Pseudônimo: Jean Jacques
Título: O Tempo... E Agora?
O tempo,
Este demônio arredio sem fim,
Beija meu rosto no escuro do futuro
E me persegue fugindo de mim.
O tempo,
Este louco poeta em camisa de força,
Declama ao mundo os seus insones segundos
Como conta-gotas da eternidade...
E no fim das contas, fim dos dias,
Cada hora é a ironia das divindades.
O tempo,
Este transeunte das lâminas afiadas,
Acaricia minha pele como um coveiro,
Transformando em negros cemitérios
Cada luz poética de um conto de fadas.
O tempo,
Este demônio arredio sem fim,
Beija meu rosto no escuro do futuro
E me persegue fugindo de mim.
O tempo,
Este louco poeta em camisa de força,
Declama ao mundo os seus insones segundos
Como conta-gotas da eternidade...
E no fim das contas, fim dos dias,
Cada hora é a ironia das divindades.
O tempo,
Este transeunte das lâminas afiadas,
Acaricia minha pele como um coveiro,
Transformando em negros cemitérios
Cada luz poética de um conto de fadas.
Título: Vinte do doze
Tique-taque! Tique-taque!
Vinte e doze...
E os segundos que se vão
Vêm a mim em overdose,
Pico lancinante no espírito,
Como um beijo rascante
Da imperatriz das meretrizes,
A morte.
Tique-taque! Tique-taque!
Vinte do doze...
E o futuro, teatro dos vencidos,
Faz de hoje o último ato,
Enquanto as cortinas d’alma
Fecham-se lentamente
Como vítimas infantes,
Olhares perdidos, abatidos.
Um comentário:
Bravo!!!
Deixo aqui minha admiração por esse poeta que escreve com o coração.
Meu voto é pra você, Thiago Luz!!!
Beijos,
Daiana Zarur
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