segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O homem que queria ser outro - Parte 11 - Começo do fim



Já era novo dia quando Seu Vilela tomou aquela decisão. Após duas noites mal dormidas, infestadas por pesadelos escabrosos – todos eles protagonizados pela mais recente falecida do prédio, Dona Hilda – o porteiro não se agüentou mais e resolveu dizer o que sabia. Talvez não fosse nada, mas talvez... Fosse tudo.


Rodolfo, pai de Euclides, saía de casa mais cedo naquela manhã de sexta-feira para o trabalho. Devido o luto pela morte de sua mãe, não trabalhara nos últimos dois dias. Amália ainda dormia, a base de calmantes.


-Não vai tomar nem café, Seu Rodolfo? – Indagou a jovem empregada, encontrando o patrão na sala.


-Não, eu como alguma coisa na rua, não se preocupe. Estou atrasado, cheio de coisas pendentes. E aquele rapaz, ligou?


-Não senhor. Nenhuma notícia do seu...


-Ele não é mais meu filho. – Cortou, friamente.


Ajeitou a gravata e disse:


-Não deu notícias desde o enterro... Se for encontrado flutuando no meio do lixo num rio sujo desses qualquer, eu não irei me comover nem um pouco.


-Não fala uma coisa dessas, Seu Rodolfo...


-Quem é você pra dizer o que devo ou não falar? Aquele maldito cuspiu na cara do homem que o sustentou a vida inteira. Até mais.


Ao estar cruzando a portaria, Rodolfo é abordado pelo porteiro, que sai rapidamente detrás do balcão, interceptando o empresário.


-Bom dia, Seu Rodolfo... – Sem jeito.


-Bom dia. O que houve?


-Tava mesmo te esperando. Eu preciso conversar uma coisa com o senhor... É...


-Seja breve, estou atrasado.


-Ah, me desculpe, não se preocupe, eu falo outra hora então...


-Do que se trata?


-É sobre a morte da sua mãe.


Rodolfo se mostra mais interessado.


-O que tem a morte da minha mãe?...


-Não quer se sentar?


-Não. Diga.


-Está bem... Na noite que sua mãe morreu, eu estava na portaria e... Vi o seu filho, o Euclides, sair do prédio por às sete horas da noite. Lembro-me perfeitamente, pois estava começando a novela que assisto. Ele tinha um envelope debaixo do braço. Ainda brinquei com ele, perguntando se não estava indo tarde à faculdade, e ele respondeu que não ia a faculdade, mas que ia dormir fora porque tinha brigado com vocês.


-Não entendo onde quer chegar, Seu Vilela. Seja mais direto, ande.


-Sim... Bem, então, na quarta-feira, já confirmada a morte da Dona Hilda, que Deus a tenha, a vizinha de vocês, Dona Jurema, veio comentar comigo que ouviu um barulho semelhante a de uma pessoa rolando da escada. Ela foi lá, tocou três vezes a campainha e ninguém a atendeu.


-Lógico, a porta devia estar trancada, o Euclides já tinha saído.


-Aí é que está o xis da questão, Seu Rodolfo – Disse, a um sorrisinho malicioso, como quem esconde o maior segredo da humanidade – O Euclides ainda estava em casa.


Rodolfo não compreende.


-Como pode afirmar isso?


-A Dona Jurema jurou de pé junto que ouviu o barulho as vinte para as sete da noite, hora do remédio dela.


-Não, ela pode ter confundido... Ninguém pode ter tanta certeza a respeito de horários como vocês dizem ter...


-Não há engano. Se ele estava em casa, por que não ter atendido a porta? Por que não chamar socorro médico, ou a um vizinho que fosse? Há caroço nesse angu. Eu estava com medo, sabe, de contar. Mas não consigo dormir a noite por conta dessa informação. A imagem de sua mãe aparece nos meus sonhos, me obrigando a dizer tudo isso pro senhor.


Rodolfo estremeceu dos pés até o último fio de cabelo. Fechou a mão com força, depositando naquele gesto toda raiva que brotava do seu peito. Seu Vilela, já completamente constrangido, pergunta:


-Fiz certo ter dito isso pro senhor?...


-Fez, claro que fez. Esse desgraçado vai ter que explicar essa historia direitinho. Ah vai!


-Não cometa nenhuma besteira. Se ele souber que falei...


-Ele não vai saber, pelo menos por enquanto... Mas esteja preparado para depor na Justiça, se for preciso. Eu vou tirar essa história a limpo. Não conte nada a minha esposa – Disse, saindo.


-Ei, Seu Rodolfo!


Rodolfo vai até o estacionamento do prédio, bufando de raiva e apreensão. Ele dá partida no seu carro, e toma o asfalto.


-Onde vou achar esse cara...


Naquela manhã, os colunistas do jornal Boca do Povo foram todos convocados, via telefone, para uma reunião de pauta de última hora. Euclides e Ariano, que estavam “em falta” com os serviços do jornal, precisavam comparecer.


Euclides chegou às nove e meia na redação – meia hora antes do previsto. Estava bem arrumado, vestindo uma camisa vermelha da cor do sangue que derramara na noite anterior. Tinha em si uma aura de contentamento e naturalidade incrivelmente visível e genuína. Cumprimentava os amigos com sorrisos e apertos de mão. Lia não compareceria pois estava assaz debilitada. Porém Julia lá estava, recepcionando os jornalistas em uma sala separada para tal reunião, comandada pelo editor Haroldo.


Euclides preferiu esperar do lado de fora da sala. A sala, que tinha a parede que dava para a central da redação composta de vidro transparente, permitia que as pessoas do lado de fora enxergassem todos os movimentos do seu interior; no entanto, não se podia ouvir o que lá era dito. Através do vidro, Julia e Euclides trocaram um olhar fulminante. Aquele ódio surdo que um sentia pelo outro era sempre exposto no olhar.


Euclides tomava um café quando Ariano chegou. Ariano retraiu-se ao ver “o amigo”. Não sabia como agir, não tinha planejado nada para esta situação.


-Tudo bem, Ariano? – Pergunta Euclides, notando a palidez de Ariano.


Euclides se dirige a ele.


-Eu, eu... Eu to bem sim. E você? Como passou a noite depois daquela confusão toda de ontem?


-Passei uma noite instável. Fiquei preocupado com a Lia, apesar dela ter me acusado do roubo do celular.


-Ela não te acusou.


-Indiretamente, sim.


-Onde dormiu? Voltou pra casa dos seus pais?


-Não. Passei a noite na casa de um tio, que por sinal viajou. Mas ele é muito gente boa, cedeu a casa pra mim. Sabe da minha situação lá em casa, e que passo um verdadeiro perrenhe.


-Estava pensando... Não acha que sair de casa justo agora, com a morte da sua avó, não foi um erro?


-Diz isso porque não está na minha pele.


-De fato, eu não queria estar...


-Por que? O que está insinuando, Ariano?


-Nada, ora! – Sorri Ariano, já mais calmo, dominando a situação.


Euclides “fareja” a ironia do amigo.


-O seu pai é advogado da Lia agora. Ela terá mais ligação com você... Com certeza eles estão manchando a minha imagem, estão me desmoralizando na sua presença. Eles sabem que temos uma forte amizade, e estão tentando abalar isso. Não é isso, meu irmão?


-Eu não sou seu irmão.


Essas palavras dilaceraram o coração de Euclides.


-Como?...


-Sim, Euclides. Infelizmente, você está no caminho deles...


-Eu já esperava por isso... Essa frieza vinda de você... Eles devem ter feito uma verdadeira lavagem cerebral em você, Ariano.


-Euclides, se coloca no meu lugar: em quem devo confiar? Estou entre a cruz e a espada. Entre a mulher que amo e o meu... O meu melhor amigo.


-O que eles disseram a meu respeito? Eu tenho o direito de saber.


-Não posso contar. Meu pai é advogado, seria anti-ético.


-Você é meu melhor amigo, terá coragem de me apunhalar pelas costas?


-Eu não estou te traindo! Se realmente é inocente, não tem a que temer.


-Claro tenho... E se até eu conseguir provar minha inocência, nós dois deixarmos de ser amigos, hein? Eu temo por isso, Ariano. Por tudo que há de mais sagrado, acredite em mim. Tudo que a Lia diz a meu respeito é mentira. Ela está tentando transferir a culpa dela para cima de mim, que fatalmente estive com ela, naquela maldita sala!


-O que foi fazer na sala dela, Euclides?


-Fui telefonar pros meus pais, perguntar sobre minha avó. Estava muito abalado, eu... Nossa, isso é muito triste... Já não basta todo sofrimento que venho passando...


Euclides esboça algumas lagrimas. Ariano se sensibiliza lentamente... Entretanto, o ciúme dentro de si fala mais alto.


-Mas há tantos telefones na redação, inclusive na nossa sala. Por que justo o dela?


-Ela me convidou a ir até lá. Falsa... Já devia ter em mente todo o plano para me incriminar. Se aproveitou do meu desespero naquele momento...


-Não fale assim dela.


Os dois se olham seriamente.


-Prefere a Lia a mim? – Indaga, incrédulo.


Ariano inclina a cabeça, confuso.


-Hein, me diz, olhando nos meus olhos, Ariano – Diz, agarrando os braços de Ariano.


-Solta os meus braços, agora. – Ordena, olhando no olhar epilético de Euclides.


Euclides se contém, percebe que já estava indo além dos limites, e recolhe seus braços.


-Desculpa... É que... Eu não me conformo por você ter caído na armadilha dela. Não me conformo, Ariano. Pois bem... Não me precisa me responder nada. Prefira a Lia a seu melhor amigo. Acredite na mulher que nunca quis nada com você, e provavelmente nunca vai querer, e despreze o cara que se tornou seu amigo do peito, o cara capaz de ceder a vida por você. – Desabafou, agora inundado pelas lágrimas – Acredite no que quiser... Ariano.


Euclides vira a costas para Ariano e caminha até o banheiro. Ariano leva as mãos ao rosto, completamente atordoado. Respira fundo. Em quem devia confiar? Euclides também fora convincente. Seria ele um psicopata, como dissera seu pai? Seria ele, de fato, um bom homem, um irmão? Lia seria realmente esse poço de delicadeza que aparentava ser? Seriam todas aquelas evidencias contra Euclides verdadeiras? Lia não poderia ter forjado tudo isso? Afinal, de que lado deveria ficar?


A reunião se inicia. Ariano e Euclides, cada um de um lado da mesa, um defronte o outro. Compondo a mesa também estão outros quatro jornalistas, além de Julia e Haroldo.


-Convoquei a todos vocês porque preciso definir algumas metas para o nosso jornal. E a principal delas gira em torno do novato colunista Euclides dos Santos. – Anuncia Haroldo.


Euclides se remexe em seu assento.


-Em que posso ajudar, senhor?


-Pensei bem a seu respeito... E voltei atrás quanto àquela idéia de colocá-lo no mesmo dia que seu companheiro Ariano Bezerra. Não quero misturar as coisas. Não obstante sua eximia capacidade como escritor de crônicas literárias, prefiro mantê-lo em seu posto, o de cronista esportivo.


-Mas... Espera, já estava tudo acertado! – Rebate ele.


-Como não oficializamos nada, não havia nada acertado.


-O que ou quem lhe fez mudar de idéia assim, repentinamente?


-Não acha que está sendo muito petulante, rapaz? Deseja manter seu emprego neste jornal? Pois então exijo respeito às minhas decisões! – Esbraveja.


-E eu exijo uma explicação! Fui enganado, ora! Iludido com uma proposta que o senhor dava como certa. Isso é correto da sua parte? – Continua, sem temer o editor.


-Quer explicações, Euclides? A sua mentira foi um dos fatores que me levaram a essa decisão. Não houve confusão alguma no setor esportivo. Você inventou, pra justificar sua insatisfação. Odeio mentiras.


-Me perdoe por isso. Mas... Aposto que há alguém por trás dessa mudança. Alguém que quer me ver mal... – Diz ele, capciosamente, olhando fixo para Julia.


-Ninguém quer o seu mal aqui dentro, Euclides. Você mesmo está atraindo o mal para você. Seja mais humilde, é um conselho que lhe dou. Caso não aceite o seu cargo... Não posso fazer nada, a não ser solicitar sua demissão.


-Não quero que solicitem a minha demissão. – Diz, erguendo-se perante a todos – Eu acabo de me demitir. Estou saindo deste jornal. Jornal sem credibilidade, bagunçado. Onde o editor se perde nas suas decisões, ilude seus jornalistas com convicções falsas. Não é neste antro que desejo crescer profissionalmente. Quero me desculpar com meu amigo Ariano, que foi o mediador da minha contratação. Ele acreditou no meu potencial e me trouxe até vocês, que não souberam aproveitá-lo. Ariano, me desculpe.


Todos, perplexos, se voltaram para Ariano – o mais perplexo de todos.


A porta da sala se abre, abruptamente. Todos agora dirigem seus olhares para a entrada.


-Eis o desgraçado que pus no mundo. – Diz Rodolfo, a um riso amarelo.


-Ei senhor, volte! – Ordenou uma moça, segurando o braço do pai alucinado. – Eu avisei que não podia invadir assim!


-Quem é você? – Pergunta Haroldo, levemente assustado.


-Eu sou o pai desse cara que está de pé, na frente de vocês. Aliás, eu fui seu pai... No enterro de minha mãe, ele cuspiu em meu rosto. No rosto do próprio pai. É este o exemplo que se espera de um filho? Um filho inútil jamais será um bom profissional. Jamais será alguém na vida. Contrataram o cara errado.


-De o fora daqui, pai! – Vociferou Euclides, furioso.


-Quem é você pra me expulsar de algum lugar? – Disse Rodolfo, se aproximando de Euclides.


-Não tem seguranças nessa redação? Tirem esse louco daqui, ele não sabe o que diz! – Clama Euclides, virando-se para Haroldo.


-Vamos manter a calma! – Pede o editor, se levantando.


Rodolfo agarra no colarinho da camisa de Euclides.


-Canalha... O que você fez com a minha mãe?!!! – Gritou, sacolejando o filho.


Euclides o empurra. Rodolfo reage, acertando um soco de esquerda no olho de Euclides. E não cessa. Ele golpeia o filho novamente, com um novo murro. Euclides, tonto, cambaleia para trás, e perde o equilíbrio. Ainda tenta se apoiar no respaldo da cadeira, mas cai. Rodolfo sobe sobre Euclides, imobilizando-o.


Julia faz sinal para que Haroldo não fizesse absolutamente nada. Os demais permaneceram intactos, observando a briga. Ninguém ousou interferir, nem mesmo Ariano. Jornalistas que ouviam a balburdia vinham correndo presenciar a luta.


Rodolfo aperta o pescoço do filho.


-Vai, me conta a verdade, seu moleque! Me conta, o que você fez com a minha mãe?!!


-Me solta, pai, por favor... Eu não fiz nada... – Diz, com esforço.


Rodolfo aperta mais o pescoço de Euclides, agora com as duas mãos.


-Você matou a minha mãe, seu canalha!


E lhe dá mais um soco.


-Seu verme! Seu irmão era uma pessoa íntegra, ele sim devia estar vivo hoje, no seu lugar!


Mais um soco. Euclides já perdia os sentidos. O sangue já escorria no canto direito da boca.


-Eu só não vou acabar com sua raça agora porque quero sua confissão. Quero você pagando por todo mal que causou a nossa família. Seu filho da puta!


Agora, o soco derradeiro. Euclides apaga.


Rodolfo se levanta, com o suor escorrendo às bicas pelas faces. Arquejante, ele espera o filho voltar a si para lhe pronunciar as últimas palavras:


-Ainda não acabou.


Ele dá uma cusparada no rosto de Euclides. A saliva se mistura ao sangue naquele rosto pálido, roxo, quebrado.


-Esse foi pra pagar o cuspe que você me deu. Não te considero mais nada na minha vida. E saiba que agora mesmo irei até a delegacia abrir um inquérito contra você, pra apurar com detalhes tudo sobre a morte da minha mãe. Saiba que tenho testemunhas do que aconteceu. Este foi só o começo do teu sofrimento, Euclides.


Exaurido de tanto surrar o filho, Rodolfo deixa a sala, meio zonzo, com as mãos machucadas. Deixa a sala sem dar nenhuma satisfação. Tudo o que queria era dar a surra no filho. A surra que nunca dera e que, cá pra nós, veio em boa hora...


Ariano é o primeiro a se aproximar do corpo mórbido de Euclides no chão. Euclides, com o olho esquerdo inchado, sangue escorrendo do nariz e da boca, a vista embaçada – lhe estende a mão. Apenas lhe estende a mão trêmula.


Ariano o observa naquela posição por mais alguns segundos, hesitante. Euclides permanece com o braço estendido, e o olhar, antes epilético, agora está mortificado, clemente.


Por fim, Ariano segura em sua mão e o puxa. Euclides se levanta com o auxílio de Ariano. A redação estava silenciosa. Ninguém ousava dizer meia palavra sequer. Todos somente assistiam a tudo.


-Obr... Obrigado, Ariano. – Agradece Euclides, engasgando-se com o sangue que espirrava da língua.


-Chamem uma ambulância. – Pede Ariano, calmamente, segurando Euclides.


Euclides olha de esguelha para Julia, que lhe dirige um sorriso discreto.


Não demora muito para a ambulância chegar. Ariano e mais dois rapazes ajudam a carregar Euclides até a maca. Os enfermeiros o carregam.


Ariano ameaça ir junto. Julia segura em seu braço, em meio ao alvoroço, e diz:


-Não faça isso.


Ele se detém, um pouco contrariado. A ambulância parte. O coração de Ariano se parte.


-Este é o começo do fim. – Anuncia Julia a Ariano, retirando-se em seguida.



CONTINUA NA PRÓXIMA SEMANA...


3 comentários:

Ivelise Zanim disse...

Para tudo nessa vida tem começo/meio e fim.....e Euclides ja está na terceira e ultima parte......Nada passa impune...cedo ou tarde a verdade vem a tona......E por mais convincente q o acusado seja....CONTRA OS FATOS NÃO HA ARGUMENTO//Então Sr Euclides...agora só nos resta ver o desfexo desta estória.....

Andréa Amaral disse...

Uau! Que surra bem dada no canalha, salafrário, falso, invejoso, asqueroso, pedante e chato Euclides!!! Adorei. demorou , mas chegou. Pena que não foi o próprio Ariano a dar-lhe estes safanões. Aliás, na vida real, os Euclides da vida nunca apanham. Continuam sendo os mesmos pentelhos encravados, sem noção alguma do quanto são "aturados", enquanto se "acham" donos do pedaço.
Vamos ver se depois dessa, ele ainda consegue escrever uma poesia, pelo menos. (ups!). Só não chamem os amigos do Ariano para julgá-las no festival, senão ele é bem capaz de achar que haverá marmota,já que pensa que todos têm o mesmo caráter defeituoso e mesquinho que ele tem. Manda ver, Lohan!

Lohan Lage Pignone disse...

O desfecho está mto próximo!!
Andrea, vc é demais mesmo, vc escreve o que o povo quer ler, e fala o que queremos ouvir e ngm ousa falar. Essa é a verdade! Ariano ainda terá sua oportunidade... A coisa soh ta esquentando... E vou mandar ver sim!!!! Bjs!!