio Morgado: Poema acaba sendo altamente repetitivo no seu uso de imagens, pouco condensado e trabalhado.

Título: A Casa (Cassiopeia)

Nota: 8,8
Flávio Morgado: Um bom poema, tem certa dose de ousadia no trato sintático, mas poderia ter se concentrado um pouco mais, ter sido mais condensado para que tivesse uma força maior.

Título: Palafitas (Urbanoide Cáustico)

Nota: 8,0

Flávio Morgado: O poema começa a caminhar muito bem, apenas seu desfecho deixa a desejar. Belo verso “gera a memória de si, por sobre”.



Título: da casa. (Dersu Uzala)

Nota: 6,5
Flávio Morgado: Poderia se evitar a nota e deixar o poema à remissão. O leitor o bem fizesse.

Título: Palavra de Pandora (Justine Montecchio)

Nota: 5,8
Flávio Morgado: O poema não caminha. Não me tira de onde estou.

Título: Em casa (Augusto Maia)

Nota: 8,0
Flávio Morgado: Um bom poema.

Título: Frenesi do chão (D. Fernandes)

Nota: 8,5
Flávio Morgado: Para ser um excelente poema, resta apenas uma “carpintaria”: aparar  arestas, deixar no poema só o que for poema, não divagar.

Título: Carta do senhor Hyde ao Dr. Jekyll (Chatecutle)                                                  

Nota: 6,0
Flávio Morgado: Poema excessivamente longo e cansativo, as referências não estão coesas, e a fragmentação não pareceu responsável.

Título: Réplica – a voz do espelho (Josué do Carmo)

Nota: 8,5
Flávio Morgado: Bom poema, boa metrificação.

Título: Uma raça em extinção (Granville)

Nota: 8,5
Flávio Morgado: Poderia ter condensado mais o poema; bom jogo de imagens.



Título: Confissão (Tom Ruiz)

Nota: 9,0
Flávio Morgado: Excelente poema, bem trabalhado em sua densidade.

Título: Segredo (Vô Cosmos)

Nota: 8,5
Flávio Morgado: Um bom poema, bem trabalhado e boa escolha de imagens e questionamentos.  Ganha na oralidade.

Mudez (ou música) (Passos)

Nota: 8,0
Flávio Morgado: A linguagem poderia ser menos parnasiana, mas casa com a metrificação e o estilo proposto pelo autor.


Título: Palavras Cruzadas (B. Franklin)

Nota: 8,0

Flávio Morgado: Poderia ser mais conciso, menos prolixo e ganhar na densidade.


Título: musa ausente (Luiza Caetano)

Nota: 7,8
Flávio Morgado: Bom desfecho.

Título: primaveras que andam (Zack Magiezi)

Nota: 5,5
Flávio Morgado: O poema obedece a um silogismo muito lugar-comum. Faltou ousadia.


Título: Muliere (Babi Victer)

Nota: 5,5
Flávio Morgado: Lugar-comum sobre o tema, faltou inovação.

Título: fêmea (HG)

Nota: 5,8
Flávio Morgado: O poema é longo de forma desnecessária e as imagens não são correspondidas aos versos.

Título: Garras Vermelhas (Peramorim)

Nota: 6,5

Flávio Morgado: mantém um bom mote, mas poderia ter ousado mais na temática e na metrificação.

 Título: Fábula III, ou “as formas da coragem” (Eterna Estrangeira)

Nota: 8,0
Flávio Morgado: Um bom poema longo, mas acaba por em determinado momento a perder o fôlego, poderia ser melhor visto alguns cortes em sua feitura.


Título: A dor do parto (Flora M.)

Nota: 6,5
Flávio Morgado: A fórmula não funcionou. A ideia é boa, mas não funciona enquanto poema, ao menos nesse.


Título: Descartáveis (Carita Burana)

Nota: 8,0
Flávio Morgado: Bom poema. Boas imagens e versos.

Título: Essas mulheres (Barcellos)

Nota: 8,5
Flávio Morgado: Um bom poema, bem trabalhado. Talvez maior cuidado na relação entre poema e epígrafe, para não se fazer o já feito. 




Título: Anatomia (Aeon)

Nota: 5,0
Flávio Morgado: O poema é pretensioso, pretende se fazer numa sintaxe estranha à leitura, poderia funcionar, mas é absurdamente cansativo e não desloca o leitor.


Título: lâmina (Ovideo)

Nota: 8,0
Flávio Morgado: Bom poema para um tema não tão fácil.

Título: Poema do qual envergonharia-me se sobrevivesse a esta civilização (A. Carmo)

Nota: 7,0
Flávio Morgado: Tinha tudo para ser um excelente poema só por seu desfecho, não fosse o excesso do hipertexto legado às tantas referências utilizadas no corpus do poema.

Título: Casa (André Anlub)

Nota: 7,0
Flávio Morgado: O poema pode ser menos discursivo, mais condensado.


RANKING COM AS NOTAS DOS JURADOS DANTE (J1) E FLÁVIO (J2):


º
Poeta/Pseudônimo
Poema
J1
J2
J3
total
Nathan Sousa (Robert Leza)
A quatro mãos
9,6
10

19,6
Geovani Doratiotto (Sub-Versivo)
Poesia em movimento sem teto
9,9
8,7

18,6
Álvaro Barcellos (Barcellos)
Essas mulheres
10
8,5

18,5
Marcelo Asth (Vô Cosmos)
Segredo
9,5
8,5

18
Jacqueline Salgado (P. Celan)
Simbiose
9,9
7,5

17,4
Luiz Otávio Oliani (Henry James)
Ode à casa
7,7
9,5

17,2
Letícia Simões (Antônio Pina)
angostura
9,7
7,4

17,1
André Oviedo (Ovideo)
lâmina
9
8

17
Dora Oliveira (Tatu Triste)
As intermitências da morte
9,5
7,5

17
10º
Gerci Oliveira (Valente)
Suicídio coletivo
9
8

17
11º
André Barbosa (André Anlub)
Casa
9,9
7

16,9
12º
Bruno Baptista (Anderson Council)
Suicídio
8,8
8

16,8
13º
Natasha Félix (Natasha F.)
Dois Coelhos
8,8
8

16,8
14º
Marina de Carvalho (Kay)
Último voo
10
6,8

16,8
15º
Simone Prado (Anne Sexton)
Velha casa
7,7
9

16,7
16º
André Kondo (José Matsushita)
A casa que habito
9,7
7

16,7
17º
Lucas Branucci (L. M. Branucci)
Espaços do banho, natureza do corpo
8,9
7,8

16,7
18º
Danilo Santos Fernandes (D. Fernandes)
Frenesi do chão
8
8,5

16,5
19º
Ricardo Thadeu (Tom Ruiz)
Confissão
7,5
9

16,5
20º
Andressa Barrichello (Nina Cello)
Entranhas
7,5
9

16,5
21º
Marília Lima (Mainá)
Limiar
7,6
8,9

16,5
22º
Hugo Costa (Josué do Carmo)
Réplica - a voz do espelho
7,9
8,5

16,4
23º
Fábio Granville (Granville)
Uma raça em extinção
7,9
8,5

16,4
24º
Thiago Carvalho (Passos)
Mudez (ou música)
8,3
8

16,3
25º
Francisco Oliveira (Neneco de Bintim)
Queda
8,8
7,5

16,3
26º
Adalberto do Carmo (A. Carmo)
Poema do qual envergonharia...
9,3
7

16,3
27º
Thiago Mattos (Le Chat Rouge)
Contraendereço
8,4
7,8

16,2
28º
Bianca Velloso (Morena do Espelho)
o voo
7,5
8,7

16,2
29º
Isadora Maciel (Alice Condor)
Corte
8,2
7,9

16,1
30º
Raimundo de Moraes (Lúcio Beringer)
A pitonisa do bueiro cósmico
10
6

16
31º
Desirée Jung (Carla Soares)
Suicídio
8
8

16
32º
Danielle Takase (Nin)
Sujeita
9
7

16
33º
Georgio Oliveira (Vaqueiro das Nuvens)
A casa que habito
7,5
8,5

16
34º
Perpétua Amorim (Peramorim)
Garras vermelhas
9,3
6,5

15,8
35º
Cláudia Vasconcellos (C. Vasconcellos)
Corpo em liquidação
7
8,5

15,5
36º
Márcia Barroca (Flora)
Confissão
8,5
7

15,5
37º
Francisco Carvalho (Carvalho Jr.)
Abrigos
9
6,5

15,5
38º
Luiza Brandino (Luiza Caetano)
musa ausente
7,5
7,8

15,3
39º
Benjamin Franklin (Benny F.)
Palavras Cruzadas
7,3
8

15,3
40º
Isabella Carvalho (Flor de Lisbela)
Na neblina
8
7

15
41º
Marco Aurélio Vieira (Renard Diniz)
Partilhar de poros
7
8

15
42º
Alberto Arecchi (Longobardo)
A casa no oásis
8
7

15
43º
Jorge Augusto Silva (Augusto Maia)
Em casa
6,8
8

14,8
44º
Lourenço Quimbungo (Quimbungo)
Procuro-te
9,8
5

14,8
45º
Volmar Pereira (Miguel A. Rodriguez)
Meta(-)Poética
9,8
5

14,8
46º
Karina Gerke (Bianca Velázquez)
Imper(atriz)
8,5
6,2

14,7
47º
Maria Amélia Elói (Palavra Grávida)
Ladainha da falência
7,8
6,8

14,6
48º
Herton Gomes (HG)
fêmea
8,8
5,8

14,6
49º
Cinthia Kriemler (Maria Lis)
à francesa
6,2
8,3

14,5
50º
Thiago Lopes (Teixeira Neto)
A mulher deitada rasga-me a vista
8
6,5

14,5
51º
Heusner Grael (Ed Lamas)
Um Portinari
8
6,5

14,5
52º
Tarlei Martins (Buriti)
Bicho leitor
6,5
7,9

14,4
53º
Angelo Pessoa (André P.)
casarão
7,9
6,5

14,4
54º
Karyn Lopes (Carita Burana)
Descartáveis
6,3
8

14,3
55º
Geraldo Trombin (Onaira)
Rua das quimeras, sem número
7,3
7

14,3
56º
Henrique Costa (Heccos)
A marca da sereia
8,3
6

14,3
57º
Michelle Buss (Cassiopeia)
A casa
5,5
8,8

14,3
58º
Flávio Machado (Dersu Uzala)
da casa
7,7
6,5

14,2
59º
Adriana Godoy (Godoy)
qual?
7,5
6,7

14,2
60º
André Foltran (Donnie Darko)
Aos dezoito
9
5

14
61º
Miriam Adelman (Eterna Estrangeira)
Fábula III, ou as formas da coragem
6
8

14
62º
Paulo Cézar Tórtora (Taurus)
A Velha Casa
6,9
7

13,9
63º
Isabel Furini (Chatecutle)
Carta do senhor Hyde ao Dr. Jekyll
7,8
6

13,8
64º
Anna Apolinário (Justine Montecchio)
Palavra de Pandora
8
5,8

13,8
65º
Edelson Nagues (Urbanoide Cáustico)
Palafitas
5,7
8

13,7
66º
Maria Cecília Cardoso (Perez)
Pergunta fundamental da filosofia...
7,5
5,5

13
67º
Ana Lúcia Pires (João Gilda)
É terna
8
5

13
68º
Paulo Acacio Ramos (Benjamin Sano)
Um Outro
7,4
5

12,4
69º
Daniel Moreira (Dani Mo)
azul turquesa
7
5,4

12,4
70º
Wagner Bezerra (Januário Sertão)
Uma retina lembrança
6,3
6

12,3
71º
Robertson Frizero (Andrea Stoppa)
Canção da colona triste
6,2
6

12,2
72º
Izaias Magiezi Jr. (Zack Magiezi)
primaveras que andam
6,6
5,5

12,1
73º
Aline Moschen (Flora M.)
A dor do parto
5,4
6,5

11,9
74º
Barbara Alves (Babi Victer)
Muliere
5,8
5,5

11,3
75º
Bruno Bossolan (Aeon)
Anatomia
6,2
5

11,2
76º
José  Antonio Abreu (Marcopolo)
Manual de pátina e liquens perolados
6
5

11
77º
Edweine Loureiro (John Keating)
Indignação
5,1
5

10,1



                                                            JURADO 03: PAULO FODRA






Paulo Fodra nasceu e vive em São Paulo. Formou-se arquiteto e trabalha com marketing e comunicação. É também músico, arqueiro e leitor compulsivo. Participou das antologias “Deus Ex Machina – Anjos e Demônios na Era do Vapor” (Editora Estronho, 2011), “2013: Ano Um” (Editora Ornitorrinco, 2012), “S.O.S. – A Maldição do Titanic” (Editora Literata, 2012), “Dystopia” (Selo Taberna, 2014), “Vírus Z – Apocalipse Zumbi” (Editora Navras Digital, 2014) e “VAMP_EROS – A paixão entre vampiros e mortais” (Editora Lazúli, 2014). Ainda pela Editora Estronho, lançou em e-book a noveleta steampunk “A Seita do Ferrabraz” e a dupla de contos de terror “Antífona Lúgubre & Frota do Diabo”. Autor do livro de microcontos “Insólito – microalucinações” (Editora Multifoco, 2011). Atuou como jurado na 1ª e 2ª edição do Concurso de Poesia do Blog Autores S.A., no I Concurso de Minicontos do Blog Autores S.A. e no Desafio Literário da Câmara dos Deputados: Matreiros Contos do Rio. Mantém o Twitter @paulofodra e divulga seus contos fantásticos no site www.paulofodra.com.br.




                        NOTAS E COMENTÁRIOS DO JURADO PAULO FODRA:


Título: Um Outro (Benjamin Sano)

Nota: 5,5
Paulo Fodra: Poema excessivamente longo e sem coesão de forma, estilo, ritmo, métrica ou representação imagética. Na falta de qualquer um desses itens “evocando” o lirismo, o texto se assemelha à prosa com as linhas quebradas para emular versos


Título: Limiar (Mainá)

Nota: 7,8

Paulo Fodra: Boa apropriação do tema, tamanho bem dimensionado, versos limpos desenhando boas imagens líricas. Senti que a última linha destoou do restante do poema em forma e intenção. As imagens do Minotauro, Teseu e do labirinto sugerem uma interação que é o oposto da solidão (distância do outro). Se tivesse parado o último verso na palavra “sou”, o desfecho teria sido mais impactante.



Título: Indignação (John Keating)

Nota: 5,7

Paulo Fodra: A rima pobre dilui bastante o significado do poema, principalmente ao ser forçada, como no verso “jogá-las num lixão”, em que a rima provoca prejuízo semântico.


Título: A mulher deitada rasga-me a vista (Teixeira Neto)

Nota: 9,3
Paulo Fodra: Boa apropriação do tema, com ritmo bem conduzido, evocando imagens interessantes e coroando com um bom fechamento. Cuidado com clichês como “traz em si a mãe a irmã a filha”.

Título: Entranhas (Nina Cello)

Nota: 10
Paulo Fodra: Excelente apropriação do tema, conciso, com alta carga imagética. Traz em si uma delicadeza etérea e romântica.

Título: Confissão (Flora)

Nota: 8.5
Paulo Fodra: Boa apropriação do tema, com algumas imagens muito interessantes. No entanto, apresenta altos e baixos, dando margem a um pouco mais de elaboração para alcançar efeito maior.


Título: Imper(atriz) (Bianca Velázquez)

Nota: 8,2

Paulo Fodra: Poema prolixo, caótico e repetitivo. Alterna imagens fortes com outras nem tanto. Gostei da “pegada”, porém deixo um conselho: poema também se edita, lapida, e nem tudo que se escreve se aproveita. 

Título: Sujeita (Nin)

Nota: 9,5

Paulo Fodra: Poema longo bem conduzido, não se perde na argumentação e mantém o seu ritmo, desfiando uma sucessão de boas imagens e jogos de palavras.



Título: Um Portinari (Ed Lamas)
Nota: 8,3

Paulo Fodra: Poema predominantemente descritivo, quase prosaico, demora pra engrenar sua ideia e a arremata de maneira um tanto descuidada, sem brilho.

Título: qual? (Godoy)

Nota: 10
Paulo Fodra: Poema com premissa bastante definida e bem conduzido, revelando um cuidado com as palavras usadas e sua sonoridade. Gostei muito do ritmo e das imagens construídas.

Título: Corpo em liquidação (C. Vasconcellos)

Nota: 10,0

Paulo Fodra: Poema bem planejado e executado com primor. Gostei da pegada “underground”. As imagens são fortes e o ritmo, perfeito.


Título: A pitonisa do bueiro cósmico (Lúcio Beringer)

Nota: 9,2
Paulo Fodra: Poema pretensioso e quase hermético. Apresenta boas imagens e domínio das palavras, mas se perde um pouco em sua pretensão a ponto de quase perder o fio condutor no ruído. A ideia de dividir em seis “cantos” é muito boa, podia ter aproveitado melhor esse conceito na forma gráfica do poema.

Título: Procuro-te (Quimbungo)

Nota: 5,5
Paulo Fodra: Poema baseado na repetição, com forma bastante coesa e resultado sem graça. Uma sucessão infinda de metáforas compondo imagens incompletas e pouco aderentes.

Título: A quatro mãos (Robert Leza)

Nota: 7,5
Paulo Fodra: Texto conciso e cheio de intertextualidade. Gostei do final, mas perdeu pontos pela apropriação tímida demais do tema.

Título: Espaços do banho, natureza do corpo (L. M. Branucci)

Nota: 7,0
Paulo Fodra: Texto longo e sem um fio condutor (forma, ritmo, voz ou narrativa) que o sustente em seu tamanho. Acaba desperdiçando numa sequência desconexa imagens muito boas, com potencial para desdobrarem-se em poemas independentes. 


Título: Simbiose (P. Celan)

Nota: 7,7
Paulo Fodra: Trecho de prosa com toques poéticos, sem muita eloquência. Falta  sustentação enquanto poesia.

Título: Meta(-)Poética (Miguel A. Rodriguez)

Nota: 9,0

Paulo Fodra: Poema bastante inventivo e original, tanto em forma como em conteúdo. Apesar de ser muito prosaico, seu desenho no papel nos conduz da primeira linha à última, fazendo o papel de fio condutor do texto.

Título: Partilhar de poros (Renard Diniz)

Nota: 8,5

Paulo Fodra: Soneto escrito como manda o figurino. Bastante correto, mas senti falta de um pouco mais de verve e imagens mais fortes.

Título: Bicho Leitor (Buriti)
 
Nota: 6,7
Paulo Fodra: Resultado muito preso ao poema de Leminski em epígrafe. A intertextualidade não deveria ser algema. Guarde lugar para transparecer sua própria identidade.



Título: O voo (Morena do Espelho)

Nota: 8,2

Paulo Fodra: Poema começou bem, construindo imagens marcantes. Pedia um fechamento mais apurado e impactante.


Título: A marca da sereia (Heccos)

Nota: 7,0

Paulo Fodra: Poema um tanto confuso e repetitivo, sem muita inventividade na apropriação do tema. Faltou brilho.


Título: Suicídio (Carla Soares)

Nota: 9,5

Paulo Fodra: Excelente apropriação do tema, fugindo do óbvio. Adorei o fechamento do poema, tanto que ainda escuto o eco dos gritos.

Título: Velha Casa (Anne Sexton)

Nota: 7,6
Paulo Fodra: Bom começo para um poema. Senti falta de um fecho, ou desfecho, mais elaborado.

Título: A casa no oásis (Longobardo)

Nota: 7,3

Paulo Fodra: O poema, apesar de longo, consegue nos prender à imagem construída. O trabalho desenvolvido pede um arremate mais contundente.


Título: Manual de pátina e liquens perolados (Marcopolo)

Nota: 10

Paulo Fodra: Texto primorosamente esculpido, carregando uma simetria espelhada do primeiro para o segundo canto, num efeito calculado. Imagens fortes e aderentes. Parabéns!

Título: Contraendereço (Le Chat Rouge)

Nota: 8,1
Paulo Fodra: Um bom texto apoiado num jogo de palavras um tanto quanto fraco.

Título: A casa que habito (Vaqueiro das Nuvens)

Nota: 9,0
Paulo Fodra: Texto simples e quase pueril. Funciona porque se apoia em imagens fortes, com um fechamento primoroso.


Título: Abrigos (Carvalho Jr.)

Nota: 9

Paulo Fodra: Texto correto e instigante. Pecou no fechamento. A última estrofe, pra mim, é desnecessária.

Título: A velha casa (Taurus)        

Nota: 9,3
Paulo Fodra: Soneto executado com primor em uma apropriação idílica do tema. Bastante lapidado, tem uma mensagem definida e a fecha adequadamente, mesmo com toda a preocupação com o rigor formal.



Título: Rua das Quimeras, Sem Número (Onaira)

Nota: 8,8

Paulo Fodra: Poema bem executado, apresentando uma ideia elaborada. No entanto, as imagens não me soaram originais o suficiente para dar vida/verve às palavras.



Título: A casa que habito (José Matsushita)

Nota: 10

Paulo Fodra: Poema muito bem conduzido através de uma sucessão de imagens tensas e vívidas, coroadas com um fechamento ferino. A apropriação sombria de um tema convencionalmente bucólico trouxe bastante vitalidade às palavras.

Título: Último voo (Kay)

Nota: 6,8
Paulo Fodra: A estrutura repetitiva e o clima sombrio pareciam prenunciar um final perturbador. Ao invés disso, fiquei perturbado por não ser capaz de acessar o cerne deste poema. Isso é frustrante.


Título: Canção da Colona Triste (Andrea Stoppa)

Nota: 8,0
Paulo Fodra: Poema interessante, com belas imagens, desperdiçado com um final um tanto quanto decepcionante. Merecia lapidar mais.


Título: à francesa (Maria Lis)                     

Nota: 10
Paulo Fodra: Poema excelente, de imagens febris e quase herméticas, costuradas com precisão para guiar o caminho do leitor em direção ao fim, que resolve a tensão e o liberta do desespero.


Título: Queda (Neneco de Bintim)

Nota: 10
Paulo Fodra: Poema bem acabado, polido. Excelente apropriação do tema, escapando dos clichês mais óbvios com belas alegorias.

Título: Aos dezoito (Donnie Darko)

Nota: 9,5
Paulo Fodra: Minha única ressalva ao poema é o abysmo com y no último verso. Me pareceu solto e despropositado, ao passo que o desenrolar do texto revela apuro e precisão na escolha dos recursos e palavras.

Título: Suicídio (Anderson Council)

Nota: 7,8

Paulo Fodra: Micropoema composto basicamente por clichês. O que é uma premissa recorrente para microtextos. Senti falta de uma punchline que revelasse algum sentido oculto, uma “sacada”. Um bom espaço para conseguir esse efeito é o título que, nesse caso, achei óbvio demais.


Título: Suicídio Coletivo (Valente)

Nota: 8,8
Paulo Fodra: Poema com pegada muito boa, pedia um fechamento melhor. Achei a quebra de tabulação um tanto quanto aleatória e despropositada.

Título: Dois coelhos (Natasha F.)

Nota: 9,7
Paulo Fodra: Perdi a conexão do título com o poema, que é muito bom, por sinal. Só por isso não dei nota máxima.

Título: Pergunta Fundamental da Filosofia (um devaneio no universo de Albert Camus) (Perez)

Nota: 8,5

Paulo Fodra: Gostei da pegada do poema. No entanto, achei que a penúltima estrofe ficou meio solta, como se pedisse para ser suprimida.


Título: Corte (Alice Condor)

Nota: 10
Paulo Fodra: Poema que flerta com o surrealismo, começa indefinido e se agiganta em direção ao fechamento, terminando com um belo soco no estômago.


Título: É terna (João Gilda)

Nota: 9,8
Paulo Fodra: Como único ponto fraco (quem mandou ser tão preciso?), achei os “–risos-“ desnecessários.

Título: As intermitências da morte (Tatu Triste)

Nota: 9,9
Paulo Fodra: Poema que começa deliberadamente clichezento pra se reinventar a cada linha em direção à conclusão. Os dois últimos versos desalinhados fizeram meu TOC berrar. Não consegui encontrar nada que justificasse esse desalinho, por isso um pequeno desconto.

Título: Na neblina (Flor de Lisbela)

Nota: 8,0
Paulo Fodra: Gostei do poema até o verso “dispersando na neblina”. A partir daí o poema se perde na forma, que era seu principal atrativo.

Título: casarão (André P.)

Nota: 8,0
Paulo Fodra: Poema excessivamente descritivo, perde a oportunidade de agregar novos significados e imagens usando o subtexto. Em suma, faltaram sensações.


Título: Poesia em movimento sem teto

Nota: 7,8
Paulo Fodra: Algumas boas imagens e um palavrão forçado pra chocar o leitor não bastam para sustentar um poema.

Título: angostura (Antônio Pina)

Nota: 7,3
Paulo Fodra: Texto quase esquizofrênico de tão hermético. Uma prosa poética meio sem pé nem cabeça com linhas caóticas quebradas em versos. E só.


Título: Ladainha da falência (Palavra Grávida)

Nota: 10

Paulo Fodra: O poeta extrapola os clichês do tema ao misturar as descrições com as sensações e o linguajar popular. O resultado é delicioso.


Título: Ode à casa (Henry James)

Nota: 7,5
Paulo Fodra: A salada dos talheres não me convenceu.  Sem eles, o poema parece até funcionar melhor.

Título: azul turquesa (Dani Mo.)

Nota: 9,7
Paulo Fodra: O último verso muda toda intenção do poema. Muito inteligente! Pena que o título fique tão deslocado.

Título: Uma retina lembrança (Januário Sertão)

Nota: 7,6
Paulo Fodra: Um trabalho de edição aqui seria bem proveitoso para arrastar o leitor ao longo de todo o poema. O grande desafio é evitar que ele disperse.

Título: A Casa (Cassiopeia)

Nota: 6,4
Paulo Fodra: Sucessão “djavanesca” de substantivos, quase sem emoção ou imagens.

Título: Palafitas (Urbanoide Cáustico)

Nota: 6,2
Paulo Fodra:   Odiei
                                    a quebra
                                   dos versos
                                   em linhas
                                   demasiado
                                   curtas. É pra ler depois de correr a maratona?

Título: da casa. (Dersu Uzala)

Nota: 8,0
Paulo Fodra: O fato de poder ser lido ao contrário é uma curiosidade que pouco acrescenta ao significado do poema. Acho que esperava algo mais como o disco da Xuxa que, tocado ao contrário, revelava uma mensagem demoníaca...

Título: Palavra de Pandora (Justine Montecchio)

Nota: 10
Paulo Fodra: Poema curto, conciso e febril, desfilando belas e terríveis alegorias.



Título: Em casa (Augusto Maia)

Nota: 10
Paulo Fodra: Direto, angustiante, terrível, faz o vazio gritar nas entrelinhas.    

Título: Frenesi do chão (D. Fernandes)

Nota: 7,8
Paulo Fodra: Gostei bastante da estrofe final, mas achei-a desconectada do início do poema.

Título: Carta do senhor Hyde ao Dr. Jekyll (Chatecutle)                                                
Nota: 7,9
Paulo Fodra: Poema muito longo, com jeito de épico, porém com cara de inacabado. Senti falta de um fechamento mais conclusivo (último verso com cara de “Tá, e daí?”).


Título: Réplica – a voz do espelho (Josué do Carmo)


Nota: 9,0
Paulo Fodra: Boa execução, fechamento marcante.

Título: Uma raça em extinção (Granville)

Nota: 5,8
Paulo Fodra: Se perdeu na tentação de rimas fáceis, quase pueris.

Título: Confissão (Tom Ruiz)

Nota: 7,7

Paulo Fodra: O formato repetitivo do segundo verso de cada estrofe acaba chamando demasiada atenção, empobrecendo diretamente o efeito do poema.



Título: Segredo (Vô Cosmos)

Nota: 10
Paulo Fodra: Cântico hipnótico e quase hermético. Sobrevive à loucura e nos coloca, ao final, face a um mistério impenetrável.

Mudez (ou música) (Passos)

Nota: 8,2
Paulo Fodra: Poema místico-astrológico, com fechamento deixando a desejar. Difícil associar com o tema.





Título: Palavras Cruzadas (B. Franklin)

Nota: 7,8
Paulo Fodra: Poema pretensioso cujo primeiro canto é impenetrável de tão hermético. O segundo canto é mais fluido e certeiro em seu intento. O final também deixa a desejar.


Título: musa ausente (Luiza Caetano)

Nota: 8,3
Paulo Fodra: A última estrofe é muito poderosa, mas ela sozinha não é suficiente para sustentar o poema.

Título: primaveras que andam (Zack Magiezi)

Nota: 7,7
Paulo Fodra: Poema pueril recheado de clichês fofinhos. Não sobreviveria 5 minutos sozinho no mundo real.

Título: Muliere (Babi Victer)

Nota: 6,5
Paulo Fodra: Poema tão pueril quanto panfletário: péssima combinação.

Título: fêmea (HG)

Nota: 9,8

Paulo Fodra: Poema que consegue escapar dos clichês pela tangente, conseguindo um ótimo resultado.

Título: Garras Vermelhas (Peramorim)

Nota: 7,8
Paulo Fodra: A repetição do formato do último verso em cada estrofe não funciona tão bem ao longo do poema, e o deixa sem fechamento, solto no ar.


Título: Fábula III, ou “as formas da coragem” (Eterna Estrangeira)

Nota: 8,7
Paulo Fodra: A quebra aleatória dos versos prejudica muito o ritmo do poema e nos leva a tropeçar na leitura e perder o fio da meada. O texto funcionaria tranquilamente num parágrafo único como fluxo de consciência

Título: A dor do parto (Flora M.)

Nota: 10
Paulo Fodra: O formato do texto se afasta da poesia ao mesmo tempo em que o fechamento a resgata ao delimitar um ciclo infinito e provocar uma avalanche de sentimentos como repulsa, constrangimento, desespero, vergonha, etc.

Título: Descartáveis (Carita Burana)

Nota: 8,4
Paulo Fodra: Poema bem conduzido, que consegue escapar das principais armadilhas do tema. Falta, no entanto, um pouco de brilho para ser mais marcante.

Título: Essas mulheres (Barcellos)

Nota: 9,0

Paulo Fodra: Bom poema, com forma e ritmo bastante definidos.  Faltou empolgar.



Título: Anatomia (Aeon)

Nota: 6,6
Paulo Fodra: Poema excessivamente longo, adjetivado e hermético. Cansativo demais de ler.

Título: lâmina (Ovideo)

Nota: 7,8
Paulo Fodra: A quebra aleatória dos versos prejudica muito o ritmo do poema e nos leva a tropeçar na leitura e perder o fio da meada.

Título: Poema do qual envergonharia-me se sobrevivesse a esta civilização (A. Carmo)

Nota: 8,0
Paulo Fodra: Diagramação forçada dificulta a leitura. Poema começa bem e depois perde o fio da meada, dispersando as boas imagens em cenas isoladas.

Título: Casa (André Anlub)

Nota: 9,0

Paulo Fodra: Belas imagens costuradas com destreza, mas sem muita novidade.


RANKING FINAL OFICIAL (NOTAS DOS 3 JURADOS E CRITÉRIOS DE DESEMPATE JÁ CALCULADOS)





º
Poeta/Pseudônimo
Poema
J1
J2
J3
total
Marcelo Asth (Vô Cosmos)
Segredo
9,5
8,5
10
28
Álvaro Barcellos (Barcellos)
Essas mulheres
10
8,5
9
27,5
Nathan Sousa (Robert Leza)
A quatro mãos
9,6
10
7,5
27,1
Dora Oliveira (Tatu Triste)
As intermitências da morte
9,5
7,5
9,8
26,8
André Kondo (José Matsushita)
A casa que habito
9,7
7
10
26,7
Natasha Félix (Natasha F.)
Dois Coelhos
8,8
8
9,7
26,5
Andressa Barrichello (Nina Cello)
Entranhas
7,5
9
10
26,5
Geovani Doratiotto (Sub-Versivo)
Poesia em movimento sem teto
9,9
8,7
7,8
26,4
Francisco Oliveira (Neneco de Bintim)
Queda
8,8
7,5
10
26,3
10º
Isadora Maciel (Alice Condor)
Corte
8,2
7,9
10
26,1
11º
André Barbosa (André Anlub)
Casa
9,9
7
9
25,9
12º
Gerci Oliveira (Valente)
Suicídio coletivo
9
8
8,8
25,8
13º
Cláudia Vasconcellos (C. Vasconcellos)
Corpo em liquidação
7
8,5
10
25,5
14º
Desirée Jung (Carla Soares)
Suicídio
8
8
9,5
25,5
15º
Danielle Takase (Nin)
Sujeita
9
7
9,5
25,5
16º
Hugo Costa (Josué do Carmo)
Réplica - a voz do espelho
7,9
8,5
9
25,4
17º
Raimundo de Moraes (Lúcio Beringer)
A pitonisa do bueiro cósmico
10
6
9,2
25,2
18º
Jacqueline Salgado (P. Celan)
Simbiose
9,9
7,5
7,7
25,1
19º
Georgio Rios (Vaqueiro das Nuvens)
A casa que habito
7,5
8,5
9
25
20º
Jorge Augusto Silva (Augusto Maia)
Em casa
6,8
8
10
24,8
21º
André Oviedo (Ovideo)
lâmina
9
8
7,8
24,8
22º
Luiz Otávio Oliani (Henry James)
Ode à casa
7,7
9,5
7,5
24,7
23º
Bruno Baptista (Anderson Council)
Suicídio
8,8
8
7,8
24,6
24º
Maria Amélia Elói (Palavra Grávida)
Ladainha da falência
7,8
6,8
10
24,6
25º
Cinthia Kriemler (Maria Lis)
à francesa
6,2
8,3
10
24,5
26º
Thiago Carvalho (Passos)
Mudez (ou música)
8,3
8
8,2
24,5
27º
Francisco Carvalho (Carvalho Jr.)
Abrigos
9
6,5
9
24,5
28º
Bianca Velloso (Morena do Espelho)
o voo
7,5
8,7
8,2
24,4
29º
Herton Gomes (HG)
fêmea
8,8
5,8
9,8
24,4
30º
Letícia Simões (Antônio Pina)
angostura
9,7
7,4
7,3
24,4
31º
Simone Prado (Anne Sexton)
Velha casa
7,7
9
7,6
24,3
32º
Thiago Mattos (Le Chat Rouge)
Contraendereço
8,4
7,8
8,1
24,3
33º
Danilo Santos Fernandes (D. Fernandes)
Frenesi do chão
8
8,5
7,8
24,3
34º
Marília Lima (Mainá)
Limiar
7,6
8,9
7,8
24,3
35º
Adalberto do Carmo (A. Carmo)
Poema do qual envergonharia...
9,3
7
8
24,3
36º
Ricardo Thadeu (Tom Ruiz)
Confissão
7,5
9
7,7
24,2
37º
Adriana Godoy (Godoy)
qual?
7,5
6,7
10
24,2
38º
Márcia Barroca (Flora)
Confissão
8,5
7
8,5
24
39º
Thiago Lopes (Teixeira Neto)
A mulher deitada rasga-me a vista
8
6,5
9,3
23,8
40º
Volmar Pereira (Miguel A. Rodriguez)
Meta(-)Poética
9,8
5
9
23,8
41º
Anna Apolinário (Justine Montecchio)
Palavra de Pandora
8
5,8
10
23,8
42º
Lucas Branucci (L. M. Branucci)
Espaços do banho, natureza do corpo
8,9
7,8
7
23,7
43º
Perpétua Amorim (Peramorim)
Garras vermelhas
9,3
6,5
7,8
23,6
44º
Luiza Brandino (Luiza Caetano)
musa ausente
7,5
7,8
8,3
23,6
45º
Marina de Carvalho (Kay)
Último voo
10
6,8
6,8
23,6
46º
Marco Aurélio Vieira (Renard Diniz)
Partilhar de poros
7
8
8,5
23,5
47º
André Foltran (Donnie Darko)
Aos dezoito
9
5
9,5
23,5
48º
Paulo Cézar Tórtora (Taurus)
A Velha Casa
6,9
7
9,3
23,2
49º
Geraldo Trombin (Onaira)
Rua das quimeras, sem número
7,3
7
8,8
23,1
50º
Benjamin Franklin (Benny F.)
Palavras Cruzadas
7,3
8
7,8
23,1
51º
Isabella Carvalho (Flor de Lisbela)
Na neblina
8
7
8
23
52º
Karina Gerke (Bianca Velázquez)
Imper(atriz)
8,5
6,2
8,2
22,9
53º
Ana Lúcia Pires (João Gilda)
É terna
8
5
9,8
22,8
54º
Heusner Grael (Ed Lamas)
Um Portinari
8
6,5
8,3
22,8
55º
Karyn Lopes (Carita Burana)
Descartáveis
6,3
8
8,4
22,7
56º
Miriam Adelman (Eterna Estrangeira)
Fábula III, ou as formas da coragem
6
8
8,7
22,7
57º
Angelo Pessoa (André P.)
casarão
7,9
6,5
8
22,4
58º
Alberto Arecchi (Longobardo)
A casa no oásis
8
7
7,3
22,3
59º
Flávio Machado (Dersu Uzala)
da casa
7,7
6,5
8
22,2
60º
Fábio Granville (Granville)
Uma raça em extinção
7,9
8,5
5,8
22,2
61º
Daniel Moreira (Dani Mo)
azul turquesa
7
5,4
9,7
22,1
62º
Aline Moschen (Flora M.)
A dor do parto
5,4
6,5
10
21,9
63º
Isabel Furini (Chatecutle)
Carta do senhor Hyde ao Dr. Jekyll
7,8
6
7,9
21,7
64º
Maria Cecília Cardoso (Perez)
Pergunta fundamental da filosofia...
7,5
5,5
8,5
21,5
65º
Henrique Costa (Heccos)
A marca da sereia
8,3
6
7
21,3
66º
Tarlei Martins (Buriti)
Bicho leitor
6,5
7,9
6,7
21,1
67º
José  Antonio Abreu (Marcopolo)
Manual de pátina e liquens perolados
6
5
10
21
68º
Michelle Buss (Cassiopeia)
A casa
5,5
8,8
6,4
20,7
69º
Lourenço Quimbungo (Quimbungo)
Procuro-te
9,8
5
5,5
20,3
70º
Robertson Frizero (Andrea Stoppa)
Canção da colona triste
6,2
6
8
20,2
71º
Edelson Nagues (Urbanoide Cáustico)
Palafitas
5,7
8
6,2
19,9
72º
Wagner Bezerra (Januário Sertão)
Uma retina lembrança
6,3
6
7,6
19,9
73º
Izaias Magiezi Jr. (Zack Magiezi)
primaveras que andam
6,6
5,5
7,7
19,8
74º
Paulo Acacio Ramos (Benjamin Sano)
Um Outro
7,4
5
5,5
17,9
75º
Barbara Alves (Babi Victer)
Muliere
5,8
5,5
6,5
17,8
76º
Bruno Bossolan (Aeon)
Anatomia
6,2
5
6,6
17,8
77º
Edweine Loureiro (John Keating)
Indignação
5,1
5
5,7
15,8



OBRIGADO A TODOS OS POETAS ENVOLVIDOS NESTA JORNADA! SUCESSO AOS CLASSIFICADOS E NÃO CLASSIFICADOS. TODOS OS POEMAS ESTAVAM EM ALTO NÍVEL. TODOS ERAM MERECEDORES. AGRADECEMOS TAMBÉM AOS JURADOS PARTICIPANTES DA ETAPA.

ATÉ DOMINGO, COM O SORTEIO DOS GRUPOS!
PARABÉNS AOS 32 POETAS GUERREIROS! BOA SORTE!




22 comentários:

Anônimo disse...

Que dizer de um jurado que confunde intertextualidade com clichê?

Anônimo disse...

O mesmo que eu diria de um poeta que faz clichê e diz que é intertextualidade.

Anônimo disse...

Num disseram no começo que o pseudônimo não poderia fazer referência ao nome do candidato? Porque o tal poeta e pseudônimo de mesmo nome?

Álvaro Barcellos (Barcellos)

Anônimo disse...

Então, eu também fiz essa constatação, olha como é grande a lista:
André Barbosa - André Anlub
Natasha Felix - Natasha F
Claudia Vasconcellos - C. Vasconcellos
Luiza Brandino - Luiza caetano
Francisco Carvalho Jr. - Carvalho Jr.

Alusão ao nome.

Anônimo disse...

Os jurados receberam os poemas somente com os títulos, ou acompanhado do pseudônimo,ou ainda,com o nome dos poetas?

Anônimo disse...

Mas que importância tem isso agora?...

Anônimo disse...

Que importância tem isso agora? Poha deveriam ser desclassificados desde a segunda fase dando chance a outros ;)

Anônimo disse...

Putz... :/

Anônimo disse...

Pra mim tem importância, eu estou meio lá pro fundão. Fazendo valer o edital eu daria uma subidinha. Problema algum nisso.

Anônimo disse...

Libera logo aí, pessoal! Quero assistir ao debate de Fidelix Asterix!

Anônimo disse...

preciso comentar desde já que muito além de qualquer nota ou classificação, estou profundamente tocada com o comentário do primeiro jurado sobre meu poema. já valeu minha participação. muito muito obrigada.
nin

Anônimo disse...

Acho que já podemos sair do anonimato,já que nossos nomes foram revelados mesmo.
Podemos ou não, senhores da moderação?

Felipe Neto Viana disse...

Boa noite,

Estou acompanhando os resultados. Até o momento, justíssimos. Não tarda muito e se iniciam os chororôs. Todo certame é assim. Não tarda eu retorno também.

Cordialmente,

F.N.V

Anônimo disse...

papudo

Anônimo disse...

FNV, faltou um ponto depois do V.

Anônimo disse...

Grato ao jurado Paulo Froda, viu qualidades em meu modesto texto. Não serei classificado, mas foi bastante alentador.

Marcopolo

Fabio Granville disse...

Tristes focos!
Ver pessoas tentando achar brechas para entrar entre os melhores.
Esses três jurados apenas demonstraram que a poesia toca diferente em cada um, eles não são donos da verdade. Seus votos são números que apenas demonstram seu gosto sobre aquela poesia e não sobre o poeta.

Eu, como matemático, estou feliz de estar entre essa turma, seja na posição que for.

Parabéns a todos que fazem da escrita um bem para si mesmo e não apenas para ganhar concursos.

Caio disse...

Esse concurso é uma piada. Que concurso mais idiota, não ultrapassam as limitações de seus jurados.

Anônimo disse...

Gostaria de agradecer à comissão organizadora do concurso pela acolhida, aos jurados das duas fases em que participei, em especial aos jurados Paulo Fodra, Flávio Morgado e Dante Pincelli, pela crítica e pela leitura atenta. Bom trabalho aos demais poetas que seguem na disputa.

Um abraço


Volmar

Anônimo disse...

Só agora vi que a bola bateu na trave! Melhor, bem longe da trave...kkk Concordo plenamente com os comentários sobre meu poema. Muitos amigos na reta final. Fico por aqui. Vou acompanhar... ADEUS, meninos! André P., ou melhor... Angelo Pessoa. Abraçãoooooooo!!!

André Anlub disse...

Boa tarde rapazeada
Parabéns aos amigos das letras, aos que conseguiram passar ou não.
Fico grato pelo convite ao concurso e repito o que eu digo sempre aos mais próximos:
Quem sempre irá vencer é a Literatura.
Amplexos.

Mara disse...

Cara, sem sacanagem: esse é o melhor concurso de poesia EVERRRR! Queria muito ser poeta agora pra ter a chance de participar. D++++. Projetos como esse deveriam ser mais valorizados, só digo isso!!!

beijos em todos!!!