Mais um triste momento no I Concurso de Poesia Autores S/A. Este Campo Platônico foi disputado por três gloriosos poetas. Entre eles, dois poetas que, até então, vinham garantindo as primeiras colocações nas sucessivas rodadas: J.J.Wright e O Velho. Curiosamente, o poeta mais jovem da competição e o mais velho, respectivamente. Viemos anunciar, oficialmente, a eliminação dos poetas J. J. Wright (139 votos) e Paracauam (132 votos). Salve-se da degola o poeta O Velho (66 votos). Parabéns, O Velho!
Vamos conferir a trajetória desses dois grandes poetas que foram eliminados?
J. J. Wright, poeta de 22 anos, de Riachão do Jacuípe, Bahia, foi destaque na competição desde a pré-seleção, com o maravilhoso poema ''Chamado''. Professor, J. J. Wright escreveu, no Top 17, o poema ''Na antecâmara do sonho''. Seu estilo objetivo e assaz metafórico foi se concretizando na competição. No Top 15 (Haicais), J. J. Wright nos iluminou com "Satori", conquistando, pela primeira vez, o 1º lugar no ranking dos jurados. Manteve a primeira colocação na etapa seguinte, o Top 13 (Crítica Social), com o poema que imobilizou a todos: ''Imóbile''. Surpreendentemente, J.J.Wright alcançou, mais uma vez, a primeira colocação no Top 11 (O Sertão) com ''O Instante despido". A partir daí, a comissão julgadora do concurso passou a ser alvo de suspeitas, devido às primeiras colocações consecutivas de J. J. Wright. Porém, o mérito de J. J. Wright sempre foi inquestionável. A posteriori, no Top 9 (Poema baseado em imagem), J. J. Wright transformou uma errata em bela poesia: "Errata", e conquistou a segunda colocação no ranking. O último ato de J. J. Wright no I Concurso de Poesia Autores S/A foi com o poema "Último ato", no Top 7 (Poema em homenagem ao autor favorito). J.J. Wright desejava ter seu trabalho valorizado e apreciado por bons leitores e críticos.
Em Tókio, o poeta pára de escrever: O mundo inteiro pára junto.
(Chamado - J. J. Wright)
Paracauam, o único representante estrangeiro nas finais do concurso, deixa o concurso e os bons ares de Portugal também se despedem. Poeta de 48 anos, o professor Paracauam é de Trofa, Portugal. Estreiou, na pré-seleção, com o prolixo poema ''Íthaca". Daí para frente, sua força foi arregimentada por grandes poemas. No Top 17 (O Velho e o Tempo), apresentou-nos o lindo poema "Promontório". No Top 15 (haicais) foi muito bem sucedido com o singelo "Cupido", que acertou sua flecha nos corações dos leitores. No Top 13 (Crítica Social) soltou o verbo em "Momento crítico". No Top 11 (O Sertão), Paracaum nos presenteou com um dos mais belos poemas da competição, o "Aroeira". Sua dificuldade foi expressa, anteriormente, por ele ser de Portugal e não conhecer a respeito do sertão. Com o poema "Sísifo", no Top 9 (Poema baseado em imagem), Paracauam foi para o Campo Platônico. E venceu. Porém, Paracauam não resistiu a mais um Campo Platônico, e despede-se da competição com o poema do Top 7 (Poema em homenagem ao autor favorito), a bela homenagem a Fernando Pessoa, seu conterrâneo: ''Rebanho".
Paracauam queria divulgar sua poesia no meio virtual. E o fez com muita competência.
Não sou poeta-Pessoa
Não posso andar a fingir
Uma qualquer dor
Que não me doa.
(Paracauam - Aroeira)
ANÚNCIO DO TEMA E/OU ESTILO DO TOP 5
Aos 5 poetas que prosseguem: agora será anunciado o 7º tema e/ou estilo da sétima rodada, o TOP 05.
Lembrando que: os poemas deverão ser enviados até as 23:59min. desta quinta-feira (04/08/2011). Fiquem ligados!
O vencedor desta rodada será agraciado com um livro! Sim, vamos premiar novamente o poeta que alcançar o primeiro lugar no ranking dos jurados! Quer saber o livro?... Hum, suspense! Em breve postaremos aqui no blog, em post excepcional. Podemos adiantar que é uma jóia da literatura!
Caprichem, pois entramos na reta final, caros poetas!
Boa sorte a todos!
Autores S/A.
7 comentários:
Paracauan, vc é fera.
O Velho
Paracauan, vc é fera.
O Velho
Olha! Paracauam nos presenteando com um belo soneto-estrela que late!
Abraços! Legal ver que você continua acompanhando e se inspirando.
León
Caro Paulo Ramos,
(In) felizmente, teve que ser desse modo, mas que nossa aproximação não termine com este certame.
Troquemos muitas letras, mas só aquelas que consigam atravessar oceanos, aquelas que resistam às distâncias e que sintam a fome de continuarem vivas.
Salve a nossa língua!
"Gosto de sentir a minha língua roçar a língua de Luís de Camões, gosto de ser e estar...".
Fraternalmente O Velho
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