Minha finalidade é de bem concluir meu comentário sobre o último post de Thaty Louise.
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... Quanto à Dilma, ao governo Lula, e a respeito do que diz Leonardo Boff nesse texto divulgado no seu ultimo post, falo como cidadão brasileiro isento de interesses alheios à política pública. Do meu ponto de vista, que não trabalha para a Veja, nem para imprensa nenhuma, desejo que seja decepada de uma vez (na guilhotina?) a cara cínica de todos esses calhordas, cafajestes da elite (se são burgueses de berço ou de título não importa) que há ‘séculos’ patrocinam orgias ('computasdor') e sorrizinhos patéticos com os bilhões (trilhões?) a serem divididos com esse personagem, o Povo, o mesmo que sorri porque comprou mais um celular, um fogão novo, um carro, o frango e a geladeira da era Fernando Henrique; comprou com o tiquinho que lhe restou de toda a fortuna desviada para contas particulares de uma meia dúzia de psicopatas eleitos pelo voto direto e democrático. Como é mais fácil e tranqüilo mentir na democracia, contar lorotas sem repressões, só com promessas e palavras de amor pelas cidades ou pelo país, todas mais batidas que final de novela. Pelo menos nessa embromação profissional o governo e a oposição conseguiram desde sempre formar um bloco único, ou seja, onde está verdadeiramente o equilíbrio de forças quando o assunto é vergonha na cara e utilização justa e responsável da tal máquina administrativa? Nem Lula, nem Dilma, muito menos Serra merecem minha confiança. Humildemente queria entender que grande empresário está contrariado com o governo Lula, qual o banqueiro descontente? Existe algum? E se algum estiver, porque não procuramos saber as razões? Não defendo o governo nem a oposição, porque nenhum lado é digno da minha confiança. Quatro ou oito anos é pouco tempo para se fazer tudo, concordo, mas é tempo suficiente para se fazer ou iniciar a realização de projetos fundamentais visando à qualidade de vida para todos. O que o governo do Rio (aliado de Lula e Dilma) fez em quatro anos para revolucionar, por exemplo, o transporte na cidade (?) porque é disso que o Rio precisa, uma revolução em planejamento e execução, tamanha é a miséria nesse setor. E que ninguém venha me dizer que houve uma política de transporte (privatizada) voltada para os interesses da população. Os empresários, vencedores das concessões de linhas de ônibus, barcas, trens, etc. deitam e rolam, oferecendo o mínimo só para arrecadarem lucros exorbitantes às custas da nossa ingenuidade e paciência. Esses empresários livres para f... com a população não reclamam desse governo, ao contrário, eles desejam que Dilma e Sérgio Cabral continuem a lhes dar toda cobertura no front da insana política brasileira, não muito diferente de muitas outras que conhecemos ou pelo menos imaginamos. Esse discurso do peão que chegou ao poder resistindo (até hoje?) contra um clubinho da elite burguesa que não aceita pobre, depois de o governo Lula ter honrado como ninguém a política neoliberal, me soa defasado, antigo, não-atualizado.
... Quanto à Dilma, ao governo Lula, e a respeito do que diz Leonardo Boff nesse texto divulgado no seu ultimo post, falo como cidadão brasileiro isento de interesses alheios à política pública. Do meu ponto de vista, que não trabalha para a Veja, nem para imprensa nenhuma, desejo que seja decepada de uma vez (na guilhotina?) a cara cínica de todos esses calhordas, cafajestes da elite (se são burgueses de berço ou de título não importa) que há ‘séculos’ patrocinam orgias ('computasdor') e sorrizinhos patéticos com os bilhões (trilhões?) a serem divididos com esse personagem, o Povo, o mesmo que sorri porque comprou mais um celular, um fogão novo, um carro, o frango e a geladeira da era Fernando Henrique; comprou com o tiquinho que lhe restou de toda a fortuna desviada para contas particulares de uma meia dúzia de psicopatas eleitos pelo voto direto e democrático. Como é mais fácil e tranqüilo mentir na democracia, contar lorotas sem repressões, só com promessas e palavras de amor pelas cidades ou pelo país, todas mais batidas que final de novela. Pelo menos nessa embromação profissional o governo e a oposição conseguiram desde sempre formar um bloco único, ou seja, onde está verdadeiramente o equilíbrio de forças quando o assunto é vergonha na cara e utilização justa e responsável da tal máquina administrativa? Nem Lula, nem Dilma, muito menos Serra merecem minha confiança. Humildemente queria entender que grande empresário está contrariado com o governo Lula, qual o banqueiro descontente? Existe algum? E se algum estiver, porque não procuramos saber as razões? Não defendo o governo nem a oposição, porque nenhum lado é digno da minha confiança. Quatro ou oito anos é pouco tempo para se fazer tudo, concordo, mas é tempo suficiente para se fazer ou iniciar a realização de projetos fundamentais visando à qualidade de vida para todos. O que o governo do Rio (aliado de Lula e Dilma) fez em quatro anos para revolucionar, por exemplo, o transporte na cidade (?) porque é disso que o Rio precisa, uma revolução em planejamento e execução, tamanha é a miséria nesse setor. E que ninguém venha me dizer que houve uma política de transporte (privatizada) voltada para os interesses da população. Os empresários, vencedores das concessões de linhas de ônibus, barcas, trens, etc. deitam e rolam, oferecendo o mínimo só para arrecadarem lucros exorbitantes às custas da nossa ingenuidade e paciência. Esses empresários livres para f... com a população não reclamam desse governo, ao contrário, eles desejam que Dilma e Sérgio Cabral continuem a lhes dar toda cobertura no front da insana política brasileira, não muito diferente de muitas outras que conhecemos ou pelo menos imaginamos. Esse discurso do peão que chegou ao poder resistindo (até hoje?) contra um clubinho da elite burguesa que não aceita pobre, depois de o governo Lula ter honrado como ninguém a política neoliberal, me soa defasado, antigo, não-atualizado.
Depois da “revolução conceitual” instaurada pela eleição de Lula, qualquer presidente que tenha sido operário, carteiro, ou, ainda, da família real, não importa, também terá opositores, uma parte da imprensa desfavorável, cada segmento reagindo de acordo com suas respectivas necessidades e interesses, mas nada disso por causa da classe social de origem. Collor (lembrando) veio da pobreza? era pobre? operário? estivador? tintureiro? Então por que o escurraçaram do governo? Foi a democracia que nos salvou do alagoano de fama depravada e corrupta? Ora, tá bom. Assim como não é a democracia ou o povo que mantém Lula há oito anos no governo. Alguém sustentou os protestos e dessa vez alimentou lenhas de impeachment, apesar de tantos e graves escândalos? Não, Lula está aí firme, e não me digam, insisto, que está pela vontade exclusiva do povo. Assim como não foram os cara-pintadas que definiram no episódio Collor de Melo o impeachment histórico. Caso contrário, como explicar tanta dificuldade para se aprovar o ‘Ficha Limpa’? A Justiça tem suas regras, leis, códigos, pois bem... Mas e o povo, tem ou não tem poder nesse “governo que vem dele e é para ele”? Onde o povo se encaixa nesse lenga–lenga afinal? Foi mais fácil tirar (‘ontem’) um presidente do que (‘hoje’) aprovar um projeto que pretende impugnar candidaturas podres. Portanto, utilizar-se do argumento do conflito de classes, do preconceito, é fazer uso de idéias desbotadas, envelhecidas, uma vez que nossa realidade política mudou assim que o ‘plebeu’ socialista se tornou ‘rei do Brasil’. Desde a primeira posse do Lula grande parte dos políticos já havia aprendido que na democracia é muito melhor e mais tranqüilo ferir a ética comprometendo o futuro do país, e se dar bem, do que um autoritarismo explícito, já que repressões e censuras escrachadas chamam muito a atenção, provocam reações violentas e estimulam a formação de grupos de resistência. Na democracia o governo não entra em nossa casa, chuta a porta do nosso quarto e leva nosso computador, mas estão levando o dinheiro do nosso trabalho, levando embora sem que a gente veja o tanto que teríamos caso fosse diferente, porque no regime democrático há em demasia sorrisos ensaiados (vocês, meu povo, pensam que podem, enquanto nós podemos e pensamos só por nós mesmos, da elite) a retórica polida (mas estéril), grandes armas de repressão livre que se resume num ‘Sim’ na hora certa para ‘eles’; ao passo que na ditadura quem governa geralmente diz ‘Não’ na hora errada para nós. Isto é, ambos são governos autoritários, cada qual com suas sórdidas artimanhas de embromação e insanidade, precisamente no âmbito da política brasileira.
Tatiana,
Parabéns pelo protesto; seu post pode ter vindo fora do dia, mas não fora de hora, e é melhor eu parar por aqui antes que argumentem a favor dos spams. Como assim? Podem dizer que se é por causa dos spams que estamos debatendo, gerando posts e comentários é porque o tema tem muitas qualidades além de ser muito útil, da mesma forma como a lógica pode ser absurda.
Grande abraço:
Landoni
4 comentários:
Landoni,
Posso não concordar 110% com suas ideias, mas entendo completamente sua revolta. Também tenho pavor da política neoliberalista que escraviza e condiciona os menos favorecidos a continuarem cada vez menos em absolutamente tudo...
Pô, fico agradecida com todo esse capricho em comentar meu post fubá, ainda mais que sei que essa semana vc está atoladão com os shows, apresentação na rádio, entrevista pra CNN etc, mas esperar o que de um romancista? Textos, ideias e mais ideias!!!!!
Bjocasssssssssssss
Gentem, o que é que é isso??? Penso que até hoje neste blog, esta foi absolutamente a postagem mais lúcida sobre este tema que tornou-se quase uma aberração entre nós, tamanha é a capacidade que temos (generalizando o "nós")de tapar o sol com a peneira, com este discurso anti/pró/elite/povo que continua sendo utilizado para mascarar nosso próprio complexo de Macunaíma, mas que não nos impede de querer (no fundo, no fundo),de ter nascido com o sangue azul.
É muito fácil falar que somos "povo", pregar igualdade e perdermos a capacidade de admitir que nos vendemos facilmente aos corruptos, em prol de um nome "limpo" no SPC, ao financiamento e ao crédito nos cartões;a luxúria compulsiva/consumista de torrar nosso dinheiro suado, querendo mostrar status de emergentes aceitos no hall das celebridades instantâneas. Deixamos de ser Miojo, para nos tornar (falsa ilusão) Fusilli. Deixamos de usar a bolsa de camelô para adquirir o último modelo da Louis Vitton, que custa uma bagatela que poderia ser utilizada em prol de algo útil ao próximo necessitado (já que faz-se tanta questão em apregoar a solidariedade aos fracos e oprimidos cidadãos que nem são mais considerados "gente").
Onde fica a coerência entre ideologia e atitude?
Somos profissionais vendidos. Somos uma construção teatral fajuta de Marketing pessoal.
Queremos nos iludir com a falsa pretensão de país civilizado que trará as olimpíadas, a Copa do Mundo pra gringo ver as falsas aparências.
Que legal, saímos da lista de países com o maior número de analfabetos. Lógico, temos a aprovação automática que lança um bando de analfabetos funcionais no mercado. Uau!!! Progredimos "mermo"! A educação, a saúde, a segurança pública, o transporte, o saneamento básico ficam aonde?
Viva Alice no país das maravilhas.
Bem,eu tb concordo com algumas coisas q vc falou.Grande parte da nossa população é muito leiga,não dá nem pra a gente falar sobre política,pois elas não tem discernimento pra tal coisa,são iludidas ainda por falsas promessas,uma fantasia bonita de se ouvir,ou seja,uma linda mentira.É muito fácil fingir q não está acontecendo um grande problema,ou desistir de lutar contra este,pois o povo se conforma até mesmo se está sofrendo,já está se tornando comunm esse pendsamento nas pessoas de nossa sociedade,infelizmente,por isso estão sempre "tomando".É triste cara,mas infelizmente é real.
É agora,a gente vai ver o q vai acontecer,espero q dê tudo certo e q o povo se eduque um pouco mais em relação a estudo e visão política,do que ficar se alienando assistindo novela e vendo reality show,isso só dá futuro pra algumas pessoas: os donos das emissoras e os filhos dos mesmos.
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