O que está acontecendo?
Olho, olho e nada entendo.
Grito, grito e ninguém
Se atenta a mim.
A cada dia cresce por ai
Essa ferida irremediável
Que vai se alastrando e
Cegando cada vez mais
Os corações pedregosos.
Como não estender a mão,
A esse irmão que vem na contramão?
Como não questionar a irracionalidade
Que nos congela em meio a rotineira vida?
Não há sequer um pouco
De irmandade aos que perecem.
2 comentários:
Você veio completar o meu pensamento, Karina. E quero dizer que você está se superando em cada texto e deixando uma marca identificadora. Você já encontrou seu estilo. Um beijo.
Obrigada, Andrea!
Bjão
Postar um comentário