Que nos dê a mão, nos olhe nos olhos,
Que sorria feliz 'só' porque chegamos,
Que nos dê um abraço no corpo entregando a alma...
Que diga 'amo você', posso sim, quero fazer...
Que quando presente seja mesmo presente. Alegria simples de conviver...
Que compreenda, inspire, saboreie...
Pessoas que encantem, apaixonem, vicejem...
Difíceis de encontrar, moram do lado de dentro...
Só quando saem de si, encontram o que tanto desejam...
Para viver belíssimos relacionamentos, há que se entregar aos mais lindos sentimentos...
Suspiros com raspinha de limão...
Um comentário:
Olá, Cacarina!
Muito legal o que você escreveu aqui. Gostei particularmente quando diz: "Pessoas (...)/ Difíceis de encontrar, moram do lado de dentro/ Só quando saem de si, encontram o que tanto desejam"
É... relacionar-se com o outro começa com o próprio relacionamento consigo mesmo. Assim eu pensava.
Mas é necessário mesmo esta "saída de si", como você fala. Às vezes a gente se tranca, fecha as portas da nossa casa-coração... talvez por medo de se machucar, de fracassar, sei lá.
"Só quando saem de si, encontram o que tanto desejam", diz você. Posso entender este pensamento também como a necessidade de nos desapegarmos de tudo o que fundamenta a nossa vida, de "tirarmos os sapatos" que a gente carrega para caminhar. Só assim nós podemos sentir o chão de verdade, e nos relacionarmos de maneira mais íntima com o planeta, e consequentemente, com a vida.
Eu preciso sair de mim se quiser criar um laço com o outro. Deixar as minhas convicções de lado para me entregar, permitir o contato.
Bem, foi isso que suas poucas palavras me suscitaram, obrigado.
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