quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Ao acaso.
Os fatos ocorriam sem origem sabida,
com meio geralmente turbulento,
sem diagnóstico do fim.
E assim ocorriam as mutações...
Com intervalos de cachoeiras,
cheiro de mato e céu azul.
Relaxar era consequência, inevitabilidade;
e sem saber o porquê, a intuição.
Trajetória incerta, vagante,
feito vagalume no ar.
Registrar.
Na memória e na solidão
Escrever no chão.
Em vão?
Sem papéis,
possível revés...
e encontrar,
deixar correr,
dar vazão,
inflamar-se de tesão,
nas águas se perder,
nas águas se encontrar,
sem medo de se permitir,
o mistério do fluir.
Os ciclos do viver.
Noite ou dia?
Não importava, jamais.
Os fatos ocorriam sem origem
ou hora marcada.
É o que basta.
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Um comentário:
Mto bom, Andrea... Nem te conto a interpretação que tive dessa poesia, rs.
Aliás, dps te conto, rs.
Bjs...
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