É
HOJE...
10
JURADOS...
UM
JÚRI SURPRESA...
QUAIS
SERÃO OS 4 SEMIFINALISTAS DO
III
CONCURSO DE POESIA AUTORES S/A?
SEJAM
BEM-VINDOS A MAIS UM POST DE
RESULTADOS!
HERTON
GOMES X BIANCA VELLOSO
O poeta inquieto versus
a poeta inquietante. Herton, agora o único representante do Rio de Janeiro, talvez
seja o poeta mais ansioso desta edição. Pelas redes sociais, seus discursos
hiperbólicos ganham os leitores. Bianca Velloso, de Floripa, definitivamente
intitulada a poeta-fênix da edição (por duas vezes desclassificada, voltou à
disputa devido à desistência de dois poetas – Nathan Sousa e Simone Prado),
começou o concurso com “a bola toda”. Polemizou com seu discurso revolucionário
e não abriu mão deste teor em seus trabalhos. Sabe ousar sem exageros. Já
Herton é a impulsão. Seus poemas transbordam sentimentalismos, sem ser piegas.
Fere, mas não mata. Mantém o leitor vivo, num só fôlego, do começo ao fim. Bianca
é mais imagética, sensível; Herton, mais enérgico, intenso. Nesta etapa, Bianca
retrata carinhosamente a filha em “Helena”; Herton, sua suposta infância, em “Barquinho
de Papel”. Ambos com alto teor afetivo. Disputa boa!
MARIA
AMÉLIA ELÓI X NATASHA FÉLIX
Maria
Amélia Elói, a “Palavra Grávida”, que iniciou sua trajetória no concurso com “Trinta
e cinco”, um poema sobre a aflição de uma mulher em relação à maternidade.
Natasha Félix, como não se lembrar do seu primeiro poema no concurso? “Hereditária”
gerou uma imensa discussão na rede social, se era ou não plágio de Drummond.
Conclusão geral: seu poema ficou melhor do que o texto de Drummond! Maria
Amélia, a experiência; Natasha, o talento nato, expresso em sua pouca idade, 18
anos experimentados. Amélia que, sim, é poeta de verdade! Inventiva,
brincalhona de palavras doces. Radiografando seus poemas, percebe-se um ou
outro traço de prosa, mas nada que seja um prejuízo. Essa poeta é prosa que só
ela na poesia! Já Natasha demonstra uma maturidade fora do comum. Genuína,
mente fértil. Considerada por muitos a favorita da competição. Amélia, a poeta
repescada (e muito bem repescada, por sinal), vem numa ascensão incomparável.
Vem com todo gás. Natasha, de cabeça de chave à repescada, não fica para trás.
Amélia da poesia saborosa, lá do Planalto Central; Natasha, do arrojo poético,
representando a terra da garoa.. Quem leva essa?
CINTHIA
KRIEMLER X RICARDO THADEU
Briga de cachorro grande! Os dois poetas
já podem ser considerados macacos velhos em concursos do Autores S/A. Ricardo,
sexto colocado na primeira edição; Cinthia, segunda colocada na segunda edição;
Ricardo, terceiro colocado no concurso de minicontos; Cinthia, primeira
colocada. Agora, se cruzam, num embate forte. Ricardo, o poeta que optou por
uma estrutura única, singular, comportada, repleta de figuras de linguagem.
Cinthia, arrojada, cheia de intertextos; de uma poesia rasgada, que revela uma
cabeça de quem sabe o que faz. Nesta etapa, Ricardo foi desleixado com a
gramática. Cinthia, sempre muito preocupada, não deixou uma vírgula passar. Mas
o que são erros gramaticais perto de poemas tão gostosos de serem lidos? Cinthia
criou uma personagem incrível para futuras histórias: a rotweiller roliça! Já
Ricardo apostou no encantamento que a dúvida pueril traz; foi no que julgou ser
mais seguro. Quem levará a melhor?
(Comentários
de Lohan Lage Pignone, organizador)
Olá!
Dia de tensão, de definição!
Quem
vai, quem fica, quem será repescado?
Reiterando o que foi dito no post
anterior, prestem atenção:
-
Em caso de empate (5 a 5), o “júri surpresa” é que irá
desempatar.
- O poeta que for derrotado pelo placar mais apertado, será o
repescado do terceto final. Caso haja empate entre dois ou três placares
apertados, serão considerados os desempenhos na etapa anterior (sextas de
final); se houver empate, vamos para as Oitavas, e assim sucessivamente até que
haja um desempate. Entendido?
Antes, para dar uma
relaxada, que tal ler uma entrevista? Dois poetas já eliminados, Marcelo Asth e
Thiago Carvalho, enviaram suas impressões do concurso. Abaixo:
1
- O que foi participar do III Concurso de Poesia Autores S/A? Qual o maior
ganho, a maior perda, o ponto positivo, o negativo? Teria algo a dizer dos
jurados?
Thiago
Carvalho: Conhecer o processo de
produção literária alheio de forma tão imediata é sempre algo
interessante. Em relação a certos julgamentos, apenas deixo uma reflexão
para a posteridade: desconfiemos menos daquilo que o grande Severo Sarduy
chamou de "estética do desperdício": os arabescos da linguagem, os
excessos decorativos, os adornos "parnasianos", etc. Poesia deve ser
TUDO (ou nada...). Neste sentido, acho que a minha poesia se situa num
aparente vazio. Como bem definiu uma jurada, tudo é "estático, silencioso,
colorido (...), não me tocou". Era justamente o que eu queria.
Marcelo
Asth: Todo movimento de suspensão pela poesia é um grande
ganho! O Concurso de Poesia Autores S/A se destaca sempre pela conexão entre
participantes, por celebrar a poesia não somente nas decisões de quem fica e
quem vai, mas a cada instante de troca, de leitura, de participação, das opiniões...
Tudo rico num cenário que estimula o exercício da escrita. Participar me coloca
como campeão, ao lado de poetas primorosos, numa organização sempre atenta e
dedicada. Participei do primeiro concurso e percebi já no início o quão
revolucionário é esse espaço, em relação a outros concursos e também ao bom
aproveitamento das plataformas da internet. A maior perda no certame certamente
não é sair da competição por colocações, mas não estar mais no exercício e na
expectativa dos comentários e da troca que se dá. Cada ano há, por parte da
organização, uma nova forma de testar formas na competição, nos confrontos e
nas eliminações. Tudo isso excita, recicla, recria. Nada se segura firme de um ano
pro outro. O Concurso de Poesia Autores S/A é um navio na tempestade,
imprevisível! Certamente prefiro a forma de organização de competição do
primeiro ano, que permitia mais chances a cada poeta. E dava mais chances à
progressão da escrita, ao caminho que o poeta percorria. Quanto a este ano, na
nova experiência, senti-me mais sufocado num esquema futebolístico - não curto
futebol! Isso, de fato, é uma impressão, mas tudo vale a pena. E esse sufoco
também é poesia. Mas os duelos são mais sangrentos, as espadas mais afiadas e
os cortes mais profundos. Quanto aos jurados, acredito que esse esquema tenha
levado a comentários menos elaborados. Quando se tem que escolher o
"melhor" e o "pior", esse ou o outro, colocando em
comparação, parece que um poder de decisão vem também de forma mais certeira,
menos cuidadosa com a escrita da experiência. Julgar poesia já é um fator muito
delicado: poesia não se prende, mas se examina, certamente. No primeiro
concurso, os jurados ficavam mais livres pra comentar cada um, pra creditar
mais os méritos, pra dar dicas mais diretas. Nessa nova versão, foram mais
ferinos e menos cuidadosos, acredito. Por terem de escolher o produto. Se um
poeta teve boa trajetória (como se avaliava e tinha uma outra importância
antes, na primeira versão do concurso), isso não importou tanto dessa vez: um
jurado agora pode derrubá-lo com tudo do cavalo no duelo. De fato é
emocionante, incontível, delirante! E com tantos jurados participando, a
trajetória do poeta no concurso perde a força. Ao mesmo tempo é maravilhoso ter
tanta gente reunida e que vive poesia lendo as produções e comentando a
efervescência.
2-
Temos 06 fortes candidatos na disputa pelo título do concurso. Qual desses
poetas é, a seu ver, o grande favorito da competição, considerando o que veio
apresentando até agora?
Thiago
Carvalho: Talvez Cinthia Kriemler.
Marcelo
Asth: Eu realmente, sem em estar em cima do muro, não
consigo definir um preferido. Cada um me toca em um lugar. E tudo depende de
cada tema proposto. Prefiro, sim, uns a outros, mas são mais de três os
preferidos. Mas posso dizer que os poetas que se alongam muito e piram demais
não me pegam tanto pelo rabo. Coisa minha. Torço pelo concurso!
3
- Teria alguma mensagem para deixar para os 06 poetas finalistas?
Thiago
Carvalho: Agradeço a todos por tudo. Excelente final de
competição e boa sorte!
Marcelo
Asth: Somente um vai alcançar o primeiro lugar. E este
será merecedor. Teremos um excelente livro já a ser produzido! Já ansioso pra
ler! Este está sendo um concurso difícil, com muitas provas e muitas
demandas! Então, penso que os seis que chegaram até aqui são grandes
vitoriosos. E essas não são palavras de consolo! São de felicidade! Não me
sinto triste por sair, o concurso é movimento e se realiza. Vocês são grandes
poetas e estão compondo essa história de forma muito bonita! Parabéns ao grande
poeta Lohan, que orquestra tão bem essa banda!
PREMIAÇÃO
DA RODADA
Além
do livro “Astrobeijo”, de Ana Beatriz Manier, também teremos como premiação o
livro “No canto escuro do coração”, de Dora Oliveira. A poeta Dora Oliveira doou
04 exemplares de sua obra para o concurso. Logo, os 04 semifinalistas serão premiados!
Obrigado, Dora!
JÚRI
SURPRESA
E os mini-jurados
entraram em ação! O que essa criançada andou aprontando, hein? Eis o jurado-surpresa
da etapa! Três crianças e dois pré-adolescentes, amantes da leitura, foram
recrutados para lerem, comentarem e escolherem seus preferidos nesta etapa.
Nada melhor do que eles para darem seus pitacos, afinal, os poemas foram feitos
PARA ELES!
Em caso de empate,
conforme foi dito no post anterior e no início deste post, será classificado o
poeta melhor sucedido entre o público infanto-juvenil. Fechado? Deliciem-se com
a visão deles!
OBS:
Os comentários foram transcritos exatamente como eles escreveram.
Antes, um vídeo
especial, da querida Helena, filha da poeta Bianca Velloso, uma das seis
finalistas do certame. Ela também foi uma mini-jurada! Vejam só que graça! (vale dizer que a avaliação dela não foi
considerada para o júri surpresa).
PARA ELAS...
E POR ELAS!
APRESENTAÇÃO:
Do Colégio Particular CEC – Centro Educacional Conselheiro (Nova
Friburgo – RJ):
Ana Lívia Frauches, 10 anos (quinto ano)
Yasmim Machado, 10 anos (quinto ano)
Helena Nogueira, 10 anos (quinto ano)
Do Colégio Estadual Maria Marina Pinto Silva (Trajano de Moraes –
RJ):
Gabryel Toledo, 14 anos (nono ano)
Do Colégio Estadual CEUC (Bom Jardim – RJ):
Maria Eduarda Moraes Schott, 14 anos
(nono ano)
DUELO 01
Títulos:
“Helena”
(Bianca
Velloso)
X
“Barquinho
de papel”
(Herton
Gomes)
Sobre “Helena”:
Yasmim Machado: Mais ou menos, porque
ele diz sobre uma menina que inventa e brinca de tudo, mas como eu vou saber
quem é ela. E o poema muda muito assim, de repente.
Helena Nogueira: Eu gostei, mas ainda
não tocou tanto meu coração quanto o segundo.
Ana Lívia Frauches: Eu achei o poema
"Helena" legal, ele fala dessa menina com características
interessantes que me chamou a atenção.
Maria Eduarda Moraes: Eu gostei, pois
fala sobre uma garota tímida, mas que gosta de ler, escrever e brincar.
Gabryel Toledo: Gostei, fala bem coisas
da infância mesmo, bonito.
Sobre
“Barquinho de papel”:
Yasmim Machado: Ótimo, porque ele conta
o que a criança viveu.
Helena Nogueira: Vou ser sincera eu amei
esse poema, ele realmente é apaixonante! (desenho de coração)
Ana Lívia Frauches: Eu achei o poema
"Barquinho de papel” interessante porque falar de uma criança que não teve
um Natal direito mas ela fazia o Natal dela divertido mesmo não ganhando
brinquedos e etc ela ainda acredita em papai Noel.
Maria
Eduarda Moraes: Achei triste, pois nem mesmo no Natal o menino ganhou um abraço
de seu pai.
Gabryel
Toledo: Não gostei tanto, poema triste não combina com criança!
Escolha
de Yasmim: Entre os poemas eu prefiro o “Barquinho de papel” porque ele retrata
como era o Natal da criança. Apaixonante!
Escolha
de Helena: É difícil de escrever qual eu mais gostei, mas achei melhor o
“Barquinho de papel”, pois retrata mais a infância porque fala sobre o Natal
dele.
Escolha
de Ana Lívia Frauches: O poema que mais retrata a infância é o poema “Barquinho
de papel” porque fala da infância mas não nos dias de hoje, fala da épocas da infância
dos adultos mas é o que mais fala de infância.
Escolha
de Maria Eduarda Moraes: “Helena”, pois sou tímida na rua e tagarela em casa ,
e também protejo plantas e animais.
Escolha
de Gabryel Toledo: Escolho “Helena”, com certeza!
PLACAR FINAL DO JÚRI SURPRESA:
HERTON GOMES 3 X 2 BIANCA VELLOSO
DUELO 02
Títulos:
“Devoção”
(Maria
Amélia Elói)
X
“A
mangueira e o broto”
(Natasha
Félix)
Sobre
“Devoção”:
Yasmim: Incrível porque mostra a vida
dos adultos com o pensamento de criança.
Helena: Gostei bastante do poema, bem
legal!
Ana Lívia: Eu achei o poema "Devoção"
interessante porque fala sobre o adulto de hoje que esta muito sério isso
e aquilo e pa pa pa . Mas a criança não ela é divertida ,alegre e etc.
Maria
Eduarda: Achei meio confuso, pois não consegui identificar sobre o que fala o
poema.
Gabryel: Gostei, mas achei meio cansativo
sei lá.
Sobre
“A mangueira e o broto”:
Yasmim: Ele não retrata bem a infância,
só conta a história da “mãe” do broto.
Helena: Gostei do poema, ele deu
informações sobre a mangueira coisas que eu não sabia. Fiquei bem informada!
Ana Lívia: Eu achei o poema "a
mangueira e o broto" bom porque a mangueira é a mãe o broto é o filho e a
mãe irá esperar e cuidar do brotinho e ele ficar grande.
Maria Eduarda: Achei um poema triste,
pois fala sobre o desmatamento.
Gabryel: Bonito! Ajuda a refletir sobre
o meio ambiente.
Escolha
de Yasmim: Entre os poemas eu prefiro o “Devoção”, porque nós sabemos com ele o
que a criança passa vendo a vida dos adultos.
Escolha
de Helena: Eu gostei mais do texto “Devoção”! Ele é bem legal e retrata mais a
infância!!
Escolha
de Ana Lívia: O poema que mais retrata a infância é o “Devoção” porque fala
daquela criança divertida que todas são.
Escolha
de Maria Eduarda: Nenhum dos dois, porque ainda não escrevi sonetos, nem
acróstico para político, nem trova pra galã de novela, e não destruo o meio
ambiente.
Escolha
de Gabryel: É “A mangueira e o broto”, bonito.
PLACAR FINAL DO JÚRI SURPRESA:
MARIA AMÉLIA 3 X 1 NATASHA FÉLIX
DUELO 03
Títulos:
“Coisa
de gente grande”
(Ricardo
Thadeu)
X
“Rebeca,
a rotweiller roliça”
(Cinthia
Kriemler)
Sobre
“Coisa de gente grande”:
Yasmim: Ele explica o que toda criança
passa, pergunta e não tem resposta.
Helena: Eu amei esse poema! Achei muito
divertido! (Legal – amei).
Ana Lívia: Eu achei o poema "Gente
grande nunca diz " bem interessante porque o poeta fez esse poema como se
ela fosse a criança eu adorei.
Maria
Eduarda: Um poema divertido, porque ri muito ao ler o poema.
Gabryel: Achei o melhor poema, adorei, é
engraçado.
Sobre
“Rebeca, a rotweiller roliça”:
Yasmim: Ele não retrata a infância, mas
se lermos para uma criança pequena ela irá gostar.
Helena: Não gostei! Acho se lermos para uma criança pequena ela
vai gostar!
Ana Lívia: Eu achei o poema "Rebeca,
a rottweiler roliça" bom porque a cachorra é como se fosse um filho para o
dono.
Maria Eduarda: Legal, pois tenho um cão
rottweiler que é mais ou menos parecido com a Rebeca.
Gabryel: Até curto cachorro mas achei
esse poema cansativo.
Escolha
de Yasmim: Eu prefiro “Coisa de gente grande” porque ele mostra uma situação
que toda criança passa.
Escolha
de Helena: Eu escolho “Coisa de gente grande”, achei muito engraçado e legal!
Escolha
de Ana Lívia: O poema que mais retrata a infância é o poema "Coisa de
gente grande" porque o poeta falou como se fosse uma criança e um adulto
pensando assim é bem difícil.
Escolha
de Maria Eduarda: “Coisa de gente grande”, pois quando criança sempre fazia
perguntas do mesmo tipo.
Escolha
de Gabryel: É o “Coisa de gente grande”!
PLACAR FINAL DO JÚRI SURPRESA:
RICARDO THADEU 5 X 0 CINTHIA KRIEMLER
AVALIAÇÃO
DOS POEMAS PELOS JURADOS
(TOTAL:
10 JURADOS)
ATENÇÃO: Cada jurado será apresentado junto
com suas avaliações.
JURADA 01: STELLA MARIS REZENDE
Mineira de Dores do Indaiá, Stella Maris Rezende é mestre em
Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília, escritora, desenhista,
cantora e atriz. Tem dezenas de livros publicados, entre romances, novelas,
crônicas, contos e poemas, para o público adulto e o infantojuvenil. Seus
livros são recomendados em revistas e catálogos de países latino-americanos e
europeus. No final dos anos 1970 e no início dos 80, interpretou a Fada
Estrelazul do programa Carrossel, TV Manchete/Brasília, e a Tia Stella do
programa Recreio, TV Record/Brasília. Viveu parte da infância em Belo
Horizonte, mudou-se para Brasília em 1962 e desde 2007 reside no Rio de
Janeiro. Atualmente, além de escrever, Stella Maris ministra a oficina Letras
Mágicas, que incentiva a leitura e a escrita entre crianças, jovens e adultos. Recebeu
prêmios importantes: Prêmio Nacional de Literatura João-de-Barro (1986,
2001 e 2008), Bienal Nestlé (1988), Menções Honrosas da Câmara
Brasileira do Livro (1987 e 1988), Altamente Recomendável para
Jovens/FNLIJ para a maioria de seus livros, Redescoberta da
Literatura Brasileira/Revista Cult/categoria conto (2002), Os 100
Melhores Livros do Século XX/PNBE/MEC, Prêmio Fundação Biblioteca
Nacional/ Bolsa para Autores com Obra em Fase de Conclusão (2007), Literatura
Para Todos/categoria conto/MEC (2008), Barco a Vapor/Fundação SM (2010), Jabuti
2012 Melhor Livro Juvenil em Primeiro e Segundo Lugar, Jabuti 2012 O
Livro de Ficção do Ano, Melhor Livro Infanto-juvenil de 2013 da APCA/Associação
Paulista de Críticos de Arte.
Em 2014, o Prêmio Brasília de Literatura e o quarto Prêmio Jabuti.
Em 2014, o Prêmio Brasília de Literatura e o quarto Prêmio Jabuti.
JURADA 02: RITA TABORDA DUARTE
Rita Taborda Duarte é nascida em Lisboa em
1973, licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas - Variante Estudos
Portugueses, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde concluiu
também um mestrado em Teoria da Literatura, com uma dissertação intitulada Crítica
e Representação: Da Aporia na Crítica de um Texto Poético. Foi assistente estagiária
na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e assistente convidada na
Universidade da Beira Interior. Actualmente é professora adjunta convidada na Escola
Superior de Comunicação Social. Fez crítica literária no suplemento literário
do Jornal Público e colabora regularmente com crítica de poesia e ensaio em
diversas publicações da especialidade (Relâmpago,
Colóquio–Letras, etc.). Desde 2010
que é membro da Comissão de Leitura da Fundação Calouste Gulbenkian, publicando
com assiduidade no site Rol de Livros da mesma instituição (www.leitura.gulbenkian.pt). Em 1998,
publicou o seu primeiro livro de poesia, Poética
Breve, editado pela Black Sun Editores, a que se seguiram Na Estranha
Casa de um Outro: Esboço de uma Biografia Poética (Asa, 2006) subsidiado
pelo Ministério da Cultura, com uma bolsa de criação literária e Dos
Sentidos das Coisas (Editorial Caminho, 2007), com co-autoria de André
Barata. Está representada em diversas antologias literárias.
Em 2003 vence o
Prémio Branquinho da Fonseca, atribuído
pela Fundação Calouste Gulbenkian e pelo semanário Expresso, com o original A
Verdadeira História de Alice e
desde essa data tem publicado regularmente para crianças e jovens.
Obras publicadas
Poesia
·
Experiências
Descritivas: Dos sentidos das coisas/Círculos, Lisboa, Editorial
Caminho, 2007 ( Co-autoria de André
Barata)
·
Na Estranha Casa
de Um Outro: Esboço de uma biografia
poética, Lisboa, Asa, 2006
·
Poética Breve, Black Sun
Editores, 1998
Literatura para Crianças
·
Manel e o Miúfa,
O Medo Medricas, Lisboa, Editorial Caminho, 2012 (ilustrações de Maria João
Lima)
·
Trapalhadas
Azaradas com Bolo de Chantilly, APCC, 2011 (Ilustrações Maria João Worm)
·
Teófilo Braga:
Para além do Horizonte Azul, Direcção Regional dos Açores, 2011 (ilustrações
Luís Henriques)
·
Gastão, Vida de
Cão, Editorial Caminho, 2010 (ilustrações Luís Henriques)
·
Fred e Maria, Editorial
Caminho, 2009, Ilustrações de Luís Henriques (seleccionado pelo Plano o
Nacional de Leitura)
·
Sabes, Maria, o
Pai Natal não Existe, Editorial Caminho, 2008, Ilustrações de Luís
Henriques (seleccionado para Plano Nacional de Leitura)
·
O Tempo Canário e o Mário ao Contrário, Editorial
Caminho, 2008, ilustrações de Luís Henriques
·
Os Piolhos do
Miúdo e os Miúdos do Piolho, Editorial Caminho, 2007, ilustrações de Luís
Henriques
·
A Família dos
Macacos, Editorial Caminho, 2006, ilustrações de Luís Henriques (nomeado
pela White Ravens - Feira Internacional Infantil de Bolonha)
·
“O Rapaz que não se tinha quieto” in Quatro Histórias com Barão, Homenagem a
Branquinho da Fonseca, Fundação Calouste Gulbenkian, 2005 (Vol. colectivo).
·
A Verdadeira História de Alice, Lisboa, Editorial
Caminho, 2004 (premiado em 2003, com o prémio Branquinho da Fonseca
Expresso/Gulbenkian; seleccionado para o Plano Nacional de Leitura)
Volumes de colaboração Colectiva (conto/ficção)
·
AAVV, O Caso
do Cadáver Esquisito: Novela Policial Cadavre Exquis, Lisboa, Associação
Cultural Prado, 2011
·
AAVV, Desacordo Ortográfico: Antologia Luso
Brasileira, Porto Alegre, Não
Editora, 2009
·
AAVV, Um Rio de Contos, Antologia Luso
Brasileira, Editorial Tágide, 2009
JURADO 03: SÉRGIO BERNARDO CORREA
Sérgio Bernardo
[Correa] nasceu no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. É
poeta e escritor, premiado em muitos estados do Brasil, em Portugal e na
Argentina. Entre os prêmios destacam-se o Helena Kolody de Poesia (2002),
promovido pela Secretaria de Estado de Cultura do Paraná; o Paulo Leminski de
Contos (2002), organizado pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná
(Unioeste), campus Toledo; e o OFF Flip (2006), uma das realizações do evento
literário paralelo à Flip, em Paraty/RJ. Tem textos em antologias no Brasil,
Uruguai e Portugal. Publicou Caverna dos
signos (2005), como autor convidado pela Secretaria de Cultura de Nova
Friburgo, cidade onde mora; e Asfalto (2010),
pelo Selo Off Flip, em Paraty. Trabalhou em jornal por muitos anos e hoje se
dedica exclusivamente a eventos culturais, além da literatura.
JURADO 04: FLAVIO SOUZA
Flavio de Souza (São Paulo, 13 de
setembro de 1955) é um ator e roteirista brasileiro.Foi um dos integrantes do grupo teatral Pod Minoga,
juntamente com Naum Alves de Souza, Carlos Moreno, Mira Haar eDionisio Jacob. Foi casado
com a atriz Mira Haar e têm dois filhos: Leonardo Haar de Souza e Teodoro Haar de Souza. Em 1988, escreveu a peça teatral “Fica Comigo Esta Noite”, que estreou nos
teatros brasileiros com Marisa Orth no papel de Laura e Carlos
Moreno como Edu. No início da década de
1990, a peça foi remontada com Débora Bloch e Luís Fernando Guimarães no elenco. Em 2006, a peça foi adaptada
por João Falcão para o cinema,
tornando-se um sucesso nacional de público, desta vez com Alinne Moraes e Vladimir
Brichta nos papéis principais.Mas seu trabalho mais notável é a
criação do Castelo Rá-Tim-Bum, junto com o cineasta Cao Hamburger. Flavio
escreveu a maioria dos roteiros do programa. Criou também oMundo da Lua, Rá-Tim-Bum e Ilha
Rá-Tim-Bum, é tio da apresentadora, MariMoon.Cursou
um ano e meio da ECA da USP(escola de comunicações e artes)e dois anos da
Faculdade de Artes Plásticas da Faap.Trabalhou como ilustrador,ator e diretor
de teatro e cinema.Estreou na literatura em 1986,com o livro ¨vida de
cachorro¨,editora Memórias Futuras.
JURADO 05: ROSA AMANDA STRAUSZ
OBS: A JURADA PREFERIU FAZER UM COMENTÁRIO GERAL AO INVÉS DE DIRIGI-LO PARA CADA POEMA. SEGUE ABAIXO DE SUA BIOGRAFIA.
A jornalista Rosa Amanda Strausz nasceu no Rio de Janeiro, em 1959. Estreou na
literatura com o premiado livro de contos “Mínimo Múltiplo Comum”, em 1991.
Logo, porém, a carreira de escritora para adultos foi interrompida pela
descoberta de um novo talento – a de escrever para jovens e crianças. Desde
então, lançou mais de uma dezena de títulos infanto-juvenis, entre eles “Mamãe
trouxe um lobo para casa”, “Deus me livre!”, “Alecrim”, “Uólace e João Vitor” e
“Sete ossos e uma maldição”.
A autora escreve com desenvoltura e
habilidade sobre temas pouco tratados no universo infantil: as novas
configurações familiares, as relações sociais entre classes e a violência
urbana. Uma de suas grandes obras, Uólace e João Victor foi adaptada para a TV
dentro da série Cidade dos Homens, dirigida pelo cineasta Fernando Meirelles. O
livro trata da cisão social, mostrando um dia na vida de Uólace, um menino de
rua, e de João Victor, um típico filho da classe média. O abismo social não
impede os dois de se tornarem grandes amigos. “Eles são semelhantes,
simplesmente porque são gente. Mas essa é uma semelhança que, em geral, assusta
as pessoas. E quando não conseguimos nos reconhecer no outro, tendemos a
segregá-lo”, explica a autora. Abaixo, veja a lista com todos os livros da
autora.
OBRAS
Contos & Crônicas
Mínimo Múltiplo Comum – 1991, José
Olympio (esgotado)
Infantil & Juvenil
Uma família parecida com a da gente /
il. Ivan Zigg – 1998, Ática
O Peixe dos Dentes de Ouro/Coleção Tião
Parada - 1998, FTD
Quanta Casa/Coleção Tião Parada / il.
Eduardo Albini - 1998, 2005, FTD
O Livro do Pode Não Pode/Coleção Tião
Parada - 1998, 2005, FTD
Os Meninos-Caracol/Coleção Tião Parada /
il. Eduardo Albini - 1998, 2007, FTD
O Caminhão Que Andava Sozinho /Coleção
Tião Parada - 1998, 2007, FTD
Deus me livre! / il. Mirna Maracajá –
1999, Cia das Letrinhas
Salsicha quer falar / il. Ivan Zigg –
1999, Ed. Moderna
Para que serve essa barriga tão grande?
/ il. Ivan Zigg – 2003, FTD
Alecrim – 2003, (nova edição no prelo),
Nova Fronteira
Fábrica de monstros / il. Michele
Lacocca – 2005, Global
Mamãe trouxe um lobo para casa / A
coleção de bruxas do meu pai / il. Laurent Cardon (73 págs.) – 1995, 2010, FTD
O Herói Imóvel / il. Rui de Oliveira –
2011, Rovelle
Um nó na cabeça / il. Laurent Cardon (50 págs.) – 1998, 2011, FTD
Um nó na cabeça / il. Laurent Cardon (50 págs.) – 1998, 2011, FTD
Sete Ossos e uma Maldição (112
págs.) - 2006, 2013, Global
Os Sete Filhos de Tau e Kerena
- (no prelo), Nova Fronteira
Uólace e João Victor / il. Gustavo
Piqueira e Samia Jacintho (96 págs.) - 1999, 2003, 2014, FTD
Nico / il. Suppa - 2009, 2014, Nova
Fronteira
Comentário geral de Rosa Amanda
Strausz:
Acredito
que dois fatores prejudicaram os concorrentes: o pouco tempo e a falta de familiaridade
com o universo proposto: a poesia para crianças e jovens. Poesia é trabalho
sobre a linguagem. Cada palavra tem um peso enorme e precisa ser escolhida com
cuidado. Nada disso se faz em três dias. O resultado foi uma sucessão de
trabalhos mal acabados – o que, em se tratando de poesia, é fatal. Acredito que
com mais tempo os escritores teriam encontrado soluções mais criativas e
proveitosas. A rigor, nenhum dos poemas poderia ser chamado de infantil ou de
juvenil. São poemas adultos com temática supostamente infantil (festas de
Natal, cachorrinhos, etc) e linguagem simplificada. Este resultado revela que
nenhum dos autores conhece os poetas que trabalham para crianças e jovens.
Ninguém leu Leo Cunha, José Paulo Paes, André Ricardo Aguiar, Elias José,
Angela Lago. E nem Lewis Carrol ou Edward Lear. Enfim, acredito que a falta de
familiaridade com o universo proposto também tenha prejudicado o resultado. Por
este motivo, me abstive de comentar cada um individualmente. Foi difícil
escolher entre as duplas: todos apresentavam os mesmos problemas. Como o
regulamento não permitia empates, fiz minhas opções baseada em pequenos
detalhes, mas isto não significa que um poema seja necessariamente melhor (ou
pior) do que outro.
JURADO 06: PEDRO VELUDO
Pedro Veludo é
luso-brasileiro. Com 6 anos foi para Moçambique lá se formando em Engenharia de
Telecomunicações. Em Moçambique fez teatro e teve um conjunto musical. De lá
veio para o Brasil, onde reside atualmente. Na UNI-RIO (Rio de Janeiro) fez
Formação de Ator e Direção de Atores e, em 1986, abandonou a engenharia para se
dedicar a escrever. Tem textos de Teatro de Bonecos premiados pelo antigo
INACEN, peças de teatro montadas no Brasil, México, Portugal e EUA. É autor de
vários livros infanto-juvenis, alguns premiados pela FNLIJ, pela Revista
Crescer e em 2014 ganhou o Prêmio Jabuti (2º lugar) na categoria Infantil; é
autor de livros de crônicas e de um romance para adultos,
além de roteiros para jogos e educativos, em CD-ROM. Casado, é pai de quatro
filhos.
JURADA 07: ANA BEATRIZ MANIER
Ana
Beatriz Manier nasceu em Niterói, morou no Rio Grande
do Sul e hoje divide a vida entre Nova Friburgo e Rio de Janeiro. Já publicou
um livro infantil (“Astrobeijo”, pela Editora Cubzac), já participou de duas
antologias poéticas e uma de minicontos. É formada em Administração de Empresas
e em Letras. Tem especialização em Tradução, em Linguística Aplicada ao Ensino
de Língua Inglesa e em Literaturas de Língua Portuguesa. Desde 2001, trabalha
como tradutora literária, tendo inúmeras traduções publicadas. Lançará, ainda
neste ano, outro livro infantil, “Não fosse um repolho”.
JURADO 08: PAULO FODRA
Paulo
Fodra nasceu e vive em São Paulo. Formou-se
arquiteto e trabalha com marketing e comunicação. É também músico, arqueiro e
leitor compulsivo. Participou das antologias “Deus Ex Machina – Anjos e Demônios na
Era do Vapor” (Editora Estronho, 2011), “2013: Ano Um” (Editora
Ornitorrinco, 2012), “S.O.S. – A
Maldição do Titanic” (Editora Literata, 2012), “Dystopia” (Selo
Taberna, 2014), “Vírus Z – Apocalipse Zumbi” (Editora Navras Digital, 2014) e
“VAMP_EROS – A paixão entre vampiros e mortais” (Editora Lazúli, 2014). Ainda
pela Editora Estronho, lançou em e-book a noveleta steampunk “A Seita do
Ferrabraz” e a dupla de contos de terror “Antífona
Lúgubre & Frota do Diabo”. Autor do livro de microcontos “Insólito – microalucinações” (Editora
Multifoco, 2011). Atuou como jurado na 1ª e 2ª edição do Concurso de Poesia do
Blog Autores S.A., no I Concurso de Minicontos do Blog Autores S.A. e no
Desafio Literário da Câmara dos Deputados: Matreiros Contos do Rio. Mantém o
Twitter @paulofodra e
divulga seus contos fantásticos no site www.paulofodra.com.br.
Cairo
Trindade é escritor, estudou Direito e Comunicação. Tem
quatro livros de poesia publicados, participa de várias antologias; teve duas
peças de teatro encenadas e atualmente prepara o próximo livro. Trabalhou como
ator nas peças D.Quixote, Hair, Hoje é Dia de Rock, O Arquiteto e o
Imperador da Assíria. Dirigiu três peças de teatro. Criou aGang, faz recitais e
performances poéticas pelo Brasil, com A Dupla do Prazer. Dirige a Gang
Edições e a Editora Contemporânea. Ministrou também Oficinas de
Criação Literária no Sindicato dos Professores SINPRO-Rio. É copydesk
e colaborador da Agenda da Tribo (São Paulo). www.livrodatribo.com.br
JURADA 10 (LIMERIQUES): VIVIANE
VEIGA TÁVORA
Viviane
Veiga Távora é escritora de Literatura Infantil e
Juvenil, além de pedagoga. É autora dos livros:
- MARELIQUES DA PRAIA-LOUCA (publicado com apoio do PROAC – Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo);
- CORDEL DE SANTA TERESINHA – Editora Cultor de Livros - (publicado com apoio do Ministério da Cultura, através do Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel);
- PÉ DE ALGUMA COISA PEDE OUTRA – no prelo – (pelo Ministério da Educação, através do Concurso Literatura Para Todos);
- PÉ DE LIMERIQUE – Editora Guia dos Curiosos;
- O DECIFRADOR DE POEMAS, CEPE – Companhia Editora do Pernambuco (vencedor do concurso nacional CEPE DE LITERATURA INFANTIL E JUVENIL).
É idealizadora do Prêmio Tatiana Belinky de Limeriques, apoiado pelo PROAC – Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, onde apresentou mais de 20 oficinas para 1000 educadores do Ensino Fundamental I.
- MARELIQUES DA PRAIA-LOUCA (publicado com apoio do PROAC – Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo);
- CORDEL DE SANTA TERESINHA – Editora Cultor de Livros - (publicado com apoio do Ministério da Cultura, através do Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel);
- PÉ DE ALGUMA COISA PEDE OUTRA – no prelo – (pelo Ministério da Educação, através do Concurso Literatura Para Todos);
- PÉ DE LIMERIQUE – Editora Guia dos Curiosos;
- O DECIFRADOR DE POEMAS, CEPE – Companhia Editora do Pernambuco (vencedor do concurso nacional CEPE DE LITERATURA INFANTIL E JUVENIL).
É idealizadora do Prêmio Tatiana Belinky de Limeriques, apoiado pelo PROAC – Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, onde apresentou mais de 20 oficinas para 1000 educadores do Ensino Fundamental I.
DUELO 01
Títulos:
“Helena”
(Bianca Velloso)
X
“Barquinho
de papel”
(Herton Gomes)
Título: Helena
Stella Maris Rezende: Pueril
e cheio de rimas pobres.
Rita
Taborda Duarte: Apesar de podermos considerar a temática
apropriada aos leitores infantis (visto tratar-se da descrição/recriação de uma
menina/personagem no seio das suas brincadeiras e interesses), o poema não segue uma linha de progressão com um
cariz lógico de onde se possa retirar uma imagem forte, vívida ou criativa, com
consequências interpretativas, que possam causar admiração ou um interesse
especial ao jovem leitor. Por outro lado, insistindo na rima, esta não parece
ter a função de acentuar expressivamente as ideias do texto, surgindo estas,
pelo contrário, em total dependência dos efeitos rimáticos, o que por vezes faz
com que o texto “soe a falso”. Por outro lado, apesar de estar construído na
forma clássica do soneto, existe uma dissonância causada pela irregularidade
métrica, de onde não se retira, tão pouco, efeitos de ritmo convincentes.
Sérgio
Bernardo: O poema expõe ao público-alvo a “delícia de ser o
que é”. Essa Helena tem identidade própria (o que é muito bem ressaltado pelo
verso “coleciona caveiras”). Aparentemente, a palavra arrebol é uma rima
forçada; quando se detém no sentido de todo o último verso, nota-se que ela reforça
essa personalidade autêntica da menina, que o leitor já vê como uma poeta, no
sentido mais amplo do termo.
Flavio Souza: Boa
forma, com boas rimas, tema interessante. Eu só não teria usado palavras como
“arrebol” e “livreto”, já que em todo o resto do poema é bem coloquial.
Pedro Veludo: Não
gostei. Em algumas estrofes sinto pouca poesia, em outras parece-me que o autor
se sente na obrigação de rimar.
Ana Beatriz Manier: Escrever para crianças pode parecer fácil, mas não é. É preciso prender a atenção delas, dá-lhes algo que instigue a curiosidade, a imaginação. Que desperte algum sentimento, seja ele de graça, espanto, ou uma pontinha de tristeza até. Vejo em “Helena” um poema sem esse algo que prenda, em outras palavras, sem dizer ao que veio. Quanto a sua construção, também não me passa esmero. Há versos artificiais que tiram o texto da cadência esperada apenas para conseguir a rima (“mas já construiu o próprio livreto” e “depois descansa apreciando o arrebol”). Tem fluidez e adequação à forma poética.
Paulo
Fodra: Texto interessante, com imagens vívidas. No último
verso da primeira estrofe, a prosódia esticada atravessa o ritmo suave que o
poema imprime em seu conjunto. Sem dúvida uma aresta que merecia mais
polimento.
Cairo
Trindade: Um tanto superficial e sem o sentimento e a emoção
que o outro poema tem.
Título: Barquinho de
papel
Stella Maris Rezende:
Pueril demais e presença de cacofonia: “nunca ganhei”
Rita
Taborda Duarte: A temática de “Barquinho de Papel” é
consistente e adequada ao interesse de um leitor infantil. Há um ponto de vista
que se mantém consistente ao longo do texto, permitindo diferentes leituras e
questionamentos, nomeadamente pelo confronto de realidades sociais e o confronto
entre a materialidade e o onírico. Não dispondo de um esquema métrico rígido,
segue no entanto uma cadência rítmica e rimática bem conseguida, que se
adequa à cadência do poema e ao ponto de
vista que se procura transmitir.
Sérgio
Bernardo: O enfoque não é novo; ao contrário, já foi muito
explorado em poesia, especialmente na que tende a ser um pouco mais
sentimentalista que o desejado. Não penso ser do interesse do leitor jovem esse
retorno a uma infância desprovida de recursos materiais (memória que só
interessaria mesmo ao autor).
Flavio Souza: Muito
bonita a comparação de uma infância pobre mas não miserável, cuja vida não
impede a criança de brincar e sonhar, e o que as comerciais de TV definem como
um “Natal feliz”.
Pedro Veludo: Também
não gostei. No entanto, pareceu-me menos mau do que “Helena”. Conta uma pequena
história de vida.
Ana
Beatriz Manier: Há aqui um bom tema para ser abordado
com crianças, o Natal, a data festiva
mais esperada do ano pelas crianças por causa dos presentes e da magia que a
envolve. Mas algo falta nesse poema: poesia,
graça, fluidez. Uma boa lembrança e um bom tema, mas que mais remetem à página de um diário. Em prosa.
Paulo
Fodra: O poema incita uma realidade curiosa, mas não a
trabalha em profundidade. Por quê o Natal do protagonista era tão diferente?
Como é possível que ele ainda acredite em Papai Noel?
Cairo
Trindade: Bom e bem-acabado.
LIMERIQUE DE BIANCA VELLOSO
Viviane
Távora: De acordo com a regra mais utilizada do limerique
(8-8-5-5-8), o verso 2 causa uma leve perda ao poema. O uso do verbo “estar”
poderia, facilmente, ter evitado tal diminuição no verso. Por exemplo: “a lua
está toda nua”. Não se trata de buscar uma perfeição na métrica, já que o
limerique permite variações, mas o de observar o ritmo do poema que é garantido
pela métrica longo-longo-curto-curto-longo, independente do número de sílabas
poéticas. Além disso, o uso das rimas “ua” e “ura” causa pouca diferença entre
os versos longos e os versos curtos, empobrecendo o esquema de rimas do
limerique A-A-B-B-A. Fora isso, o poema oferece imagens ao leitor a cada verso.
LIMERIQUE DE HERTON GOMES
Viviane
Távora: O poema preenche perfeitamente a regra mais
utilizada do limerique, além de oferecer imagens ao leitor. O uso de rimas
internas como as palavras “chorar” e verá” com “paquera” nos versos longos e
“junho” com “Rua” nos versos curtos enriquecem o poema e seu ritmo. O último
verso poderia ter uma melhor fluidez e o termo “um” fosse substituído pelo “o”
ou simplesmente suprimido, já que o verso contém 9 sílabas poéticas.
ESCOLHA
DE STELLA MARIS REZENDE: “HELENA”, DE BIANCA VELLOSO.
ESCOLHA DE RITA TABORDA DUARTE: "BARQUINHO DE PAPEL", DE HERTON GOMES
ESCOLHA DE SÉRGIO BERNARDO: “HELENA”, DE BIANCA VELLOSO.
ESCOLHA DE FLAVIO DE SOUZA: "BARQUINHO DE PAPEL", DE HERTON GOMES
ESCOLHA DE ROSA AMANDA STRAUSZ: "HELENA", DE BIANCA VELLOSO
ESCOLHA DE PEDRO VELUDO: "BARQUINHO DE PAPEL", DE HERTON GOMES
ESCOLHA DE ANA BEATRIZ MANIER: "HELENA", DE BIANCA VELLOSO
ESCOLHA DE PAULO FODRA: "HELENA", DE BIANCA VELLOSO
ESCOLHA DE CAIRO TRINDADE: "BARQUINHO DE PAPEL", DE HERTON GOMES
ESCOLHA DE RITA TABORDA DUARTE: "BARQUINHO DE PAPEL", DE HERTON GOMES
ESCOLHA DE SÉRGIO BERNARDO: “HELENA”, DE BIANCA VELLOSO.
ESCOLHA DE FLAVIO DE SOUZA: "BARQUINHO DE PAPEL", DE HERTON GOMES
ESCOLHA DE ROSA AMANDA STRAUSZ: "HELENA", DE BIANCA VELLOSO
ESCOLHA DE PEDRO VELUDO: "BARQUINHO DE PAPEL", DE HERTON GOMES
ESCOLHA DE ANA BEATRIZ MANIER: "HELENA", DE BIANCA VELLOSO
ESCOLHA DE PAULO FODRA: "HELENA", DE BIANCA VELLOSO
ESCOLHA DE CAIRO TRINDADE: "BARQUINHO DE PAPEL", DE HERTON GOMES
ESCOLHA DE VIVIANE TÁVORA: HERTON GOMES
PLACAR FINAL:
BIANCA VELLOSO 5 X 5 HERTON GOMES
CRITÉRIO DE DESEMPATE: JÚRI INFANTIL
HERTON VENCEU POR 3 A 2.
HERTON AVANÇA PARA A SEMIFINAL!
CRITÉRIO DE DESEMPATE: JÚRI INFANTIL
HERTON VENCEU POR 3 A 2.
HERTON AVANÇA PARA A SEMIFINAL!
DUELO 02
Títulos:
“Devoção”
(Maria Amélia Elói)
X
“A
mangueira e o broto”
(Natasha Félix)
Título: Devoção
Stella Maris Rezende: Razoável,
em comparação com os outros.
Rita
Taborda Duarte: A perspectiva deste poema é majoritariamente a do adulto,
apesar do destinatário ser manifestamente a criança. É muito curiosa a
introdução da questão da poesia no seio do próprio poema e a oposição entre
rimar/adulto e o rimar /infantil, assumindo este afinal primazia em relação ao
primeiro. Além de uma cadência e efeitos
de ritmo bem conseguidos, o poema
consegue um efeito de humor no confronto de entre as diferentes rimas
conseguidas, provocando, pela sua capacidade criativa, um efeito de surpresa no
leitor.
Sérgio
Bernardo: Apesar de o poema estar razoavelmente construído,
não vejo aqui poesia para o público infanto-juvenil. O dardo é bom, mas errou o
alvo. E a brejeirice das palavras apenas maquia o texto.
Flavio de Souza: Excelente poema, tem linguagem que flui, conta uma história que daria um conto em poucas linhas de maneira tocante
Pedro Veludo: Muito
interessante, gostei. Poético, belo, com ritmo, com mensagem.
Ana
Beatriz Manier: O poema
começa bem, mas, a meu ver, se perde na quinta estrofe, que parece não
ter vínculo com a história, além de fazer uso de rimas pobres. Sinto também quebras
de expectativa em relação ao ritmo, o que tira a fluidez do poema, deixando a
leitura muito recortada. Se isso já incomoda um adulto, que dirá uma criança
que não tem maturidade de leitura ainda.
Paulo
Fodra: Jogos de palavras um tanto quanto pueris e a mudança
de tom nas últimas duas estrofes deixaram a desejar na execução do poema. A
ideia inicial tinha potencial para render mais.
Cairo
Trindade: Bem-acabado, tem humor.
LIMERIQUE DE MARIA AMÉLIA ELÓI
Viviane
Távora:A forma do limerique está perfeita, garantindo o
ritmo do poema. Há intertextualidade, imagens, rimas internas, como “tal”,
“salva” e “ajudar”, “Senhor” e “do”. O poema também traz um pouco de nonsense
(características dos limericks de Edward Lear), como um Jabuti que sai do gibi.
Título: A mangueira e o
broto
Stella Maris Rezende: Imaturo
demais.
Rita
Taborda Duarte: O poema tem interesse, pela noção do
início de vida que sugere, acentuando a importância do recomeço. Há um esforço em manter a rima interna, que
confere um ritmo musicado, acentuado, aliás, pela oscilação entre verso longo e
o curto. Apesar de bem conseguido de substituir
o efeito rimático por uma estrutura rítmica (além da rima interna), a
progressão do poema, para a conclusão final revela-se um pouco forçada, sem o
cuidado técnico formal depositado no início do poema.
Sérgio
Bernardo: Uma bela história em versos, bem contada e com alta
dose de poeticidade. Sem didatismo, menos ainda “feitura de cabeça”, toca na
questão ambiental, para a qual é urgente o foco. Sem dúvida, o melhor (e o mais
voltado ao público infanto-juvenil) poema dessa leva.
Flavio de Souza: A ideia de ir mudando os adjetivos é muito interessante, mas foi mal
desenvolvida, com rimas forçadas, e a leitura vai aos trancos.
Pedro Veludo: Não
gostei, não me emocionou. Rimas pobres, alguns assuntos sem nexo: primavera
depois do verão? Não entendi…
Ana
Beatriz Manier: Mais um tema pouco atraente para
crianças e adolescentes, que não leva a lugar nenhum, não permite a construção de imagens mentais e com rimas muito irregulares. Tudo isso
junto frustra a expectativa do leitor.
Paulo
Fodra: O poema como um todo soa bastante forçado, tanto nas
rimas quanto nas imagens delineadas. Escrever de maneira simples é bem mais
difícil do que aparenta, demanda paciência e cuidado na escolha das palavras.
Cairo
Trindade: Rimas pobres prejudicam o poema ("girou e
brotou").
LIMERIQUE DE NATASHA FÉLIX
Viviane Távora: Apesar de usar de elementos poéticos, como rima interna e figuras de linguagens, criando um limerique trava-línguas, a troca do esquema de rimas A-A-B-B-A prejudicou o autor em relação ao autor 3, que produziu um limerique perfeito do ponto de vista poético e na forma.
ESCOLHA DE RITA TABORDA DUARTE: “DEVOÇÃO”, DE MARIA AMÉLIA ELÓI.
ESCOLHA DE SÉRGIO BERNARDO: "A MANGUEIRA E O BROTO", DE NATASHA FÉLIX
ESCOLHA DE FLAVIO DE SOUZA: "DEVOÇÃO", DE MARIA AMÉLIA ELÓI
ESCOLHA DE ROSA AMANDA STRAUSZ: "DEVOÇÃO", DE MARIA AMÉLIA ELÓI
ESCOLHA DE PAULO FODRA: "DEVOÇÃO", DE MARIA AMÉLIA ELÓI
ESCOLHA DE CAIRO TRINDADE: "DEVOÇÃO", DE MARIA AMÉLIA ELÓI
ESCOLHA DE VIVIANE TÁVORA: MARIA AMÉLIA ELÓI
ESCOLHA DE SÉRGIO BERNARDO: "A MANGUEIRA E O BROTO", DE NATASHA FÉLIX
ESCOLHA DE FLAVIO DE SOUZA: "DEVOÇÃO", DE MARIA AMÉLIA ELÓI
ESCOLHA DE ROSA AMANDA STRAUSZ: "DEVOÇÃO", DE MARIA AMÉLIA ELÓI
ESCOLHA DE PEDRO VELUDO: "DEVOÇÃO", DE MARIA AMÉLIA ELÓI
ESCOLHA DE ANA BEATRIZ MANIER: "DEVOÇÃO", DE MARIA AMÉLIA ELÓIESCOLHA DE PAULO FODRA: "DEVOÇÃO", DE MARIA AMÉLIA ELÓI
ESCOLHA DE CAIRO TRINDADE: "DEVOÇÃO", DE MARIA AMÉLIA ELÓI
ESCOLHA DE VIVIANE TÁVORA: MARIA AMÉLIA ELÓI
PLACAR FINAL:
MARIA AMÉLIA 9 X 1 NATASHA FÉLIX
MARIA AMÉLIA AVANÇA PARA A SEMIFINAL!
DUELO 03
Títulos:
“Coisa
de gente grande”
(Ricardo Thadeu)
X
“Rebeca,
a rotweiller roliça”
(Cinthia Kriemler)
Título:
Coisa de gente grande
Stella Maris Rezende: Simplório
e sem nenhuma originalidade.
Rita
Taborda Duarte: Apesar de ser um tópico literário um
pouco comum, a oposição entre o saber da criança e o saber do adulto, o poema,
numa linguagem simples, porém, simultaneamente, elaborada consegue a partir de
um questionamento da própria linguagem (nomeadamente no que respeita às
metáforas mortas), dar conta não só da perplexidade infantil, como da
genuinidade como uma criança olha para o mundo, como se fosse pela primeira
vez. A métrica em redondilha maior, adequa-se ao ritmo rápido da dúvida sugerida
pelo poema e, apesar de algumas rimas serem pobres, não se tornam forçadas,
porque a o inusitado das questões e dúvidas levantadas (pela perspectiva
infantil) revelam imaginação, criatividade, introduzindo sempre notas de humor
inusitadas ao poema. Decido-me por este poema porque esta reflexão acerca da
linguagem, pensando como a criança que com ela contacta como se fosse (e por
vezes até é) a primeira vez, me é um tema especialmente caro.
Sérgio
Bernardo: Bastante dentro do exigido pela organização do
concurso para esta fase, peca somente pela pouca originalidade na utilização de
perguntas ao longo do poema. Além disso, tem um problema de ordem gramatical —
o uso do “porque” em vez do “por que” (algo, claro, facilmente reparável).
Flavio de Souza: Ótimo poema para crianças, com humor, o que é raro, e assunto que faz
parte da infância de todo mundo. Algumas frases estão meio soltas, mas não
atrapalha a leitura e remete a muita história, muita informação.
Pedro Veludo: Embora
não seja de todo original, acho bonito. Só isso. Um pouco lugar-comum.
Ana
Beatriz Manier: O melhor poema até agora, o mais gracioso e mais bem trabalhado, que
pode despertar a atenção das crianças e diverti-las com suas perguntas
curiosas. No entanto, um erro grave: a grafia do porquê, que,
numa pergunta, escreve-se separadamente: “por que...?” Esse tipo de erro não pode ocorrer em quem se
quer escritor. Textos precisam ser revisados inúmeras vezes. Se temos dúvidas, dicionários
existem para saná-las.
Paulo
Fodra: Gostei muito do poema, é de longe o melhor desta
rodada. Se adequa perfeitamente ao tema sem forçar nem soar pueril. Parabéns!
Cairo
Trindade: "Coisa de gente grande" é o melhor do
DUELO 3: faz uma crítica aos adultos, com humor inteligente, rimas ótimas, e é
muito criativo.
LIMERIQUE DE RICARDO THADEU
Viviane
Távora: O poema está perfeito do ponto de vista da forma e
dos elementos poéticos. Rimas e métrica bem construídas. Há imagens belíssimas.
Porém, o uso da palavra “que” no início do último verso quebra levemente a
fluidez do poema. Se lido por uma criança, dificultaria sua leitura. Porém,
este comentário foi feito apenas para justificar a vitória do autor oponente.
Título: Rebeca, a
rottweiler roliça
Stella Maris Rezende: Interessante,
mas precisa de mais trabalho com a linguagem.
Rita
Taborda Duarte: O poema tem muito humor (o final dá um
tom narrativo ao poema muito interessante, também), e adequa-se ao universo
infantil este contraste entre a rotweiller e o pequeno pinsher possante,
podendo decorrer do texto várias linhas interpretativas a serem explorada. Do
ponto de vista formal, estilístico, métrico e rimático, o poema está bem
conseguido, retirando efeitos sonoros das aliterações, que, aliás, se tornam
quase onomatopeias, tendo em conta os “protagonistas” do poema. O poema
presta-se a uma leitura em voz alta/dramatizada, o que o tornará ainda mais
adequado a um público infantil.
Sérgio
Bernardo: Uma história fraca, que cansa um pouco devido à
extensão e ao uso de heptassílabos (e quase heptassílabos, o que demonstra
certa inabilidade do autor) em boa parte do poema. A aliteração pretendida não
surte um bom efeito.
Flavio de Souza: Excelente poema para crianças – de todas as idades – com humor, brincadeiras, histórias. Uma outra grande qualidade é que é ótimo para ser falado em voz alta, e portanto para ser lido para crianças pequenas – já a partir do título
Pedro Veludo: Original,
história bem contada, com algum suspense a meu ver. Um belo final. Criança
adora bichos, em especial cachorros. Desmitifica o
rottweiler (raça tida como perigosa).
Ana
Beatriz Manier: Também um dos melhores poemas dentre os aqui apresentados. O tema é bom e dá margens
a imaginação. A cadência é boa também, mas até certo ponto. Está longo demais
para um poema para crianças e, em minha opinião, o autor não foi feliz na
mudança de foco para o pinscher. A partir daí, o poema se perde por conta da
forma como foi conduzido. O valente cãozinho poderia ter entrado em cena, mas
sem tirar o foco da rotweiller. O poema
volta a ser bom no final, mas sem conseguir recuperar a perda da condução da
mudança do foco.
Paulo
Fodra: Se considerássemos apenas as duas primeiras
estrofes, este seria o segundo melhor poema da rodada. Da terceira estrofe em diante
o poema se perde na narrativa e se alonga demais.
Cairo
Trindade: "Rebeca" é um poema narrativo, que
poderia ser melhor em prosa, pois conta uma historinha de amor (entre um
cachorro e uma cadela) simples demais e sem muita poesia.
Viviane Távora: O limerique deste autor é perfeito. O preenchimento da regra mais utilizada do limerique, tanto nas rimas como na construção da métrica. Há fluidez, imagens, intertextualidade e um tema voltado ao público alvo.
ESCOLHA
DE STELLA MARIS REZENDE: “REBECA, A ROTWEILLER ROLIÇA”, DE CINTHIA KRIEMLER.
ESCOLHA DE RITA TABORDA DUARTE: "COISA DE GENTE GRANDE", DE RICARDO THADEU
ESCOLHA DE RITA TABORDA DUARTE: "COISA DE GENTE GRANDE", DE RICARDO THADEU
ESCOLHA DE SÉRGIO BERNARDO: "COISA DE GENTE GRANDE", DE RICARDO THADEU
ESCOLHA DE FLAVIO DE SOUZA: “REBECA, A ROTWEILLER ROLIÇA”, DE CINTHIA KRIEMLER.
ESCOLHA DE ROSA AMANDA STRAUSZ: "COISA DE GENTE GRANDE", DE RICARDO THADEU
ESCOLHA DE PEDRO VELUDO: “REBECA, A ROTWEILLER ROLIÇA”, DE CINTHIA KRIEMLER.
ESCOLHA DE ANA BEATRIZ MANIER: "COISA DE GENTE GRANDE", DE RICARDO THADEU
ESCOLHA DE PAULO FODRA: "COISA DE GENTE GRANDE", DE RICARDO THADEU
ESCOLHA DE CAIRO TRINDADE: "COISA DE GENTE GRANDE", DE RICARDO THADEU
ESCOLHA DE VIVIANE TÁVORA: CINTHIA KRIEMLER
ESCOLHA DE FLAVIO DE SOUZA: “REBECA, A ROTWEILLER ROLIÇA”, DE CINTHIA KRIEMLER.
ESCOLHA DE ROSA AMANDA STRAUSZ: "COISA DE GENTE GRANDE", DE RICARDO THADEU
ESCOLHA DE PEDRO VELUDO: “REBECA, A ROTWEILLER ROLIÇA”, DE CINTHIA KRIEMLER.
ESCOLHA DE ANA BEATRIZ MANIER: "COISA DE GENTE GRANDE", DE RICARDO THADEU
ESCOLHA DE PAULO FODRA: "COISA DE GENTE GRANDE", DE RICARDO THADEU
ESCOLHA DE CAIRO TRINDADE: "COISA DE GENTE GRANDE", DE RICARDO THADEU
ESCOLHA DE VIVIANE TÁVORA: CINTHIA KRIEMLER
PLACAR FINAL:
CINTHIA KRIEMLER 4 X 6 RICARDO THADEU
RICARDO THADEU AVANÇA PARA A SEMIFINAL!
POETA REPESCADO:
A POETA REPESCADA FOI BIANCA VELLOSO, UMA VEZ QUE SEU DUELO FICOU EMPATADO (FOI O MAIS APERTADO DOS 3).
E ASSIM FICA A SEMIFINAL:
RICARDO THADEU AVANÇA PARA A SEMIFINAL!
POETA REPESCADO:
A POETA REPESCADA FOI BIANCA VELLOSO, UMA VEZ QUE SEU DUELO FICOU EMPATADO (FOI O MAIS APERTADO DOS 3).
E ASSIM FICA A SEMIFINAL:
Um comentário:
Sei pouco de literatura infantil, mas gostei do que li aqui. e achei interessante o fato de eu ter gostado mais da poesia do Ricardo e as crianças terem votado em peso na poesia dele, minha criança interna está bem vivinha
Parabéns aos que avançaram. Continuo aqui, junto, torcendo para que vença o melhor.
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