“Barolo nasceu em Niterói, morou no Rio
Grande do Sul e hoje divide a vida entre Nova Friburgo e Rio de Janeiro. Seu
primeiro contato com a literatura foi via livros infantis, que ganhava de
presente da família. Primeiro livro? Não sabe. Lembra de alguns: “O pequeno
príncipe”, “O menino do dedo verde”, “Pollyana”. Já publicou um livro infantil,
já participou de uma antologia poética e tem inúmeras traduções publicadas. É
formada em Administração de Empresas, com especialização em Tradução e
Lingüística Aplicada ao Ensino de Língua Inglesa. Hoje, é formanda em Letras
(Língua Portuguesa/ Literatura brasileira). Frustração profissional? Nenhuma.
Escreve por gosto, sem grandes
expectativas profissionais. Acha que a poesia deve ser pensada e teorizada e,
assim, terá mais espaço na literatura. Por que merece ser vencedora do II
Concurso de Poesias Autores S/A? “Haha (risos)! Quem disse que eu mereço?”
Segundo Barolo, há talentos maiores do que o seu concorrendo.
Pseudônimo: Barolo
Título: O espelho de Lori
Lori
tinha um espelho
em que sua imagem tremulava.
Mal se via,
mal compreendia,
por que sobre ele se curvava.
Sempre tão linda,
sempre tão ela,
tão forte,
irrefreada,
naquele espelho se perdia,
em suas bordas se escorava.
Espelho fluido,
espelho fétido,
era nele que despejava
suas mágoas
suas entranhas,
sua estima abalada.
em que sua imagem tremulava.
Mal se via,
mal compreendia,
por que sobre ele se curvava.
Sempre tão linda,
sempre tão ela,
tão forte,
irrefreada,
naquele espelho se perdia,
em suas bordas se escorava.
Espelho fluido,
espelho fétido,
era nele que despejava
suas mágoas
suas entranhas,
sua estima abalada.
Mas eis
que um dia de tão cansada
da própria imagem vomitada,
pôs-se de pé,
lavou a boca,
abaixou a tampa,
puxou a descarga.
da própria imagem vomitada,
pôs-se de pé,
lavou a boca,
abaixou a tampa,
puxou a descarga.
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