Bom-dia, tarde, noite, e semana, amigos autorizados!
Depois de celebrarmos na Grécia... passamos por Roma? humm... Depois de dançarmos como bobos felizes nas brechas profanas da Idade Média, e atravessarmos o Atlântico com os europeus que fincaram seus pavilhões e símbolos de fé no nosso chão carnavalizado pelo canto e pela dança dos índios, índios mesmo (!) nada de fantasia, continuaremos nossa "histórica" viagem.
Venham e deixem o mar,
que não morre nunca,
nos arrastar...
"E além do rio andavam muitos deles dançando e folgando, uns diante os outros, sem se tomarem pelas mãos. E faziam-no bem. Passou-se então para a outra banda do rio Diogo Dias, que fora almoxarife de Sacavém, o qual é homem gracioso e de prazer. E levou consigo um gaiteiro nosso com sua gaita. E meteu-se a dançar com eles, tomando-os pelas mãos; e eles folgavam e riam e andavam com ele muito bem ao som da gaita. Depois de dançarem fez ali muitas voltas ligeiras, andando no chão, e salto real, de que se eles espantavam e riam e folgavam muito."
Pero Vaz de Caminha.
"Sei que há léguas a nos separar, tanto mar, tanto mar..."
-
"Escravo fugido, um louco varrido, vou fazer meu festival,
mambembe, cigano, na boca do povo, cantando..."
-
Vendo o marador a meiga Saruí
Transtornou-se em flor de cambuci
Tingida de aniz marijuana"
"- Quem é você, diga logo...
- Que eu quero saber o seu jogo...
- Que eu quero morrer no seu bloco...
- Que eu quero me arder no seu fogo."
"É sol e chuva, é penumbra e luz
Meu corpo está gelado e queima
Pode acontecer
Podes vir me procurar
Posso não estar aqui."
"Alô, liberdade
levante, lava o rosto
Fica em pé
Como é, liberdade ...
Vou ter que requentar
O teu café."
"Em toda canção
O palhaço é um charlatão
Esparrama tanta gargalhada
Da boca para fora
Dizem que seu coração pintado
Toda tarde de domingo chora"
"No carnaval, esperança
Que gente longe viva na lembrança
Que gente triste possa entrar na dança
Que gente grande saiba ser criança"
"Carnaval, desengano
Deixei a dor em casa me esperando
E brinquei e gritei e fui vestido de rei
Quarta-feira sempre desce o pano"
"Eu tenho tanta alegria, adiada,
Abafada, quem dera gritar...
Tô me guardando
pra quando o carnaval chegar (de novo)"
2 comentários:
Landoni, nossa, emocionante seu post! Muito bem escolhidas as imagens, as palavras... Captou bem o tom de melancolia que existe no carnaval. O que falar da músoca portuguesa??????????
Adorei o post!!!!!!
Bjocas
xoxoxosxoxo
*música
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