Senti algo a me revirar por dentro: era minha alma com fome.
Fome de caixas a serem abertas,
de pernas entrelaçadas sob as cobertas,
de palavras ditas nas horas certas.
Fome de borboletas voando pela minha barriga,
fome de briga,
noite mal dormida,
mordida...
fome de alguém que me desarme,
de alguém que me repare,
de alguém que nunca se cale.
Fome de febre que queime,
cheiro que fique,
toque que marque.
Fome de ciúmes,
de abismos,
de emoções...
Pois o que agora apetece minha alma são as explosões.
Fome de caixas a serem abertas,
de pernas entrelaçadas sob as cobertas,
de palavras ditas nas horas certas.
Fome de borboletas voando pela minha barriga,
fome de briga,
noite mal dormida,
mordida...
fome de alguém que me desarme,
de alguém que me repare,
de alguém que nunca se cale.
Fome de febre que queime,
cheiro que fique,
toque que marque.
Fome de ciúmes,
de abismos,
de emoções...
Pois o que agora apetece minha alma são as explosões.
6 comentários:
Arrebentou! Parabéns. Esta é uma poesia muito bem trabalhada com palavras enxutas e que dizem tudo. Típico de uma descrição de um prato num menu, que quando vc lê o resumo, já está com vontade de saborear, sem precisar de grandes detalhes. Amei.
Uhu!!!! Juliana, tanãnã! Juliana, tanãnã! Amei a composição, poesia para ser devorada num só fôlego, do jeito que eu gosto. Arrasou!
Wonderful, Jules! (rs) Jules? rsrs
Isso não é uma poesia, é um disparo em cheio contra o peito! Uma explosão... E agora minh'alma explode de satisfação por ter lido esta poesia. Parabéns Ju, agora to com fome da próxima terça-feira kk Bjs
Excelente. A última estrofe deu desfecho áureo. Parabéns!
Você fala com o coração de quem conhece a dor e a alegria de amar.Wunderschön ! Viele Liebe von Deine Tante Rosemarie
Puxa, onde fica esse restaurante?
Adoro poemas de guardanapo,
Daqueles que dão fome,
Daqueles que dão sede,
Daqueles que dispensam o cardápio...
Por sugerirem um novo prato principal.
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