segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O amor que podia ter sido

Expirou-se um amor
Que aspirava uma relação
Respirou, enfim,
Meu sofrido coração.

Apagou-se, de chofre,
A fagulha da esperança
Que ardia como o enxofre
No inferno de almas santas.








Tive um tempo perdido
Tive o corpo vencido
Tive a mente ré
De uma alma condenada
A só dizer não.

Fartei-me do banquete
Da dona ilusão
Agora, indigesto,
Recomponho meus gestos
Meus olhares
Preparo-me para uma nova paixão

Minhas lágrimas
Que um dia elas chorem
Por razões necessárias
Minhas lágrimas
Que um dia elas chorem
Por quem as mereça
E de todo tempo ido
Minha mente se esqueça.

5 comentários:

Andréa Amaral disse...

Lohan, que maravilha de poema. Todas as vezes que você se aventura por este terreno só nos presenteia com rimas ricas, pensamentos que nos fazem refletir com o coração, com desabafos que prenunciam um futuro cheio de esperanças e com muita coerência e segurança de quem sabe escolher as palavras certas para a mensagem que quer fazer anunciar. Pra te ser sincera, o poeta que habita em si, me causa emoções mais forte do que o narrador. Parabéns.

Andréa Amaral disse...

Adorei as lágrimas que pretendes chorar por quem as mereça. Auto-estima em alta...muito bom.

Unknown disse...

Lindo, Lohan!!!
Adorei essa faceta Lord Byron!!!

Lohan disse...

Quero agradecer a todas pelos comentários!
É Andrea, finalmente a auto-estima. Chega de lágrimas despejadas em vão.
Silvana... Precisei investigar quem era, rs. Fui até seu blog, fiquei encantado com a riqueza cultural e histórica q lá encontrei. Vi que havia comentários da Andrea, logo deduzi q esse agradecimento foi dirigido a ela.
Thaty, que bom q gostou! Eu costumo experimentar várias facetas, depende do meu momento, rs. Como já disse Andrea, sou q nem o Bombril, mil e uma utilidades, rsrs. Mas não, como disse, eu procuro expor através das letras o sentimento que predomina em mim naquele momento.
Bjs!

Camila disse...

Lohan, a poesia soa tão bem em você, é tão natural, fluida, parece que simplesmente transpira... Adoro seu lado poeta.