Aline Monteiro publicou este poema (
os 4 primeiros versos) no Facebook, assim que o vi, escrevi os últimos 4
versos, ela diz que é um outro poema, mas eu digo que é a continuação
do outro.
Quando se junta o ingrediente Dante Pincelli a um poema... vira outro! Gostei das duas estrofes. Gostei mais ainda disso de sair a 4 mãos, dois corações!
Quando escrevi "Farsa" gostei bastante do resultado, mas quando li a inversão do poeta Dante fiquei simplesmente encantada! Pois os efeitos dela parecem nos abrir N caminhos em que apenas 4 versos podem levar a nossa leitura... Obrigada ao pessoal do Blog Autores S/A pelo espaço e divulgação de mais um poema, valeu! Abraços!
Um poema que descreve uma cena! Muitos sentimentos em poucas palavras, enxutas. Mistura de sensações e imaginação em quem lê. Li, quase vendo uma cena teatral, entrando e dela participando, sem ser convidado, de olhos fechados, antes que se abrissem os dele.
Mal enganei o suor fui enganado pelo olhar neguei o nervosismo não saiu poema algum, garganta seca, nem mesmo um oi. Ele era o poema, era tudo, ali, diante de mim. Sem saber, ou fingindo uma naturalidade impossível...
Coração acelerado, suor escorrendo, mãos trêmulas, alma em fogo, esperando algo que nem sabia esperar.
7 comentários:
olhei o suor
enxuguei o olhar
menti o nervosismo
desviei o poema
Cabem tantas inversões que nem me atrevo a mais uma. Obrigado Maria.
O olhar, o suor, o nervosimo fizeram um poema.
Quando se junta o ingrediente Dante Pincelli a um poema... vira outro! Gostei das duas estrofes. Gostei mais ainda disso de sair a 4 mãos, dois corações!
Quando escrevi "Farsa" gostei bastante do resultado, mas quando li a inversão do poeta Dante fiquei simplesmente encantada! Pois os efeitos dela parecem nos abrir N caminhos em que apenas 4 versos podem levar a nossa leitura... Obrigada ao pessoal do Blog Autores S/A pelo espaço e divulgação de mais um poema, valeu! Abraços!
Poesia é poesia e vice versa ou qualquer inversão que se possa conseguir.
Parabéns!
Um poema que descreve uma cena!
Muitos sentimentos em poucas palavras, enxutas.
Mistura de sensações e imaginação em quem lê.
Li, quase vendo uma cena teatral, entrando e dela participando,
sem ser convidado,
de olhos fechados,
antes que se abrissem os dele.
Mal enganei o suor
fui enganado pelo olhar
neguei o nervosismo
não saiu poema algum,
garganta seca, nem mesmo um oi.
Ele era o poema,
era tudo, ali, diante de mim.
Sem saber,
ou fingindo uma naturalidade impossível...
Coração acelerado,
suor escorrendo,
mãos trêmulas,
alma em fogo,
esperando
algo que nem sabia esperar.
Fui
mas a lembrança nunca se foi.
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