Olá, poetas e
leitores!
E hoje é dia de
resultados!
Vamos definir quem vai para a GRANDE FINAL DO III CONCURSO DE POESIA
AUTORES SA !
A tensão toma
conta dos nossos 04 guerreiros semifinalistas: Herton, Maria Amélia, Ricardo e Bianca. Quatro belas trajetórias lutando
por um lugar ao sol no mundo da poesia. E sem mais conversa fiada... vamos aos
resultados!
DESAFIO POÉTICO
“O DIA DOS... EX-NAMORADOS!”
Este desafio foi avaliado pelos
jurados:
CRISTINA BISCAIA E DIEGO GRANDO.
Cristina
Biscaia é advogada, professora e escritora. Já publicou
dois livros: “Peregrina” (2011) e “Amor Depois do Amor” (2013).
Diego
Grando (Porto Alegre, 1981) é poeta e professor de
literatura. É autor de Desencantado
carrossel (2008) e Sétima do singular
(2012), ambos publicados pela Não Editora.
Cada um avaliou o poema, no todo, e definiu aquele que melhor se destacou com suas estrofes, sem que prejudicasse o ínterim do poema.
DUELO 01
HERTON
GOMES
X
MARIA
AMÉLIA ELÓI
ESCOLHA DO VENCEDOR(A) E COMENTÁRIO FINAL:
Vencedor
do desafio para Cristina Biscaia: Herton Gomes
Comentário:
O autor tem vocabulário rico, rimas bem estruturadas e criativas, boa dose de
sentimentos expressados através de metáforas que foram bem usadas poeticamente.
Vencedor
do Desafio para Diego Grando: Maria Amélia Elói
Comentário: As
estrofes da autora feminina soam mais naturais, tanto
sintática quanto ritmicamente, além de responderem com perspicácia e senso de
humor às indagações do namorado traído. A meu ver, o vocabulário mais simples
(exceção feita à palavra “altaneiro”, na quarta estrofe, o que considero um
deslize) quase sempre conta positivamente na construção de um poema.
PLACAR ATUAL:
HERTON GOMES 1 X 1 MARIA AMÉLIA ELÓI
DUELO 02
RICARDO
THADEU
X
BIANCA
VELLOSO
ESCOLHA DO VENCEDOR(A) E COMENTÁRIO FINAL:
Vencedor
do desafio para Cristina Biscaia: Ricardo Thadeu
Comentário:
O autor foi criativo nas respostas, elegante nas palavras, rimas bem
articuladas e respostas bem humoradas para os versos da namorada.
Vencedor do desafio para Diego Grando: Bianca Velloso
Comentário:
No geral, achei o poema pior que o do duelo 01. Embora tenha achado engraçadas,
as desculpas esfarrapadas do namorado traidor não são nada convincentes. E,
novamente, acho que a namorada traída se saiu melhor ao transformar a dor em
liberdade, invertendo os lugares-comuns (sofrer intensamente, emitir discurso de
ódio ou vingança) que seriam esperados de uma situação dessas.
PLACAR ATUAL:
RICARDO THADEU 1 X 1 BIANCA VELLOSO
APRESENTAÇÃO
DOS JURADOS:
CÉLIA
PEDROSA, RÉGIS BONVICINO,
CARLOS EDUARDO BONFÁ, MATHEUS ARCARO
Célia
Pedrosa possui mestrado (1977) e doutorado (1988) em Letras,
pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, onde também lecionou
Literatura Brasileira e Teoria da Literatura de 1977 a 1988. Desde 1988 leciona
em regime de DE na Universidade Federal Fluminense, onde exerceu as funções de
chefe e subchefe do Departamento de Ciências da Linguagem e de coordenadora e
vice-coordenadora do Programa de PG em Letras, sendo hoje Professor Associado
IV. Desenvolveu pesquisa sobre teoria e crítica literárias modernas e
contemporâneas, tendo sobre o tema o livro Antonio Candido: a palavra
empenhada, publicado pela EdUSP/EdUFF, e outros ensaios no Brasil e no
exterior. Atualmente dedica-se ao estudo de poesia contemporânea, tema em torno
do qual desenvolveu estágio de pós-doutoramento na Universidade do Porto
(Portugal), além de ter publicado inúmeros ensaios e organizado cinco livros
coletivos – “Poesia hoje” (com os prof. Cláudia Matos e Evandro Nascimento), “Mais
poesia hoje”, “Poesia e contemporaneidade e Poéticas do olhar e outras leituras
de poesia” (os dois últimos com a prof. Maria Lucia Barros Camargo), e “Subjetividades
em devir”. Estudos de poesia moderna e contemporânea, com a professora Ida
Alves. Coordena desde 2002 o grupo de pesquisa UFF/CNPq Poesia e contemporaneidade,
com a prof. Ida Alves. De 2005 a 2008, coordenou o convênio internacional
CAPES-FCT com o Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa, da
Universidade do Porto, integrando professores e alunos de IC, Mestrado,
Doutorado e pesquisadores de Pós-Doutorado em torno do estudo comparativo de
poesia contemporânea brasileira e portuguesa. Integra ainda o grupo
internacional de pesquisa LYRA - Compoetics, formado em 2008, a partir do
trabalho nesse convênio, junto a prof. das Universidades do Porto, de Salamanca,
de Utrecht , Sorbonne e Florença. Desde 2003, desenvolve trabalho comparativo
sobre poesia contemporânea também com professores e alunos das Universidades de
Buenos Aires e San Andrés, na Argentina. Com professores desta última, da
Universidade de Rosário, da UFMG e da PUC-RJ trabalha desde 2009 em projeto de
organização de REDE Internacional de pesquisa e ensino em Literatura Brasileira
e Comparada. Desde 2009, coordena, junto com a professora Diana Klinger,
oriunda dessa equipe argentina, e agora também da UFF, o grupo de pesquisa
"Pensamento teórico-crítico sobre o contemporâneo", que busca dar
desdobramento a essas relações. A partir de 2013 desenvolve novo projeto de
pesquisa, mediante convênio Capes, agora com a Universidade Nova de Lisboa, sobre
crítica contemporânea de poesia no Brasil e em Portugal.Tem atuado como
consultora adhoc da FAPERJ, da CAPES e do CNPq, do qual é bolsista de
produtividade desde 1989, hoje de nível I-C. A partir de 2014 coordena, pela
UFF, convênio CAPES-Mincyt com a Universidade Tres de Febrero (Buenos Aires
-Argentina), representada pelo professor Daniel Link.
Régis
Bonvicino nasceu na cidade de São Paulo, em 25 de fevereiro de
1955. Formou-se em Direito pela USP, em 1978. Entre suas participações em leituras de poesia, no âmbito internacional,
destacam-se as atuações em Coimbra, Santiago de Compostela, Buenos Aires,
Paris, Marselha, Chicago, San Francisco, Los Angeles, Hong Kong, Filadélfia,
New York, Santiago do Chile, cidade do México, entre algumas outras cidades. Seus
três primeiros livros (plaquetes), “Bicho papel” (1975), “Régis Hotel” (1978) e
“Sósia da cópia” (1983) foram por ele mesmo editados. Seus poemas estão
traduzidos para inglês, espanhol, francês, chinês, catalão, finlandês,
dinamarquês e outras línguas. Fundou, em 2001, e codirige, ao lado de Charles
Bernstein, a revista Sibila, que, em 2007, tornou-se exclusivamente
eletrônica. Seu livro de poemas “Estado crítico” está entre os finalistas do
Portugal Telecom 2014.
Matheus
Arcaro é autor do livro de contos “Violeta velha e
outras flores” (Ed. Patuá). Nasceu em 1984 em Ribeirão Preto, onde vive
atualmente. Graduado em Comunicação Social e também em Filosofia. Pós-graduado
em História da Arte. Atua como diretor de criação publicitária e como professor
de Filosofia e Sociologia. Desde 2006, tem artigos, crônicas, contos e poemas
publicados em veículos regionais e nacionais. Nas poucas horas vagas, atua
ainda como artista plástico.
Carlos
Eduardo Marcos Bonfá (Socorro/SP) é graduado em Letras,
mestre em Estudos Literários e doutorando em Estudos Literários pela UNESP. É
colaborador da revista “Mallarmargens”.
DUELO 01:
“Álbum”
(Maria Amélia Elói)
X
“Nada de novo sob o sol de 40 graus”
(Herton Gomes)
Título: Álbum (Maria Amélia Elói)
Célia
Pedrosa: O poema
trabalha o tema “Datas comemorativas” através da escolha do dia de Finados.
Para tanto, recupera o sentido da palavra “comemoração”, que aponta para o ato
ritual de “lembrar junto”. Dessa forma, retoma também uma inflexão
característica da poesia lírica – a lembrança do passado, a dor da perda-,
contrastando-a irônica e melancolicamente com a expectativa positiva contida na
palavra “celebração”. Essa construção, já por si bastante interessante, é
enriquecida por um uso da linguagem ao mesmo tempo prosaico e criativo,
coloquial e inesperado, que evita que o tema da perda recaia em simples
sentimentalismo, e possibilita que o poema termine com uma questão que na
verdade funciona de modo a fazer recomeçar, mais uma vez, o movimento de
reflexão emotiva sobre a perda, repartido agora, indefiníveis vezes, com cada
possível futuro leitor. Considero-o, por esses motivos muito bom.
Régis
Bonvicino:
Acho
o poema muito mal construído, muito em prosa gramatical, com clichês: “tormenta
robusta”, “chegou resoluta”, o poema mantém o tema, mas mal.
Carlos
Eduardo Bonfá: O poema dá a impressão geral de que os cortes dos
versos não favorecem uma significação sintática/formal tão consequente, isto é,
carecem um pouco de “consciência” (sei que, apesar de tudo, esta expressão é
arriscada). O efeito surtido é de um poema prosaico (o que é diferente, no
caso, de um poema em prosa) que merecia um pouco mais de cuidado no trato com a
linguagem poética. A atmosfera algo terna e singela de melancolia consegue se
sustentar até o final, lembrando um pouco uma melancolia bandeiriana. Em alguns
momentos fica mais nítido um déficit de articulação da linguagem motivada, e
este fato tem relação direta com a relativa falta de “consciência”
dos cortes na impressão geral do poema. Os dois versos finais são bons, bem
marcantes, pois neles é que vejo que reside a maior carga de poeticidade do
poema.
Matheus Arcaro: O poema tem altos e baixos: oscila entre imagens comuns (o banho de mar nas férias, por exemplo) e bons achados estéticos como cravados em outras instâncias e saudade polida fazendo cosquinha. Tem também boas figuras de linguagem, com destaque para a aliteração do verso Não fica de fora o finados. Quanto ao tema, cumpre bem o papel autoproposto. No geral, trata-se de um bom poema.
Título: Nada de novo sob o sol (Herton Gomes)
Célia
Pedrosa: O poema
propõe a comparação entre a celebração festiva do ano novo e a realidade
cotidiana de miséria e violência na cidade do Rio de Janeiro. A estruturação em
duplas de versos contrastantes dá intensidade a essa abordagem, mas, no
conjunto, não alcança um nível de tratamento original, especialmente
poético-significativo da linguagem e da vivência cotidianas e de tema bastante
atual e comumente discutido.
Régis
Bonvicino: Apesar de irregularidades na composição,
é mais justaposto e mais contundente e bem mais contemporâneo. Voto neste
segundo.
Carlos
Eduardo Bonfá: O poema propõe uma intencionalidade acintosa de
denúncia social, de quebra de expectativa em relação ao tema (pensando em como
ele é tradicionalmente tratado), declarando um eu poético um tanto
desesperançado perante as mazelas da cidade, a hipocrisia, o preconceito, a
intolerância, a violência e os abusos. Algumas rimas simples (e até mesmo mais
“banais”) parecem garantir uma leitura mais rápida, mais
fluida, como o cotidiano que se pretende exprimir, assim como seu ritmo,
principalmente no início. Apesar da intencionalidade, o tom “grotesco” de
algumas situações soa um pouco artificial, soa forçado para tentar chocar,
fazendo com que a tentativa de choque ultrapasse em alguns momentos a tentativa
de construção do poema. Há quatro versos que possuem uma ironia perversa que
chama a atenção:
“Saúde pra dar e vender!”
Murmura o coroa tarado
roçando o pinto no rabo
da estudante que pensa em morrer.
A capacidade do idoso de realizar o ato abusivo
coincide ironicamente com a letra da música (querendo dizer: sou velho, mas
ainda tenho saúde para cometer abusos). A estudante violada, no polo oposto da
situação (situação de vítima), sente desejo de morrer, apesar de jovem.
Matheus
Arcaro: Apesar de,
em algumas passagens, tangenciar um tom panfletário e apesar de algumas rimas
pobres (acontece/apodrece, por exemplo), o poema tem alto vigor poético e,
utilizando com adequação a ironia, conduz o leitor ao desfecho que, aliás, tem
grande efeito literário (o coração que desemboca no mar). Além do mais, há
versos lindíssimos. Para ilustrar:
Grita o desempregado
escondido atrás do Evangelho.
escondido atrás do Evangelho.
ESCOLHA DE CÉLIA PEDROSA: "ÁLBUM", DE MARIA AMÉLIA ELÓI
ESCOLHA DE RÉGIS BONVINCINO: "NADA DE NOVO SOB O SOL DE 40 GRAUS", DE HERTON GOMES
ESCOLHA DE CARLOS EDUARDO BONFÁ: "NADA DE NOVO SOB O SOL DE 40 GRAUS", DE HERTON GOMES
ESCOLHA DE MATHEUS ARCARO: "NADA DE NOVO SOB O SOL DE 40 GRAUS", DE HERTON GOMES
ESCOLHA DE MATHEUS ARCARO: "NADA DE NOVO SOB O SOL DE 40 GRAUS", DE HERTON GOMES
PLACAR ATUAL:
MARIA AMÉLIA 2 X 4 HERTON GOMES
HERTON GOMES AVANÇA PARA A GRANDE FINAL!
HERTON GOMES AVANÇA PARA A GRANDE FINAL!
DUELO 02
“Dissimulação”
(Ricardo Thadeu)
X
“vermelho”
(Bianca Velloso)
Título: Dissimulação (Ricardo Thadeu)
Célia
Pedrosa: O poema
aborda o tema do contraste entre a celebração festiva do ano novo e a tristeza
real da vida humana. Ao mesmo tempo, introduz imagens relativas ao futuro e ao
acaso que, na verdade, mais que uma data pré-fixada, regeria ou anunciaria sua
chegada. Escrito com correção, numa estrutura de dísticos coerente, o poema
carece, no entanto, de criatividade no tratamento do tema e da linguagem.
Régis
Bonvicino:
Cheio
de clichês vazios, como – um único exemplo – “embriagados do porvir”; as duas
últimas linhas são as melhores, mas não sustentam o poema.
Carlos Eduardo Bonfá: O ritmo
mais contido provoca uma dissonância bastante significativa com a questão do
acaso no final do poema. A revelação do acaso vive no interior da “forma” com
que sobrevivemos no cotidiano aparentemente lógico, linear, dirigido por
relação de causa e efeito. Sem a construção desta “forma” (poética e
existencial) na abordagem do tema do acaso, não haveria muito impacto na
leitura. Impacto sutil, portanto mais “profundo”. Um bom poema!
Matheus
Arcardo: As duas
primeiras estrofes e a penúltima estão aquém das demais. A estrutura, com
estrofes em dois versos, não surpreende. Todavia, no geral, o poema é muito
bom. Inclusive, há versos primorosos, como Passantes, embriagados do porvir/
cumprem o ritual de suas biografias:
Célia
Pedrosa: O poema
opta pela dicção narrativa, rememorando cena de violência sexual em alusão ao
dia nacional de luta contra o abuso sexual. Nessa rememoração, combinam-se uma
dicção inicialmente mais solta, fragmentária, relativa à lembrança vaga dos
momentos felizes de descoberta amorosa, e uma dicção mais cerrada, coesa,
relativa à lembrança da cena de violência sexual. Essa combinação contrastante
se repete também no duplo sentido atribuído – apenas no final , quando talvez
fosse melhor já ter sido introduzido antes – à cor vermelha do título, que
passa do doce ao sanguíneo.
Régis
Bonvincino: Poema fraco também. Mas aborda um tema
atual e importante.
Carlos
Eduardo Bonfá: A proposta do poema é muito importante, mas a
maneira com que foi tratada deixou a desejar. Não há muito trabalho com a
linguagem poética. O tom de desabafo suplantou consideravelmente a construção
do poema. O tom de denúncia, e mesmo o de desabafo, que pode até ser uma
espécie de denúncia através da subjetividade do eu poético, são mais
impactantes quando o trabalho com a linguagem poética é mais significativo.
Matheus
Arcaro: A cena
predominante (descrição de um estupro), poderia ser melhor explorada
linguisticamente. Isso não significa que não haja boas passagens. O verso final
abortei minha adolescência, por exemplo, é excelente. Embora cumpra o
tem ao qual se propôs, o poema desliza em alguns pontos centrais, o que
compromete o todo.
ESCOLHA DE CÉLIA PEDROSA: "Vermelho", de Bianca Velloso
ESCOLHA DE RÉGIS BONVICINO: "Vermelho", de Bianca Velloso
ESCOLHA DE CARLOS EDUARDO BONFÁ: "Dissimulação", de Ricardo Thadeu
ESCOLHA DE MATHEUS ARCARO: "Dissimulação", de Ricardo Thadeu
ESCOLHA DE MATHEUS ARCARO: "Dissimulação", de Ricardo Thadeu
PLACAR ATUAL:
BIANCA VELLOSO 3 X 3 RICARDO THADEU
(DESEMPATE SERÁ PELO POEMA EXTRA)
(DESEMPATE SERÁ PELO POEMA EXTRA)
POEMA 1 – BIANCA VELLOSO
(O tema deste poema era sobre uma
foto histórica de uma menina se recusando a apertar a mão do pres. João
Figueiredo).
Título: resistência
novembro de mil
novecentos e setenta e nove
primavera no hemisfério
sul
e era medo o que
florescia
no jardim lá de casa
...
diziam que o pior já
havia passado
mas a gente engolia
ideais
e vomitava escuridões
a gente calava o que
sentia
...
quando aqueles homens
cinzas
levaram meus pais
deixaram no meu peito
esta pústula acesa
que carrego até hoje
...
criança exilada da
infância
:
existo, resisto,
insisto
POEMA
2 – RICARDO THADEU
(O
tema deste poema era abordar sobre o Facebook).
Título:
Outra Face
Estou cansado deste ser
curtido,
nascido do outro lado
da tela.
Compartilho o luar da
estrada
na caravela de antigas
feridas.
Adormeço nas remotas
páginas
que cutucam outras
falsas vidas.
Assoberbado e sem tino,
espero:
o destino é uma
face indomada.
FORAM
SELECIONADOS 3 JURADOS PARA O DESEMPATE:
RÉGIS
BONVICINO, MATHEUS ARCARO E CARLOS EDUARDO BONFÁ.
ESCOLHA DE RÉGIS BONVICINO: “OUTRA FACE”, DE RICARDO THADEU
ESCOLHA DE MATHEUS ARCARO: “OUTRA FACE”, DE RICARDO THADEU
ESCOLHA DE CARLOS EDUARDO BONFÁ: “OUTRA FACE”, DE RICARDO THADEU
RICARDO THADEU 3 X 0 BIANCA VELLOSO NO DESEMPATE
RICARDO THADEU AVANÇA PARA A GRANDE FINAL!
GRANDE FINAL
HERTON GOMES X RICARDO THADEU
RICARDO, ESCOLHA 3
PALAVRAS OBRIGATÓRIAS PARA HERTON GOMES
HERTON, ESCOLHA 3
PALAVRAS OBRIGATÓRIAS PARA RICARDO THADEU
CADA UM DEVERÁ UTILIZAR ESSAS 3 PALAVRAS EM SEUS POEMAS DA
FINAL.
TEMA LIVRE!
BOA SORTE, FINALISTAS!
ARRASEM!!
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