volto!
de longe
em longos mergulhos,
sem barulho,
o bagulho passou...
venho de ventos solares,
de mares nunca dante’scritos,
venho dos malditos,
dos oprimidos,
dos recolhidos,
impostos postos
pela coroa portuguesa...
venho da mesa farta,
Paracauam de farda semiótica,
boca exótica, boca suja
e, de lambuja, um Jay Jay,
que até pensei
ser um exílio bahiano,
um filho de fulano
de metáfora breve
como se necessário
fosse o contrário de quem escreve...
venho do mundo tolo
dos poetas bobos
sem técnica, só coração
mas tenho de sobra
o que se Bloba na boca do Leon...
talvez amanhã,
ou domingo,
eu me vá.
quanto a nós dois!?
a gente Cervan depois.
8 comentários:
Obrigado, Dante, por navergarmos os mesmos oceanos em atlântica tranquilidade!!!
Que beleza, Dante! Que homenagem bacana aos amigos poetas. Me sinto orgulhoso por, de certa forma, ter contribuído para este laço de amizade entre vocês, essa sintonia poética. Que você não vá mais embora, Sr.!
Abs,
Lohan.
é nóiz q tá povo!
o bagulho passou e a poesia ficou! Obrigado, Dante!
aloha, dante!
gostei do ritmo, muy bueno.
uma viagem de volta que vai, vai, vai...
abç
Linda homenagem aos amigos poetas! Que bom tê-lo de volta. A poesia agradece.
Homenageio os poetas que nortearam minhas escritas recentes com suas escritas gigantescas que nem cabem em mim.
Obrigado por escreverem.
Camila, obrigado, mas faça uma forcinha e volte ao festival.
Lohan, sem vc nada aconteceria, quem agradece sou eu e, acho que tbm, os amantes da poesia.
Dante, muito bom. E muito boa a brincadeira com as palavras/nomes dos poetas que conheceu aqui. Delícia poder brincar seriamente com as coisas.
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