quarta-feira, 11 de agosto de 2010

silêncio, essa flor...

e sabe? talvez esse aperto e esse vazio sejam apenas ausência da poesia - palavra-viva... desse mar em que as palavras se deitam por sobre, por entre o que sou e mais. onde me perco, me estilhaço, embaraço, me desfaço e me encontro no fundo disso que é matéria minha e nem tem nome que caiba. quem sabe onde a palavra mora? em qual lacuna o silêncio fez sua casa em mim? e esses dias, assim esgarçados...  feito pétala perdida.











“Eu que não sei quase nada do mar 
descobri que não sei nada de mim”
(Ana Carolina / Jorge Vercilo)

2 comentários:

Lohan Lage Pignone disse...

Dani, que poema tenso! Dá vontade de invadir sua alma e vasculhá-la, a procura da poesia-viva que sim, existe em você, está em você!

Bela, como sempre.
Você, Dani, é pétala ao vento.

''Clareza do tino... Pétala de estrela caindo, bem devagar...''

Beijos, Lohan.

Andréa Amaral disse...

Seu diário é lindo.