sábado, 23 de janeiro de 2010

A Voz que soa por aí




O que está acontecendo?
Olho, olho e nada entendo.
Grito, grito e ninguém
Se atenta a mim.

A cada dia cresce por ai
Essa ferida irremediável
Que vai se alastrando e
Cegando cada vez mais
Os corações pedregosos.

Como não estender a mão,
A esse irmão que vem na contramão?
Como não questionar a irracionalidade
Que nos congela em meio a rotineira vida?
Não há sequer um pouco
De irmandade aos que perecem.

2 comentários:

Andréa Amaral disse...

Você veio completar o meu pensamento, Karina. E quero dizer que você está se superando em cada texto e deixando uma marca identificadora. Você já encontrou seu estilo. Um beijo.

k@ disse...

Obrigada, Andrea!
Bjão