Primeiramente quero pedir licença aos autores de segunda feira por estar invadindo este espaço, será só dessa vez, prometo; depois quero me desculpar por minha ausência no blog. Quero que saibam que não deixo de acompanhar e comento quando posso. Estou ainda sem a conexão com a internet na casa nova e isso está demorando mais do que eu previa. Entro em uma Lan house quando posso e quando me sobram alguns trocados (aqui costuma ser meio caro), mas jamais me desligo deste espaço aqui, onde encontro pessoas tão queridas e talentosas.
Não tenho tempo pra ouvir minha Blip.fm; minhas caixas de emails estão socadas de mensagens não lidas; a Caixa de Pandora está lacrada e com uma etiqueta de "Cuidado! frágil" colada em cima, apenas para me lembrar que ali estão os mais delicados sentimentos que já pude colecionar; Não tenho sido uma boa sócia dos Autores S/A, mal tenho aparecido na 'empresa'; Não tenho tido tempo para materializar todas as ideias que me chegam a mente, não tenho atualizado minhas insanidades, tampouco as tenho postado nos blogs que tanto amo; Não tenho tido tempo nem para o Twitter em seus míseros 140 caracteres; Tenho lido seletivamente alguns dos blogs que adoro, mas quanto a comentar algo, aí já são outros quinhentos que o tempo não me permite; não tenho assistido aos super lançamentos dos cinemas; não sei nada sobre a novela das oito (ok, eu nunca soube); não sei qual é o point da balada (quanto à isso, dane-se também).
Estou numa fase de mudanças em diferentes níveis, cidade nova, casa nova, trabalho novo, amigos novos, mudança interior e uma certeza ainda mais latente: eu amo escrever. Deixei muitas coisas para trás, algumas pessoas, velhos hábitos, uma vida da qual já estava cansada e algumas decepções. Trouxe comigo a vontade de vencer, a disposição para mudar o que mais for necessário e como amiga inseparável, ela, a vontade de escrever. Sinto falta de pouquíssimas coisas que lá deixei e de alguns amigos que lá conheci. Trago sempre comigo caneta e papel, meu kit de sobrevivência neste mundo cada dia mais louco. Me sinto sozinha ainda, mas escrever ameniza a solidão (ou acentua?)...
Pois bem, o fato é que os textos continuam passando diante de meus olhos feito uma projeção de slides. As ideias vêm e vão a todo momento, mas são datilografadas apenas no plano mental. Atualmente ando escrevendo com uma caneta sem tinta, e grifando meus trechos favoritos com marcadores etéreos. Enquanto folheio páginas sensoriais e viro páginas importantes de minha própria vida, me deparo com as tantas páginas em branco, esperando por algo novo que as preencha dignamente. E é exatamente isso que tem ocupado meu tempo: tomar nota de todas as novidades que estão acerca de mim, conduzir minha própria história, conhecer os inúmeros personagens que se apresentam diariamente, imaginar seus possíveis desfechos, entender o enredo do qual passei a fazer parte, editar os capítulos que se tornarem repetitivos e pelo menos neste caso, não me preocupar com o final.
Estou numa fase de mudanças em diferentes níveis, cidade nova, casa nova, trabalho novo, amigos novos, mudança interior e uma certeza ainda mais latente: eu amo escrever. Deixei muitas coisas para trás, algumas pessoas, velhos hábitos, uma vida da qual já estava cansada e algumas decepções. Trouxe comigo a vontade de vencer, a disposição para mudar o que mais for necessário e como amiga inseparável, ela, a vontade de escrever. Sinto falta de pouquíssimas coisas que lá deixei e de alguns amigos que lá conheci. Trago sempre comigo caneta e papel, meu kit de sobrevivência neste mundo cada dia mais louco. Me sinto sozinha ainda, mas escrever ameniza a solidão (ou acentua?)...
Pois bem, o fato é que os textos continuam passando diante de meus olhos feito uma projeção de slides. As ideias vêm e vão a todo momento, mas são datilografadas apenas no plano mental. Atualmente ando escrevendo com uma caneta sem tinta, e grifando meus trechos favoritos com marcadores etéreos. Enquanto folheio páginas sensoriais e viro páginas importantes de minha própria vida, me deparo com as tantas páginas em branco, esperando por algo novo que as preencha dignamente. E é exatamente isso que tem ocupado meu tempo: tomar nota de todas as novidades que estão acerca de mim, conduzir minha própria história, conhecer os inúmeros personagens que se apresentam diariamente, imaginar seus possíveis desfechos, entender o enredo do qual passei a fazer parte, editar os capítulos que se tornarem repetitivos e pelo menos neste caso, não me preocupar com o final.
O início de tantas coisas pode ser algo desafiador, mas poder acordar e respirar novos ares, caminhar sob a luz do sol e ter os pés banhados pelo mar, me dá uma certeza revigorante de que embora eu não saiba exatamente onde estou, de modo algum eu estou perdida.
Obrigada a todos pela paciência, beijo no coração de cada um, volto muito em breve...
4 comentários:
Ai...até que enfim "ouvi" sua voz. Estou com saudades. Seu talento é um dos recheios do pastel, que se falta, deixa a casa sem clientes, pois outro sabor, com certeza não satisfaz.
Congratulations on your new era, baby! Kisses and good luck!
Toda! (Licença, rs). Imagina, nem postei hj... Melhor assim, para seu texto ganhar mais destaque neste dia.
Até que enfim ''ouvi'' sua voz tbm, Camila... Nossa, qndo eu comecei a ler seu texto - acho que a saudade é tão grande - que eu parecia te ver, na minha frente, e ouvir vc falando comigo.
Seu texto tornou a semana revigorante. Volta logo, Camilíssima!
Bjão, I miss you a lot.
Amigos queridos, vocês são especiais pra mim, sinto muitas saudades dos nossos papos e estou louca pra revê-los... Fiquem tranquilos, pois estou bem e em breve trarei palavras novas pra esse cantinho tão querido. Obrigada pelo carinho e por cuidarem do nosso jardim de palavras e sonhos.
Camilíssima que tão pouco conheço, muito prazer!
Pelo seu texto senti vontade de dizer volte logo!
Vá sim, cuida bem das suas páginas, que suas palavras serão ainda mais lindas, mas saiba que também te espero aqui!
Um abraço,
Cláudia
Postar um comentário