e sabe? talvez esse aperto e esse vazio sejam apenas ausência da poesia - palavra-viva... desse mar em que as palavras se deitam por sobre, por entre o que sou e mais. onde me perco, me estilhaço, embaraço, me desfaço e me encontro no fundo disso que é matéria minha e nem tem nome que caiba. quem sabe onde a palavra mora? em qual lacuna o silêncio fez sua casa em mim? e esses dias, assim esgarçados... feito pétala perdida.
“Eu que não sei quase nada do mar
descobri que não sei nada de mim”
(Ana Carolina / Jorge Vercilo)
2 comentários:
Dani, que poema tenso! Dá vontade de invadir sua alma e vasculhá-la, a procura da poesia-viva que sim, existe em você, está em você!
Bela, como sempre.
Você, Dani, é pétala ao vento.
''Clareza do tino... Pétala de estrela caindo, bem devagar...''
Beijos, Lohan.
Seu diário é lindo.
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